De Pueblos Indígenas en Brasil
Noticias
Desmatamento na Amazônia cresce no 1o semestre
11/07/2025
Fonte: OESP - https://www.estadao.com.br/
Desmatamento na Amazônia cresce no 1o semestre
Ministério do Meio Ambiente aponta influência dos incêndios ocorridos entre agosto e outubro de 2024; alertas tiveram queda no Cerrado
11/07/2025
Juliana Domingos de Lima
Os alertas de desmatamento cresceram 27% na Amazônia no primeiro semestre de 2025, em relação ao mesmo período no ano passado.
Conforme os dados do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados nesta sexta-feira, 11, a área desmatada saltou de 1.644,9 km² em 2024 para 2.090,3 km² neste ano.
O governo federal promete zerar o desmatamento em todos os biomas até 2030, meta que integra o compromisso de redução de emissões do País, sede da COP-30 em novembro deste ano.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, as áreas da Amazônia sob alerta de desmatamento identificadas no primeiro semestre de 2025 "sofreram forte influência dos incêndios ocorridos entre agosto e outubro de 2024".
O desmate no bioma caiu de 45,7% entre 2023 e 2024, mas teve tendência de alta nos meses de abril e maio, e anteriormente em janeiro.
Na divulgação anterior dos dados do Deter, referente a maio, o governo federal já havia destacado o impacto dos incêndios florestais sobre os números do desmatamento.
A pasta afirma que o "desmatamento com vegetação", que corresponde a locais atingidos pelo fogo, teve alta de 266% de janeiro a junho de 2025, na comparação ao mesmo período do ano anterior. Já o desmatamento por corte raso se manteve estável no período.
"A extensão territorial afetada pelo fogo é contabilizada pelo satélite apenas no início do período seco, quando há menor concentração de nuvens no céu", diz o MMA.
O Deter é um monitoramento por meio de alertas rápidos, que guiam a ação de fiscais e da polícia ambiental. Esses alertas dão uma indicação sobre as taxas anuais de desmate consolidadas pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), mas ainda não correspondem aos dados consolidados.
Segundo especialistas, a mudança climática tem tornado os incêndios florestais mais devastadores e feito com que até florestas úmidas, como a Amazônia, queimem mais.
Esse cenário exige um ajuste nas ações de enfrentamento ao desmatamento implementadas até agora.
Segundo o governo federal, as ações de monitoramento e fiscalização previstas no Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) "seguem em plena execução" pelo Ibama e ICMBio, que têm também reforçado medidas de prevenção do fogo.
Queda no Cerrado
No bioma atualmente mais desmatado, os alertas de desmatamento tiveram queda de cerca de 10% no primeiro semestre do ano.
Foram 3.358,3 km² de área devastada de janeiro a junho de 2025, contra 3.724,3 km² no ano passado.
Diferente da Amazônia, onde há mais terras públicas, o desmate no Cerrado acontece em grande parte em áreas de uso privado.
Para o Ministério do Meio Ambiente, a redução registrada no bioma "é reflexo de ações implementadas pelo governo federal junto aos estados".
Firmado em abril do ano passado, o pacto interfederativo para a prevenção e controle do desmatamento ilegal e dos incêndios na região do Matopiba - formada por Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia - busca aumentar o rigor para a concessão das autorizações de supressão de vegetação no bioma.
https://www.estadao.com.br/sustentabilidade/desmatamento-na-amazonia-cresce-no-1-semestre/
Ministério do Meio Ambiente aponta influência dos incêndios ocorridos entre agosto e outubro de 2024; alertas tiveram queda no Cerrado
11/07/2025
Juliana Domingos de Lima
Os alertas de desmatamento cresceram 27% na Amazônia no primeiro semestre de 2025, em relação ao mesmo período no ano passado.
Conforme os dados do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados nesta sexta-feira, 11, a área desmatada saltou de 1.644,9 km² em 2024 para 2.090,3 km² neste ano.
O governo federal promete zerar o desmatamento em todos os biomas até 2030, meta que integra o compromisso de redução de emissões do País, sede da COP-30 em novembro deste ano.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, as áreas da Amazônia sob alerta de desmatamento identificadas no primeiro semestre de 2025 "sofreram forte influência dos incêndios ocorridos entre agosto e outubro de 2024".
O desmate no bioma caiu de 45,7% entre 2023 e 2024, mas teve tendência de alta nos meses de abril e maio, e anteriormente em janeiro.
Na divulgação anterior dos dados do Deter, referente a maio, o governo federal já havia destacado o impacto dos incêndios florestais sobre os números do desmatamento.
A pasta afirma que o "desmatamento com vegetação", que corresponde a locais atingidos pelo fogo, teve alta de 266% de janeiro a junho de 2025, na comparação ao mesmo período do ano anterior. Já o desmatamento por corte raso se manteve estável no período.
"A extensão territorial afetada pelo fogo é contabilizada pelo satélite apenas no início do período seco, quando há menor concentração de nuvens no céu", diz o MMA.
O Deter é um monitoramento por meio de alertas rápidos, que guiam a ação de fiscais e da polícia ambiental. Esses alertas dão uma indicação sobre as taxas anuais de desmate consolidadas pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), mas ainda não correspondem aos dados consolidados.
Segundo especialistas, a mudança climática tem tornado os incêndios florestais mais devastadores e feito com que até florestas úmidas, como a Amazônia, queimem mais.
Esse cenário exige um ajuste nas ações de enfrentamento ao desmatamento implementadas até agora.
Segundo o governo federal, as ações de monitoramento e fiscalização previstas no Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) "seguem em plena execução" pelo Ibama e ICMBio, que têm também reforçado medidas de prevenção do fogo.
Queda no Cerrado
No bioma atualmente mais desmatado, os alertas de desmatamento tiveram queda de cerca de 10% no primeiro semestre do ano.
Foram 3.358,3 km² de área devastada de janeiro a junho de 2025, contra 3.724,3 km² no ano passado.
Diferente da Amazônia, onde há mais terras públicas, o desmate no Cerrado acontece em grande parte em áreas de uso privado.
Para o Ministério do Meio Ambiente, a redução registrada no bioma "é reflexo de ações implementadas pelo governo federal junto aos estados".
Firmado em abril do ano passado, o pacto interfederativo para a prevenção e controle do desmatamento ilegal e dos incêndios na região do Matopiba - formada por Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia - busca aumentar o rigor para a concessão das autorizações de supressão de vegetação no bioma.
https://www.estadao.com.br/sustentabilidade/desmatamento-na-amazonia-cresce-no-1-semestre/
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.