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Índios guajajaras desobstruem MA que liga Arame a Grajaú
12/02/2006
Fonte: Jornal Pequeno-São Luiz Maranhão
Os índios guajajaras que haviam interditado a rodovia estadual MA-006 que interliga Grajaú e Arame, municípios que ficam distante cerca de 500 km de São Luís, desocuparam a estrada ontem. Os índios haviam feito uma vala no asfalto para impedir a movimentação de veículos, próximo à aldeia Estirão.
Delegados da Polícia Federal e técnicos da Funai convenceram os indígenas a liberar a rodovia depois que comerciantes de Grajaú e Arame, que ficaram isoladas do resto do estado por conta da ocupação, deram um ultimato aos índios de que se a rodovia não fosse liberada, eles impediram qualquer guajajara de entrar nas duas cidades.
Segundo os policiais da Delegacia de Polícia de Grajaú, com o ultimato, as lideranças resolveram esperar o resultado das negociações entre técnicos da Fundação Nacional do Índio (Funai) e Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Essas negociações acontecem em Alto Alegre do Pindaré, onde um outro grupo de guajajaras interditou a Estrada de Ferro Carajás (EFC) por 48 horas. De acordo com fontes, duas funcionárias da Funasa são mantidas como reféns.
Reivindicações
Os dois grupos de índios tinham a mesma pauta de reivindicação: eles querem a revisão do modelo de assistência de saúde às comunidades que ficam dentro das 17 reservas localizadas no Maranhão, um inventário das terras indígenas, a sua demarcação, e a fiscalização das áreas por grupos de índios.
Em Alto Alegre do Pindaré, as negociações prosseguem em um clima tenso. Os guajajaras afirmam que se não houver um acordo até o domingo, voltarão a ocupar a ferrovia, que pertence à Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). "O que demos foi um voto de confiança. O movimento ainda não acabou. Sem acordo voltaremos a ocupar a ferrovia", afirmou o cacique Francisco Guajajara, que está a frente dos 200 índios que estão em Alto Alegre do Pindará.
Delegados da Polícia Federal e técnicos da Funai convenceram os indígenas a liberar a rodovia depois que comerciantes de Grajaú e Arame, que ficaram isoladas do resto do estado por conta da ocupação, deram um ultimato aos índios de que se a rodovia não fosse liberada, eles impediram qualquer guajajara de entrar nas duas cidades.
Segundo os policiais da Delegacia de Polícia de Grajaú, com o ultimato, as lideranças resolveram esperar o resultado das negociações entre técnicos da Fundação Nacional do Índio (Funai) e Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Essas negociações acontecem em Alto Alegre do Pindaré, onde um outro grupo de guajajaras interditou a Estrada de Ferro Carajás (EFC) por 48 horas. De acordo com fontes, duas funcionárias da Funasa são mantidas como reféns.
Reivindicações
Os dois grupos de índios tinham a mesma pauta de reivindicação: eles querem a revisão do modelo de assistência de saúde às comunidades que ficam dentro das 17 reservas localizadas no Maranhão, um inventário das terras indígenas, a sua demarcação, e a fiscalização das áreas por grupos de índios.
Em Alto Alegre do Pindaré, as negociações prosseguem em um clima tenso. Os guajajaras afirmam que se não houver um acordo até o domingo, voltarão a ocupar a ferrovia, que pertence à Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). "O que demos foi um voto de confiança. O movimento ainda não acabou. Sem acordo voltaremos a ocupar a ferrovia", afirmou o cacique Francisco Guajajara, que está a frente dos 200 índios que estão em Alto Alegre do Pindará.
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