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Acampamento Terra Livre em Brasília mobiliza indígenas contra o Marco Temporal
07/04/2025
Autor: Thayná Santana
Fonte: Alma Preta - almapreta.com.br
Acampamento Terra Livre em Brasília mobiliza indígenas contra o Marco Temporal
Thayná Santana
3-4 minutos
A 21o edição do acampamento Terra Livre (ATL) começou nesta segunda-feira (7) e vai até sexta-feira (11), em Brasília. A maior mobilização indígena do país reúne povos de todas as regiões em defesa da demarcação de seus territórios.
O encontro deste ano da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) traz o tema "Apib somos nós: Em defesa da Constituição e da vida" e celebra os 20 anos de resistência da entidade, que é referência no movimento indígena no Brasil na defesa dos direitos dos povos originários.
O acampamento é organizado em parceria com as sete organizações regionais da entidade: Aty Guasu (região Centro-Oeste), Apoinme (Nordeste e Leste), ArpinSudeste (Sudeste), ArpinSul (Sul), Coica (Coordenação das Organizações Indígenas da Bacia Amazônica), Coiab (Amazônia brasileira) e Terena (povo Terena, com forte atuação no Mato Grosso do Sul).
Entre as principais reivindicações, está a luta contra o Marco Temporal, que limita o direito à demarcação apenas para as terras ocupadas pelos indígenas desde 5 outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal. A causa, que foi levada adiante pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, é considerada ilegítima pelos indígenas.
A mobilização busca articular estratégias e pautas para a Conferência da Organização das Nações Unidas para mudanças climáticas (COP30). Um dos principais marcos é o lançamento da Comissão Internacional Indígena para a COP30, que levará as demandas dos povos indígenas ao evento que vai acontecer em Belém, em novembro deste ano.
Na próxima terça-feira (8) mais de seis mil indígenas devem marchar pelas ruas de Brasília em defesa de seus direitos, com o lema "Apin somos todos nós: Nosso Futuro não está à Venda". A marcha seguirá até o Congresso Nacional, como parte das mobilizações do acampamento.
Haverá ainda manifestações, debates e atividades culturais, com temáticas sobre a transição energética, os desafios atuais, resistência indígena LGBTQIAP+ e a violência contra os povos indígenas.
https://almapreta.com.br/sessao/cotidiano/acampamento-terra-livre-em-brasilia-mobiliza-indigenas-contra-o-marco-temporal/
Thayná Santana
3-4 minutos
A 21o edição do acampamento Terra Livre (ATL) começou nesta segunda-feira (7) e vai até sexta-feira (11), em Brasília. A maior mobilização indígena do país reúne povos de todas as regiões em defesa da demarcação de seus territórios.
O encontro deste ano da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) traz o tema "Apib somos nós: Em defesa da Constituição e da vida" e celebra os 20 anos de resistência da entidade, que é referência no movimento indígena no Brasil na defesa dos direitos dos povos originários.
O acampamento é organizado em parceria com as sete organizações regionais da entidade: Aty Guasu (região Centro-Oeste), Apoinme (Nordeste e Leste), ArpinSudeste (Sudeste), ArpinSul (Sul), Coica (Coordenação das Organizações Indígenas da Bacia Amazônica), Coiab (Amazônia brasileira) e Terena (povo Terena, com forte atuação no Mato Grosso do Sul).
Entre as principais reivindicações, está a luta contra o Marco Temporal, que limita o direito à demarcação apenas para as terras ocupadas pelos indígenas desde 5 outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal. A causa, que foi levada adiante pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, é considerada ilegítima pelos indígenas.
A mobilização busca articular estratégias e pautas para a Conferência da Organização das Nações Unidas para mudanças climáticas (COP30). Um dos principais marcos é o lançamento da Comissão Internacional Indígena para a COP30, que levará as demandas dos povos indígenas ao evento que vai acontecer em Belém, em novembro deste ano.
Na próxima terça-feira (8) mais de seis mil indígenas devem marchar pelas ruas de Brasília em defesa de seus direitos, com o lema "Apin somos todos nós: Nosso Futuro não está à Venda". A marcha seguirá até o Congresso Nacional, como parte das mobilizações do acampamento.
Haverá ainda manifestações, debates e atividades culturais, com temáticas sobre a transição energética, os desafios atuais, resistência indígena LGBTQIAP+ e a violência contra os povos indígenas.
https://almapreta.com.br/sessao/cotidiano/acampamento-terra-livre-em-brasilia-mobiliza-indigenas-contra-o-marco-temporal/
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