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Assassinato de líder da etnia Wajãpi no Amapá ocorre dois anos após decreto de Temer
28/07/2019
Fonte: Carta Campinas - https://cartacampinas.com.br
Um líder indígena, Emyra Waiãpi , da etnia Wajãpi no oeste do Amapá, foi morto por garimpeiros que tentam extrair riquezas minerais da região. Os garimpeiros ser o primeiro ataque de grandes interesses econômicos na região. O corpo do cacique foi encontrado dentro de um rio, na cidade de Pedra Branca do Amapari. Não há informações se há mais mortos.
Os interesses econômicos na reserva Wajãpi começaram após o golpe de 2016, quando, no ano seguinte, o governo de Michel Temer (MDB) editou um decreto extinguindo a Renca (Reserva Nacional do Cobre e Associado). Veja vídeo sobre os indígenas abaixo. Após um mês o governo Temer revogou o decreto, mas já expôs os grandes interesses de grupos econômicos sobre o governo e a reserva. Em 6 meses do governo Bolsonaro (PSL), vários indígenas e lideranças rurais já foram assassinadas.
Artistas, entre eles Caetano Veloso e Criolo publicaram vídeos nas redes sociais pedindo ajuda aos índios Wajãpi. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que também publicou vídeo, afirmou em denúncia que o assassinato de Emyra Waiãpi ocorreu na última quarta-feira (24), durante um ataque à aldeia Mariry.
O senador Randolfe Rodrigues reclamou que "não houve nenhuma manifestação da Funai, nem foi possível contato com a Polícia Federal para ser tomada alguma providência".
O ataque desta semana começou na verdade há dois anos. O governo de Michel Temer (MDB), que tomou o poder federal por meio de um golpe parlamentar em 2016, publicou no dia 23 de agosto de 2017 o decreto que extingue a Reserva Nacional de Cobre e Associadas (Renca), uma área de 47 mil quilômetros quadrados entre o Pará e o Amapá - o equivalente ao tamanho do estado do Espírito Santo. A região, que é rica em ouro e outros minérios, engloba também nove áreas protegidas, entre florestas estaduais, reservas ecológicas e terras indígenas. (Veja Link)
A Funai (Fundação Nacional do Índio) confirmou a morte, mas não deu detalhes sobre o crime. Segundo relatos dos índios, o cacique foi atacado durante uma invasão de cerca de 50 garimpeiros à região.
https://cartacampinas.com.br/2019/07/assassinato-de-lider-da-etnia-wajapi-no-amapa-ocorre-dois-anos-apos-decreto-de-temer/
Os interesses econômicos na reserva Wajãpi começaram após o golpe de 2016, quando, no ano seguinte, o governo de Michel Temer (MDB) editou um decreto extinguindo a Renca (Reserva Nacional do Cobre e Associado). Veja vídeo sobre os indígenas abaixo. Após um mês o governo Temer revogou o decreto, mas já expôs os grandes interesses de grupos econômicos sobre o governo e a reserva. Em 6 meses do governo Bolsonaro (PSL), vários indígenas e lideranças rurais já foram assassinadas.
Artistas, entre eles Caetano Veloso e Criolo publicaram vídeos nas redes sociais pedindo ajuda aos índios Wajãpi. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que também publicou vídeo, afirmou em denúncia que o assassinato de Emyra Waiãpi ocorreu na última quarta-feira (24), durante um ataque à aldeia Mariry.
O senador Randolfe Rodrigues reclamou que "não houve nenhuma manifestação da Funai, nem foi possível contato com a Polícia Federal para ser tomada alguma providência".
O ataque desta semana começou na verdade há dois anos. O governo de Michel Temer (MDB), que tomou o poder federal por meio de um golpe parlamentar em 2016, publicou no dia 23 de agosto de 2017 o decreto que extingue a Reserva Nacional de Cobre e Associadas (Renca), uma área de 47 mil quilômetros quadrados entre o Pará e o Amapá - o equivalente ao tamanho do estado do Espírito Santo. A região, que é rica em ouro e outros minérios, engloba também nove áreas protegidas, entre florestas estaduais, reservas ecológicas e terras indígenas. (Veja Link)
A Funai (Fundação Nacional do Índio) confirmou a morte, mas não deu detalhes sobre o crime. Segundo relatos dos índios, o cacique foi atacado durante uma invasão de cerca de 50 garimpeiros à região.
https://cartacampinas.com.br/2019/07/assassinato-de-lider-da-etnia-wajapi-no-amapa-ocorre-dois-anos-apos-decreto-de-temer/
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