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Saúde indígena: crianças morrem na reserva Apinajé (TO)
22/02/2006
Fonte: Adital-Fortaleza-CE
A reserva indígena Apinajé, no Tocantins, continua perdendo suas crianças por falta de atendimento médico. No ano passado, nove crianças morreram com os mesmos sintomas. Este ano, só nos dois primeiros meses, oito crianças morreram. Segundo informações da Comissão Pastoral da Terra (CPT), todas elas apresentavam gripe, febre, vômito, diarréia, tosse, pneumonia e um sério quadro de desnutrição.
A Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) se defende dizendo ser impossível contratar um médico que trabalhe, exclusivamente, para as aldeias. Entretanto, a aldeia São José, uma das maiores da reserva com 700 índios, que fica há apenas 18 quilômetros de um centro urbano, não recebe a visita de um médico há quase sete meses. Dentre todos os casos, os mais graves são das crianças de Tocantinópolis. No fim de semana do dia 11 de fevereiro, 11 crianças estavam internadas com infecção respiratória no Hospital Municipal e outras quatro no Hospital Regional de Araguaína.
Esta doença que está matando os indígenas ainda não identificada. Desde novembro, já foram quase 20 mortes. Os índios temem a repetição de uma história antiga. Em 14 aldeias Apinajés vivem 1.500 índios. Das oito crianças da tribo que morreram este ano, seis eram da aldeia São José. Na reserva não tem água tratada, nem saneamento básico. Os índios reclamam que o governo federal mandou dinheiro para construir 80 banheiros, que nunca foram feitos. A comunidade culpa a Funasa pelos problemas.
As lideranças apinajé e o CIMI (Conselho Indigenista Missionário) apontam a ausência de remédios e a falta de atendimento médico como causas da morte das crianças. Dados do Sistema Integrado de Informações Financeiras (Siafi) indicam que a execução orçamentária de programas voltados à saúde indígena foi baixa em 2005. Para a Estruturação de Unidades de Saúde para Atendimento à População Indígena, estavam previstos R$ 8,6 milhões. Desse total, 10% voltaram aos cofres da União. E, do restante, o Ministério da Saúde gastou 42,7%.
Segundo a imprensa, a causa das mortes nas aldeias de Tocantins pode estar na água. Em nota, a Funasa se manifestou afirmando que, em 19 de janeiro, solicitou a análise da água consumida na aldeia São José. Os testes feitos pelo Laboratório Central de Referência de Saúde Pública de Tocantins (Lacen) detectaram em algumas amostras a presença de coliformes superior ao indicado para consumo humano
A Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) se defende dizendo ser impossível contratar um médico que trabalhe, exclusivamente, para as aldeias. Entretanto, a aldeia São José, uma das maiores da reserva com 700 índios, que fica há apenas 18 quilômetros de um centro urbano, não recebe a visita de um médico há quase sete meses. Dentre todos os casos, os mais graves são das crianças de Tocantinópolis. No fim de semana do dia 11 de fevereiro, 11 crianças estavam internadas com infecção respiratória no Hospital Municipal e outras quatro no Hospital Regional de Araguaína.
Esta doença que está matando os indígenas ainda não identificada. Desde novembro, já foram quase 20 mortes. Os índios temem a repetição de uma história antiga. Em 14 aldeias Apinajés vivem 1.500 índios. Das oito crianças da tribo que morreram este ano, seis eram da aldeia São José. Na reserva não tem água tratada, nem saneamento básico. Os índios reclamam que o governo federal mandou dinheiro para construir 80 banheiros, que nunca foram feitos. A comunidade culpa a Funasa pelos problemas.
As lideranças apinajé e o CIMI (Conselho Indigenista Missionário) apontam a ausência de remédios e a falta de atendimento médico como causas da morte das crianças. Dados do Sistema Integrado de Informações Financeiras (Siafi) indicam que a execução orçamentária de programas voltados à saúde indígena foi baixa em 2005. Para a Estruturação de Unidades de Saúde para Atendimento à População Indígena, estavam previstos R$ 8,6 milhões. Desse total, 10% voltaram aos cofres da União. E, do restante, o Ministério da Saúde gastou 42,7%.
Segundo a imprensa, a causa das mortes nas aldeias de Tocantins pode estar na água. Em nota, a Funasa se manifestou afirmando que, em 19 de janeiro, solicitou a análise da água consumida na aldeia São José. Os testes feitos pelo Laboratório Central de Referência de Saúde Pública de Tocantins (Lacen) detectaram em algumas amostras a presença de coliformes superior ao indicado para consumo humano
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