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No Rio, congresso internacional destaca importância de tratamentos complementares para a saúde
23/03/2018
Fonte: Nações Unidas https://nacoesunidas.org/
Entre os dias 12 e 15 de março, o Rio de Janeiro sediou o 1o Congresso Internacional de Práticas Integrativas e Saúde Pública e o 3o Congresso Internacional de Ayurveda.
O evento reuniu profissionais, gestores e pesquisadores das diversas práticas integrativas de todo o mundo, e teve uma forte representatividade indígena.
"Nós temos nossa medicina tradicional em cada situação, temos a crença, reza, folhas, madeiras, flores e tudo serve para medicamento", disseEdina Brandão, da etnia Shanenawa e representante do Conselho Distrital de Saúde Indígena no Acre, ao Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio).
A diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), Carissa F. Etienne, apresentou um breve panorama sobre a medicina tradicional nas Américas e a importância dos estudos e reconhecimento destes tipos de tratamentos.
Segundo Etienne, países como Bolívia, Equador e México prometeram em suas constituições respeitar e incluir essas tradições em seus sistemas nacionais de saúde.
Outros, como Brasil, Cuba e Guatemala, promulgaram políticas nacionais ou desenvolveram modelos de cuidados para reconhecer e estimular estudos sobre medicamentos tradicionais e outros sistemas de cura frequentemente referidos como medicina complementar, alternativa ou integrativa.
No congresso, o Ministério da Saúde anunciou 10 novos tratamentos para o Sistema Único de Saúde (SUS), que utilizam conhecimentos da medicina tradicional e recursos terapêuticos para prevenir e curar doenças como a depressão e hipertensão. Agora, o SUS contará com 29 práticas.
Paola Costa, médica e professora da Universidade Federal do Ceará (UFC), usou as práticas integrativas quando foi diagnosticada com câncer.
"São tratamentos muito importantes, que precisam ser reconhecidos. Pedimos que aqueles que não indiquem que, pelo menos, não desautorizem seus pacientes", contou a pesquisadora.
A Ayurveda é um dos conhecimentos médicos mais antigos do mundo e prioriza não somente o vigor físico, mas a harmonia entre corpo, mente e alma para manter o equilíbrio do indivíduo.
"Esse tipo de tratamento tem baixo custo, é eficaz e não significa apenas o uso de remédios. Ele fala sobre estilo de vida: o que comer, o que não comer, o que vestir quando as estações mudam. Esse é o principal ponto para a Ayurveda, onde os remédios vêm depois", explicou o médico e presidente do Congresso de Ayurveda, o indiano Vaidya Triguna.
https://nacoesunidas.org/no-rio-congresso-internacional-destaca-importancia-de-tratamentos-complementares-para-a-saude/
O evento reuniu profissionais, gestores e pesquisadores das diversas práticas integrativas de todo o mundo, e teve uma forte representatividade indígena.
"Nós temos nossa medicina tradicional em cada situação, temos a crença, reza, folhas, madeiras, flores e tudo serve para medicamento", disseEdina Brandão, da etnia Shanenawa e representante do Conselho Distrital de Saúde Indígena no Acre, ao Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio).
A diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), Carissa F. Etienne, apresentou um breve panorama sobre a medicina tradicional nas Américas e a importância dos estudos e reconhecimento destes tipos de tratamentos.
Segundo Etienne, países como Bolívia, Equador e México prometeram em suas constituições respeitar e incluir essas tradições em seus sistemas nacionais de saúde.
Outros, como Brasil, Cuba e Guatemala, promulgaram políticas nacionais ou desenvolveram modelos de cuidados para reconhecer e estimular estudos sobre medicamentos tradicionais e outros sistemas de cura frequentemente referidos como medicina complementar, alternativa ou integrativa.
No congresso, o Ministério da Saúde anunciou 10 novos tratamentos para o Sistema Único de Saúde (SUS), que utilizam conhecimentos da medicina tradicional e recursos terapêuticos para prevenir e curar doenças como a depressão e hipertensão. Agora, o SUS contará com 29 práticas.
Paola Costa, médica e professora da Universidade Federal do Ceará (UFC), usou as práticas integrativas quando foi diagnosticada com câncer.
"São tratamentos muito importantes, que precisam ser reconhecidos. Pedimos que aqueles que não indiquem que, pelo menos, não desautorizem seus pacientes", contou a pesquisadora.
A Ayurveda é um dos conhecimentos médicos mais antigos do mundo e prioriza não somente o vigor físico, mas a harmonia entre corpo, mente e alma para manter o equilíbrio do indivíduo.
"Esse tipo de tratamento tem baixo custo, é eficaz e não significa apenas o uso de remédios. Ele fala sobre estilo de vida: o que comer, o que não comer, o que vestir quando as estações mudam. Esse é o principal ponto para a Ayurveda, onde os remédios vêm depois", explicou o médico e presidente do Congresso de Ayurveda, o indiano Vaidya Triguna.
https://nacoesunidas.org/no-rio-congresso-internacional-destaca-importancia-de-tratamentos-complementares-para-a-saude/
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