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Índios refugiados da Venezuela terão interação cultural em aldeias de RR
03/03/2017
Autor: Emmily Melo
Fonte: G1- http://g1.globo.com
Ao menos 50 indígenas venezuelanos abrigados no Centro de Referência ao Imigrante, em Boa Vista, serão levados neste sábado (4) à comunidade indígena do Canauanim, região Norte do estado, para uma interação cultural com os índios Wapichana. O governo do estado estuda possibilidades para permanência dos Warao em Roraima.
De acordo com o coordenador do Gabinete Integrado de Gestão Migratória, o coronel do Corpo de Bombeiros Doriedson Ribeiro, a visita sociocultural entre os indígenas estudará a possibilidade dos indígenas da etnia Warao permanecerem no Brasil morando nas comunidades do estado.
Ainda segundo Doriedson, as atividades do Gabinete Integrado devem se encerrar em abril e, por isso, a busca por soluções para que os índios e não-índios venezuelanos acolhidos no Centro de Referência permaneçam legalmente em Roraima.
O Gabinete Integrado estima que 170 refugiados estão abrigados atualmente no Centro, sendo 150 destes índios warao. Para o coordenador, a interação cultural é uma forma de dar um 'encaminhamento aos indígenas'.
"Não podemos ficar com os indígenas sob a tutela do estado para sempre. Nós temos que dar um encaminhamento para eles. Enquanto esse encaminhamento não aparece pelo governo federal, estamos buscando alternativas", afirmou Doriedson.
A ideia de permanência em Roraima morando nas comunidades indígenas do estado veio dos próprios Warao, segundo informou o diretor do Departamento de Políticas Indígenas, Alfredo Silva Wapichana, da Secretaria Estadual do Índio. "Os warao se organizaram em associação e manifestaram o desejo de permanecerem no estado", contou.
O diretor destaca que a atividade de interação deste fim de semana será a primeira etapa da proposta. Segundo o diretor, outras visitas em comunidades indígenas do estado estão agendadas para os dias 18 e 19 deste mês.
"Como são povos desconhecidos em termos culturais, essa forma de interação cultural é uma forma de um conhecer o outro. Vão fazer trocas de conhecimento na área de artesanato, dança e culinária. Um grupo vai ensinar ao outro a sua própria cultura. É uma etapa aproximação", explicou Alfredo.
Alfredo afirma que a permanência dos índios venezuelanos no estado foi uma determinação da Fundação Nacional do Índio (Funai). "Já existe crianças Warao que nasceram em solo brasileiro", disse o diretor.
O Centro de Referência ao Imigrante funciona no bairro Pintolândia, zona Oeste da capital, desde o dia 27 de dezembro passado. O espaço, que é mantido pelo Governo do Estado de Roraima, foi criado no dia 30 de novembro, mas inicialmente não abrigava os imigrantes e funcionava em outro ponto da cidade.
Uma decisão da 1ª Vara da Infância de Juventude obrigou o Governo e a Prefeitura de Boa Vista a fornecer moradia e alimentação ao imigrantes. Os mais de 170 refugiados abrigados no Centro de Referência vivem em uma quadra poliesportiva.
http://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2017/03/indios-refugiados-da-venezuela-terao-interacao-cultural-em-aldeias-de-rr.html
De acordo com o coordenador do Gabinete Integrado de Gestão Migratória, o coronel do Corpo de Bombeiros Doriedson Ribeiro, a visita sociocultural entre os indígenas estudará a possibilidade dos indígenas da etnia Warao permanecerem no Brasil morando nas comunidades do estado.
Ainda segundo Doriedson, as atividades do Gabinete Integrado devem se encerrar em abril e, por isso, a busca por soluções para que os índios e não-índios venezuelanos acolhidos no Centro de Referência permaneçam legalmente em Roraima.
O Gabinete Integrado estima que 170 refugiados estão abrigados atualmente no Centro, sendo 150 destes índios warao. Para o coordenador, a interação cultural é uma forma de dar um 'encaminhamento aos indígenas'.
"Não podemos ficar com os indígenas sob a tutela do estado para sempre. Nós temos que dar um encaminhamento para eles. Enquanto esse encaminhamento não aparece pelo governo federal, estamos buscando alternativas", afirmou Doriedson.
A ideia de permanência em Roraima morando nas comunidades indígenas do estado veio dos próprios Warao, segundo informou o diretor do Departamento de Políticas Indígenas, Alfredo Silva Wapichana, da Secretaria Estadual do Índio. "Os warao se organizaram em associação e manifestaram o desejo de permanecerem no estado", contou.
O diretor destaca que a atividade de interação deste fim de semana será a primeira etapa da proposta. Segundo o diretor, outras visitas em comunidades indígenas do estado estão agendadas para os dias 18 e 19 deste mês.
"Como são povos desconhecidos em termos culturais, essa forma de interação cultural é uma forma de um conhecer o outro. Vão fazer trocas de conhecimento na área de artesanato, dança e culinária. Um grupo vai ensinar ao outro a sua própria cultura. É uma etapa aproximação", explicou Alfredo.
Alfredo afirma que a permanência dos índios venezuelanos no estado foi uma determinação da Fundação Nacional do Índio (Funai). "Já existe crianças Warao que nasceram em solo brasileiro", disse o diretor.
O Centro de Referência ao Imigrante funciona no bairro Pintolândia, zona Oeste da capital, desde o dia 27 de dezembro passado. O espaço, que é mantido pelo Governo do Estado de Roraima, foi criado no dia 30 de novembro, mas inicialmente não abrigava os imigrantes e funcionava em outro ponto da cidade.
Uma decisão da 1ª Vara da Infância de Juventude obrigou o Governo e a Prefeitura de Boa Vista a fornecer moradia e alimentação ao imigrantes. Os mais de 170 refugiados abrigados no Centro de Referência vivem em uma quadra poliesportiva.
http://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2017/03/indios-refugiados-da-venezuela-terao-interacao-cultural-em-aldeias-de-rr.html
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