De Pueblos Indígenas en Brasil
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Uma equipe do Cimi está a caminho de Tocantinópolis para conhecer melhor a situação.
19/01/2006
Fonte: Cimi-Brasília-DF
A Funasa afirma, em nota, que enviou a Tocantins uma equipe 16 pessoas para encontrar causas do "possível surto". A equipe é formada com profissionais de saúde, um dentista, um técnico de educação em saúde, um engenheiro ambiental e outro sanitário, além do apoio de um técnico da Coordenação de Vigilância Epidemiológica das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS). O órgão deve realizar análises da água na região.
"Na aldeia São José, a força tarefa da Funasa identificou outras 30 crianças que estão sob observação médica por apresentarem sintomas semelhantes, embora, segundo as equipes médicas, ainda não se configure nenhum quadro de desidratação ou que necessite de remoção", afirmou a Funasa em nota divulgada hoje, 19.
Convênios
Após ocuparem a sede da Funasa em Palmas, Tocantins, na semana passada, para cobrar o pagamento de parcelas atrasadas dos convênios firmados entre Funasa e as três organizações que fazem o atendimento à saúde indígena no Tocantins, um grupo de indígenas dos povos Apinajé, Xerente, Krahô, Javaé, Karajá e Krahô-Kanela, veio a Brasília negociar a liberação das verbas. Os pagamentos foram anunciados em reunião realizada ontem, 18, entre representantes da Funasa e lideranças das organizações conveniadas.
A Funasa previa para hoje, 19, a liberação do pagamento de R$ 530 mil para a Sociedade de Apoio às Ações de Saúde, Ensino e Pesquisa do Estado do Tocantins (Sasep), e de R$ 230 mil para Associação Indígena do Povo Xerente. Para o Conselho das Organizações Indígenas do Povo Javaé (Conjaba), outra conveniada da Fundação, o pagamento de R$ 141, 4 mil está planejado para a próxima segunda-feira, 23.
De acordo com os indígenas, o atraso prejudicou compra de alimentação para suprir as casas do índio do Estado, a compra de medicamentos que não fazem parte da lista básica de remédios, o transporte de doentes e o pagamento de funcionários como motoristas e encarregados de serviços gerais. Todos os povos do Tocantins foral afetados. O cacique Marcos, Karajá Xambioá, informou que a Funasa alegava que o atraso era devido a problemas na prestação de contas, mas questionava o motivo: "As conveniadas dizem que não é. A Cojava prestou contas em agosto, depois disso repassaram uma parcela de 75 mil reais, e não foi solicitado que se refizesse a prestação de contas", afirmou Marcos.
Segundo a Funasa, o Departamento de Saúde Indígena começa, dia 24 de janeiro, por Mato Grosso, a realizar reuniões trimestrais com cada estado, envolvendo as coordenações regionais (Cores), Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis) e instituições conveniadas. O objetivo é acompanhar o planejamento, a execução orçamentária e avaliar as ações desenvolvidas pelas organizações conveniadas.
"Na aldeia São José, a força tarefa da Funasa identificou outras 30 crianças que estão sob observação médica por apresentarem sintomas semelhantes, embora, segundo as equipes médicas, ainda não se configure nenhum quadro de desidratação ou que necessite de remoção", afirmou a Funasa em nota divulgada hoje, 19.
Convênios
Após ocuparem a sede da Funasa em Palmas, Tocantins, na semana passada, para cobrar o pagamento de parcelas atrasadas dos convênios firmados entre Funasa e as três organizações que fazem o atendimento à saúde indígena no Tocantins, um grupo de indígenas dos povos Apinajé, Xerente, Krahô, Javaé, Karajá e Krahô-Kanela, veio a Brasília negociar a liberação das verbas. Os pagamentos foram anunciados em reunião realizada ontem, 18, entre representantes da Funasa e lideranças das organizações conveniadas.
A Funasa previa para hoje, 19, a liberação do pagamento de R$ 530 mil para a Sociedade de Apoio às Ações de Saúde, Ensino e Pesquisa do Estado do Tocantins (Sasep), e de R$ 230 mil para Associação Indígena do Povo Xerente. Para o Conselho das Organizações Indígenas do Povo Javaé (Conjaba), outra conveniada da Fundação, o pagamento de R$ 141, 4 mil está planejado para a próxima segunda-feira, 23.
De acordo com os indígenas, o atraso prejudicou compra de alimentação para suprir as casas do índio do Estado, a compra de medicamentos que não fazem parte da lista básica de remédios, o transporte de doentes e o pagamento de funcionários como motoristas e encarregados de serviços gerais. Todos os povos do Tocantins foral afetados. O cacique Marcos, Karajá Xambioá, informou que a Funasa alegava que o atraso era devido a problemas na prestação de contas, mas questionava o motivo: "As conveniadas dizem que não é. A Cojava prestou contas em agosto, depois disso repassaram uma parcela de 75 mil reais, e não foi solicitado que se refizesse a prestação de contas", afirmou Marcos.
Segundo a Funasa, o Departamento de Saúde Indígena começa, dia 24 de janeiro, por Mato Grosso, a realizar reuniões trimestrais com cada estado, envolvendo as coordenações regionais (Cores), Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis) e instituições conveniadas. O objetivo é acompanhar o planejamento, a execução orçamentária e avaliar as ações desenvolvidas pelas organizações conveniadas.
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