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BB e ICS se juntam para impulsionar sociobioeconomia em comunidades tradicionais
06/06/2025
Autor: Naiara Bertão
Fonte: Um só planeta - https://umsoplaneta.globo.com/
BB e ICS se juntam para impulsionar sociobioeconomia em comunidades tradicionais
Assinado na Europa, acordo pretende ampliar acesso a recursos por povos indígenas, quilombolas e comunidades dos biomas
O Banco do Brasil (BB) e o Instituto Clima e Sociedade (ICS) assinaram nesta semana um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para desenvolverem, conjuntamente, um programa para promover o desenvolvimento socioeconômico sustentável e a valorização cultural das identidades étnicas. Isso envolve montar um programa para apoiar povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais a desenvolver negócios e projetos que protejam as terras, florestas e gere renda para essas populações.
O acordo foi firmado oficialmente nesta quinta-feira (5), durante a Semana da Amazônia, fórum internacional promovido pelas embaixadas de Brasil, Alemanha, França e Bélgica, e que conta com apoio do Banco do Brasil em Frankfurt e do ICS.
A iniciativa tem como principais objetivos incentivar a produção e comercialização de produtos da sociobioeconomia, promovendo a sustentabilidade econômica e ambiental; apoiar a produção e a comercialização do artesanato indígena, quilombola e de comunidades tradicionais; desenvolver e implementar projetos de recuperação de terras degradadas, promovendo a restauração ecológica; fomentar o etnoturismo como uma forma de valorização cultural e geração de renda.
Questionado, o BB explica que a parceria não envolve aportes financeiros e que a agenda de atuação ainda será construída.
O Banco do Brasil é o principal operador do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) no Brasil. Ampliar o crédito a povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais está entre os desafios.
Nesta semana, o site O Joio e o Trigo trouxe reportagem apontando que, em 2024, conforme dados do Banco Central, 91,7% dos créditos do Pronaf na Amazônia Legal foram para a pecuária convencional, contra apenas 8,3% para atividades agrícolas em geral - nesse caso, ainda assim prevalecem commodities, como soja e milho. E que apenas 1% dos produtores de produtos sociobioeconômicos, como açaí e castanha, já acessaram crédito rural, segundo o instituto Conexsus.
Diversas iniciativas provam que o crédito acompanhado de assistência técnica e outros apoios é muito relevante para o desenvolvimento dessas comunidades.
No comunicado divulgado à imprensa , José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil diz que a parceria fortalece o papel da instituição financeira em mobilizar iniciativas voltadas à inclusão social e ao desenvolvimento sustentável. Thais Ferraz, diretora programática do ICS, destaca que tão importante quanto mobilizar mais recursos para a agenda de sociobioeconomia é fazer com que esses recursos cheguem de forma adequada aos que mais precisam.
"O acordo busca garantir que comunidades indígenas, comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas tenham mais acesso a recursos e possam trabalhar cada vez mais na sociobioeconomia", comenta Ferraz.
As entidades estão na Europa acompanhando uma agenda de encontros do governo e empresas brasileiras. O BB, por exemplo, assinou um acordo com a Agência Francesa de Desenvolvimento que prevê a captação de 250 milhões de euros para projetos voltados à bioeconomia, recuperação de áreas degradadas, agricultura de baixo carbono, reflorestamento e biocombustíveis nos biomas Amazônia, Cerrado e Caatinga.
https://umsoplaneta.globo.com/financas/negocios/noticia/2025/06/06/bb-e-ics-se-juntam-para-impulsionar-sociobioeconomia-em-comunidades-tradicionais.ghtml
Assinado na Europa, acordo pretende ampliar acesso a recursos por povos indígenas, quilombolas e comunidades dos biomas
O Banco do Brasil (BB) e o Instituto Clima e Sociedade (ICS) assinaram nesta semana um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para desenvolverem, conjuntamente, um programa para promover o desenvolvimento socioeconômico sustentável e a valorização cultural das identidades étnicas. Isso envolve montar um programa para apoiar povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais a desenvolver negócios e projetos que protejam as terras, florestas e gere renda para essas populações.
O acordo foi firmado oficialmente nesta quinta-feira (5), durante a Semana da Amazônia, fórum internacional promovido pelas embaixadas de Brasil, Alemanha, França e Bélgica, e que conta com apoio do Banco do Brasil em Frankfurt e do ICS.
A iniciativa tem como principais objetivos incentivar a produção e comercialização de produtos da sociobioeconomia, promovendo a sustentabilidade econômica e ambiental; apoiar a produção e a comercialização do artesanato indígena, quilombola e de comunidades tradicionais; desenvolver e implementar projetos de recuperação de terras degradadas, promovendo a restauração ecológica; fomentar o etnoturismo como uma forma de valorização cultural e geração de renda.
Questionado, o BB explica que a parceria não envolve aportes financeiros e que a agenda de atuação ainda será construída.
O Banco do Brasil é o principal operador do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) no Brasil. Ampliar o crédito a povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais está entre os desafios.
Nesta semana, o site O Joio e o Trigo trouxe reportagem apontando que, em 2024, conforme dados do Banco Central, 91,7% dos créditos do Pronaf na Amazônia Legal foram para a pecuária convencional, contra apenas 8,3% para atividades agrícolas em geral - nesse caso, ainda assim prevalecem commodities, como soja e milho. E que apenas 1% dos produtores de produtos sociobioeconômicos, como açaí e castanha, já acessaram crédito rural, segundo o instituto Conexsus.
Diversas iniciativas provam que o crédito acompanhado de assistência técnica e outros apoios é muito relevante para o desenvolvimento dessas comunidades.
No comunicado divulgado à imprensa , José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil diz que a parceria fortalece o papel da instituição financeira em mobilizar iniciativas voltadas à inclusão social e ao desenvolvimento sustentável. Thais Ferraz, diretora programática do ICS, destaca que tão importante quanto mobilizar mais recursos para a agenda de sociobioeconomia é fazer com que esses recursos cheguem de forma adequada aos que mais precisam.
"O acordo busca garantir que comunidades indígenas, comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas tenham mais acesso a recursos e possam trabalhar cada vez mais na sociobioeconomia", comenta Ferraz.
As entidades estão na Europa acompanhando uma agenda de encontros do governo e empresas brasileiras. O BB, por exemplo, assinou um acordo com a Agência Francesa de Desenvolvimento que prevê a captação de 250 milhões de euros para projetos voltados à bioeconomia, recuperação de áreas degradadas, agricultura de baixo carbono, reflorestamento e biocombustíveis nos biomas Amazônia, Cerrado e Caatinga.
https://umsoplaneta.globo.com/financas/negocios/noticia/2025/06/06/bb-e-ics-se-juntam-para-impulsionar-sociobioeconomia-em-comunidades-tradicionais.ghtml
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