De Pueblos Indígenas en Brasil
Noticias
Lutas indígenas são o foco do Festival de Cinema de Ouro Preto
23/06/2022
Autor: Valmir Moratelli
Fonte: Veja - veja.abril.com.br
Mostra na cidade histórica de Minas Gerais homenageia os cineastas indígenas M'bya Guarani Kuaray e Pará Yxapy
Por Valmir Moratelli
23 jun 2022, 21h41
Em meio a alarmantes notícias sobre extermínios de povos indígenas, e o recente assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, acontece a 17ª CineOP - Mostra de Cinema de Ouro Preto, de 22 a 27 de junho. De volta ao formato tradicional na cidade Patrimônio Cultural Mundial, a Mostra desse ano foca nas produções realizadas por diretores indígenas. Os cineastas M'bya Guarani Kuaray (Ariel Ortega) e Pará Yxapy (Patrícia Ferreira) são os homenageados. A definição pelo trabalho de ambos, nascidos na cidade argentina de Missiones, na aldeia Tekoa Verá Guaçu, se dá pela forma como as questões culturais e políticas em seus filmes surgem de natureza distintas.
"A importância dessa questão da valorização indígena é a visibilidade, para mostrar o que é ser indígena de verdade. Tirar a questão da romantização do indígena, do indivíduo como ser um ser atrasado, que vive somente na floresta, essa visão completamente errônea, e mostrar que estamos na sociedade como parte da população. Estudando, trabalhando, conquistando as coisas", diz Danilo Antônio Campos da Silva, cacique do povo BORUM-KREN e representante indígena na Diretoria Municipal de Promoção da Igualdade Racial.
Importante lembrar que, diante do extermínio contra o povo indígena, algumas famílias e indivíduos, para sobreviver aos massacres, perseguições e outras violências, tiveram que negar a sua identidade e cultura ancestral. "Em Minas Gerais, existem 19 etnias reconhecidas. Devido a estes fatores, na presente geração, alguns indivíduos decidiram levantar suas cabeças para que os últimos elos com nossas raízes originárias não se perdessem para sempre", afirma a pesquisadora e escritora Bárbara Flores, do povo Borun-Kren.
https://veja.abril.com.br/coluna/veja-gente/lutas-indigenas-sao-o-foco-do-festival-de-cinema-de-ouro-preto
Por Valmir Moratelli
23 jun 2022, 21h41
Em meio a alarmantes notícias sobre extermínios de povos indígenas, e o recente assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, acontece a 17ª CineOP - Mostra de Cinema de Ouro Preto, de 22 a 27 de junho. De volta ao formato tradicional na cidade Patrimônio Cultural Mundial, a Mostra desse ano foca nas produções realizadas por diretores indígenas. Os cineastas M'bya Guarani Kuaray (Ariel Ortega) e Pará Yxapy (Patrícia Ferreira) são os homenageados. A definição pelo trabalho de ambos, nascidos na cidade argentina de Missiones, na aldeia Tekoa Verá Guaçu, se dá pela forma como as questões culturais e políticas em seus filmes surgem de natureza distintas.
"A importância dessa questão da valorização indígena é a visibilidade, para mostrar o que é ser indígena de verdade. Tirar a questão da romantização do indígena, do indivíduo como ser um ser atrasado, que vive somente na floresta, essa visão completamente errônea, e mostrar que estamos na sociedade como parte da população. Estudando, trabalhando, conquistando as coisas", diz Danilo Antônio Campos da Silva, cacique do povo BORUM-KREN e representante indígena na Diretoria Municipal de Promoção da Igualdade Racial.
Importante lembrar que, diante do extermínio contra o povo indígena, algumas famílias e indivíduos, para sobreviver aos massacres, perseguições e outras violências, tiveram que negar a sua identidade e cultura ancestral. "Em Minas Gerais, existem 19 etnias reconhecidas. Devido a estes fatores, na presente geração, alguns indivíduos decidiram levantar suas cabeças para que os últimos elos com nossas raízes originárias não se perdessem para sempre", afirma a pesquisadora e escritora Bárbara Flores, do povo Borun-Kren.
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