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Funai explica presença de crianças indígenas nas ruas de Jaraguá do Sul
15/08/2018
Autor: Gustavo Luzzani
Fonte: OCP News https://ocp.news/
Ver crianças indígenas acompanhando os país na produção e venda do artesanato é comum, já que manter a família unida está ligado as tradições da etnia Guarani. Mas a aparição constante de crianças e adolescentes na rua despertou a preocupação de moradores, que acionaram o Conselho Tutelar.
Na tarde de terça-feira (14), a Prefeitura de Jaraguá do Sul promoveu uma reunião para discutir essas denúncias.
Membros do Conselho Tutelar e dos Direitos Humanos de Jaraguá do Sul levantaram questionamentos sobre a presença de crianças indígenas vendendo produtos e pedindo esmola em semáforos da cidade.
Segundo a diretora administrativa da Secretaria de Assistência Social, Euci Cristofolini, são situações que podem gerar perigo. "Isso também desperta a necessidade que elas tem para chegarem a esse ponto", frisou.
O coordenador regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) de Santa Catarina, João Paulo Severo, comentou que as crianças indígenas acompanham os mais velhos nas atividades do dia, desde a produção e venda de artesanatos. "Isso faz parte da tradição indígena. Eles aprendem vendo os mais velhos fazerem as coisas", reitera.
O coordenador ainda disse que os índios, ao saírem das aldeias, precisam da permissão do cacique, que anota um número de telefone caso aconteça algo. Segundo ele, se as pessoas verem crianças indígenas em perigo, podem conversar educadamente com elas.
Caso não tenha um responsável por perto, poderão entrar em contato com a aldeia. Severo insiste que a abordagem precisa ser feita com cuidado, para não deixa a criança com medo.
Outros membros da família
Outra dúvida que o Conselho Tutelar colocou na reunião foi sobre muitos menores estarem acompanhada dos tios ao invés dos país. O cacique da Aldeira Piraí, Ronaldo Costa, explica que primeiro é preciso entender a cultura Guarani, onde o laço familiar é bem maior e diferente.
"Logo quando a criança nasce existe um elo forte entre todos os membros da aldeia, principalmente com o tio materno", conta.
O cacique Ronaldo convidou a população para visitar uma aldeia indígena e conhecer realmente a realidade do povo. É da Aldeia Piraí, localizada às margens da BR-280, em Araquari, que vêm os índios que vendem artesanato pelo centro de Jaraguá do Sul. Mais de 150 moradores vivem no local.
Segundo membros da Funai, a partir 1988, com uma nova regulamentação, a responsabilidade de da educação da população indígena é do Município e do Estado, enquanto a Ceasa, que tem um polo em Araquari, realiza os trabalhos de saúde, mandando enfermeiros para as comunidades.
Também participaram da reunião representante do 14o Batalhão da Polícia Militar e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Ao todo foram 24 pessoas discutindo a questão das crianças indígenas.
https://ocp.news/geral/funai-explica-presenca-de-criancas-indigenas-nas-ruas-de-jaragua-do-sul
Na tarde de terça-feira (14), a Prefeitura de Jaraguá do Sul promoveu uma reunião para discutir essas denúncias.
Membros do Conselho Tutelar e dos Direitos Humanos de Jaraguá do Sul levantaram questionamentos sobre a presença de crianças indígenas vendendo produtos e pedindo esmola em semáforos da cidade.
Segundo a diretora administrativa da Secretaria de Assistência Social, Euci Cristofolini, são situações que podem gerar perigo. "Isso também desperta a necessidade que elas tem para chegarem a esse ponto", frisou.
O coordenador regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) de Santa Catarina, João Paulo Severo, comentou que as crianças indígenas acompanham os mais velhos nas atividades do dia, desde a produção e venda de artesanatos. "Isso faz parte da tradição indígena. Eles aprendem vendo os mais velhos fazerem as coisas", reitera.
O coordenador ainda disse que os índios, ao saírem das aldeias, precisam da permissão do cacique, que anota um número de telefone caso aconteça algo. Segundo ele, se as pessoas verem crianças indígenas em perigo, podem conversar educadamente com elas.
Caso não tenha um responsável por perto, poderão entrar em contato com a aldeia. Severo insiste que a abordagem precisa ser feita com cuidado, para não deixa a criança com medo.
Outros membros da família
Outra dúvida que o Conselho Tutelar colocou na reunião foi sobre muitos menores estarem acompanhada dos tios ao invés dos país. O cacique da Aldeira Piraí, Ronaldo Costa, explica que primeiro é preciso entender a cultura Guarani, onde o laço familiar é bem maior e diferente.
"Logo quando a criança nasce existe um elo forte entre todos os membros da aldeia, principalmente com o tio materno", conta.
O cacique Ronaldo convidou a população para visitar uma aldeia indígena e conhecer realmente a realidade do povo. É da Aldeia Piraí, localizada às margens da BR-280, em Araquari, que vêm os índios que vendem artesanato pelo centro de Jaraguá do Sul. Mais de 150 moradores vivem no local.
Segundo membros da Funai, a partir 1988, com uma nova regulamentação, a responsabilidade de da educação da população indígena é do Município e do Estado, enquanto a Ceasa, que tem um polo em Araquari, realiza os trabalhos de saúde, mandando enfermeiros para as comunidades.
Também participaram da reunião representante do 14o Batalhão da Polícia Militar e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Ao todo foram 24 pessoas discutindo a questão das crianças indígenas.
https://ocp.news/geral/funai-explica-presenca-de-criancas-indigenas-nas-ruas-de-jaragua-do-sul
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