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Indígenas da etnia Araweté lançam Plano de Gestão Territorial e Ambiental
12/07/2025
Fonte: Portal Amazonia - https://portalamazonia.com
Garantir a proteção do território, a valorização do modo de vida tradicional e o fortalecimento da autonomia comunitária do povo indígena Myde Araweté são alguns dos objetivos do Plano de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA) da Terra Indígena (TI) Araweté do Igarapé Ipixuna, no Sudoeste do Pará.
O processo de construção do PGTA teve início em 2023 e incluiu oficinas temáticas, encontros comunitários, atividades de etnomapeamento e etnozoneamento, análise de ameaças, além da identificação de estratégias para fortalecer áreas essenciais, como saúde, educação, cultura, organização social e política, atividades de subsistência e o território, representando uma conquista para as 167 famílias que vivem nas 33 aldeias do território.
"O PGTA é muito importante para nós, porque temos uma segurança de que nossa terra será protegida. Foram dois anos de trabalho, envolvendo as aldeias, os anciões, os agentes, todos atuando para construir o mapa das aldeias. Atingimos esse objetivo graças à parceria da Norte Energia, que ajudou a gente a desenvolver esse documento. Eu estou muito feliz de ver esse plano homologado", conta o cacique, Awinhoo Araweté.
Essa é a terceira Terra Indígena a receber o documento na região do Médio Xingu. Além da TI Araweté, as TIs Koatinemo, Paquiçamba e Arara da Volta Grande do Xingu receberam o PGTA. Todo o planejamento e elaboração contou com apoio técnico da Norte Energia, por meio do Plano Básico Ambiental do Componente Indígena (PBA-CI) da Usina Hidrelétrica Belo Monte.
O documento foi orientado pelos conhecimentos tradicionais dos povos, em diálogo com lideranças, caciques, professores, pajés, jovens e outros representantes da comunidade, com base na Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI), instituída pelo Decreto no 7.747/2012.
Leia também: Indígenas realizam plantio com o objetivo de restaurar áreas devastadas em Roraima
Plano de Proteção Territorial
Além do PGTA, os indígenas também lançaram o Plano de Proteção Territorial (PPT), que tem o objetivo de promover ações estratégicas para resguardar o território contra invasões, desmatamento, pesca ilegal e abertura de ramais clandestinos. O documento é composto por três eixos: controle, prevenção e gestão participativa. O PPT é um instrumento técnico, que expressa a responsabilidade ancestral de cuidar da floresta e fortalece a autonomia do povo Araweté.
"A gente vai repassar para os nossos filhos, netos, o que é o PGTA e Plano de Proteção Territorial, e como isso contribui para proteger nossa terra", ressalta o cacique.
Para a construção do Plano de Proteção Territorial, dez agentes ambientais, escolhidos pelos indígenas, participaram da elaboração do documento, que reafirma o compromisso com as futuras gerações, unindo conhecimento tradicional e articulação comunitária em defesa da terra.
Edison Rodrigues, coordenador socioambiental do componente indígena da Norte Energia, explica como os documentos contribuem para a preservação cultural e o fortalecimento territorial.
"Alinhada à Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial Indígena, a Norte Energia contribui com esses instrumentos de governança da Terra Indígena Araweté. As ações revelam a sintonia entre o licenciamento ambiental e os objetivos desse povo. Esses são importantes ferramentas para proteção territorial e de todos os aspectos necessários à autonomia do povo Araweté", apontou Rodrigues.
https://portalamazonia.com/meio-ambiente/indigenas-plano-ambiental/
O processo de construção do PGTA teve início em 2023 e incluiu oficinas temáticas, encontros comunitários, atividades de etnomapeamento e etnozoneamento, análise de ameaças, além da identificação de estratégias para fortalecer áreas essenciais, como saúde, educação, cultura, organização social e política, atividades de subsistência e o território, representando uma conquista para as 167 famílias que vivem nas 33 aldeias do território.
"O PGTA é muito importante para nós, porque temos uma segurança de que nossa terra será protegida. Foram dois anos de trabalho, envolvendo as aldeias, os anciões, os agentes, todos atuando para construir o mapa das aldeias. Atingimos esse objetivo graças à parceria da Norte Energia, que ajudou a gente a desenvolver esse documento. Eu estou muito feliz de ver esse plano homologado", conta o cacique, Awinhoo Araweté.
Essa é a terceira Terra Indígena a receber o documento na região do Médio Xingu. Além da TI Araweté, as TIs Koatinemo, Paquiçamba e Arara da Volta Grande do Xingu receberam o PGTA. Todo o planejamento e elaboração contou com apoio técnico da Norte Energia, por meio do Plano Básico Ambiental do Componente Indígena (PBA-CI) da Usina Hidrelétrica Belo Monte.
O documento foi orientado pelos conhecimentos tradicionais dos povos, em diálogo com lideranças, caciques, professores, pajés, jovens e outros representantes da comunidade, com base na Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI), instituída pelo Decreto no 7.747/2012.
Leia também: Indígenas realizam plantio com o objetivo de restaurar áreas devastadas em Roraima
Plano de Proteção Territorial
Além do PGTA, os indígenas também lançaram o Plano de Proteção Territorial (PPT), que tem o objetivo de promover ações estratégicas para resguardar o território contra invasões, desmatamento, pesca ilegal e abertura de ramais clandestinos. O documento é composto por três eixos: controle, prevenção e gestão participativa. O PPT é um instrumento técnico, que expressa a responsabilidade ancestral de cuidar da floresta e fortalece a autonomia do povo Araweté.
"A gente vai repassar para os nossos filhos, netos, o que é o PGTA e Plano de Proteção Territorial, e como isso contribui para proteger nossa terra", ressalta o cacique.
Para a construção do Plano de Proteção Territorial, dez agentes ambientais, escolhidos pelos indígenas, participaram da elaboração do documento, que reafirma o compromisso com as futuras gerações, unindo conhecimento tradicional e articulação comunitária em defesa da terra.
Edison Rodrigues, coordenador socioambiental do componente indígena da Norte Energia, explica como os documentos contribuem para a preservação cultural e o fortalecimento territorial.
"Alinhada à Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial Indígena, a Norte Energia contribui com esses instrumentos de governança da Terra Indígena Araweté. As ações revelam a sintonia entre o licenciamento ambiental e os objetivos desse povo. Esses são importantes ferramentas para proteção territorial e de todos os aspectos necessários à autonomia do povo Araweté", apontou Rodrigues.
https://portalamazonia.com/meio-ambiente/indigenas-plano-ambiental/
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