De Pueblos Indígenas en Brasil
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Funai ouve demandas de povos indígenas do Acre e apresenta ações realizadas no estado
25/07/2025
Fonte: Funai - https://www.gov.br
A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) ouviu na quarta-feira (23) as principais demandas dos povos indígenas do Acre. Na reunião, realizada em Rio Branco, as lideranças apresentaram à direção da Funai e a outras instituições públicas os desafios que enfrentam, como a invasão dos territórios onde vivem, ameaças às comunidades e os impactos das mudanças climáticas. Também solicitaram o avanço nos processos de demarcação de terras indígenas (TIs) localizadas na região. A reunião teve como objetivo entender as principais dificuldades dos povos indígenas para aprimorar o atendimento por meio de ações integradas entre diferentes instituições.
Entre outras medidas adotadas pela Funai para a regularização dos territórios, a presidenta Joenia Wapichana destacou que estão em curso cinco procedimentos de identificação e delimitação das terras indígenas Estirão, dos povos Kulina e Jaminawa; Jaminawa do Rio Caeté, do povo Jaminawa; Kaxinawá Seringal Curralinho, do povo Kaxinawá; Manchineri do Seringal Guanabara e Jaminawa do Guajará, dos povos Manchineri e Jaminawa; e Nawa, do povo Nawa.
As TIs Chandless, dos povos Sharanawa e Yaminawa, e Kuntanawa do Alto Juruá, do povo Kuntanawa, devem ter seus procedimentos iniciados assim que possível em atendimento a decisões judiciais. A Funai atua ainda na proteção dos povos indígenas isolados da região, onde se destaca o estabelecimento de Área em Restrição de Uso da Bacia do Rio Chandless.
Ações institucionais
Por meio de suas unidades regionais, a autarquia também realiza ações de proteção territorial, como a capacitação em vigilância indígena, Manejo Integrado do Fogo e fiscalização. Incentiva a gestão ambiental e o etnodesenvolvimento nos territórios indígenas com apoio aos agentes agroflorestais indígenas e na elaboração de Planos de Gestão Territorial e Ambiental em Terras Indígenas (PGTAs) - instrumento que visa à valorização do patrimônio material e imaterial indígena, à recuperação, à conservação e ao uso sustentável dos recursos naturais.
A atuação da Funai para a promoção e proteção dos povos indígenas do Acre inclui ainda atividades de fortalecimento cultural e ações de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. A autarquia também incentiva a educação comunitária tradicional e promove, apoia e executa mutirões voltados à promoção da cidadania por meio do acesso à documentação civil.
Além da Funai e diversas lideranças indígenas, participaram da reunião representantes da Casa Civil; do Ministério Público Federal (MPF); da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); do Distrito Sanitário Especial Indígena do Alto Rio Purus (Dsei-ARP); do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC); e das secretarias de Estado de Planejamento e Extraordinária dos Povos Indígenas do Acre.
Pela Funai, estiveram presentes, além da presidenta, a diretora de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável, Lucia Alberta; a diretora de Administração e Gestão, Mislene Metchacuna; o procurador-chefe da Procuradoria Federal Especializada junto à Funai (PFE/Funai), Matheus Antunes; o coordenador regional da Funai Alto Purus, Élcio Junior Manchineri; a coordenadora regional da Funai Vale do Juruá, Edna Yawanawa; o coordenador da Frente de Proteção Etnoambiental Envira (CFPE-EVA), Vagner Gallo; e equipe técnica da autarquia.
Política de diálogo
A reunião com instituições públicas e organizações indígenas faz parte da política de diálogo adotada pela atual gestão da Funai para o aprimoramento da política indigenista. Nesse sentido, também na quarta-feira, pela manhã, a direção da Funai se reuniu com servidores da autarquia no Acre. O objetivo foi entender os principais desafios para fortalecer a atuação da Funai e, como consequência, as ações voltadas à proteção e promoção dos direitos territoriais, sociais, linguísticos e culturais dos povos indígenas.
Na segunda-feira (21), a Funai participou da elaboração do Plano Decenal do estado do Acre de Combate à Violência contra a Mulher (2025-2035). A proposta identifica múltiplos desafios à proteção das mulheres indígenas e prevê ações para o enfrentamento à violência. Entre elas formar policiais para atendimento especializado a mulheres indígenas e ribeirinhas; realizar consultas anuais a lideranças indígenas nos territórios; promover ações educativas sobre direitos e combate à violência; realizar estudos etnográficos sobre violência de gênero em territórios indígenas e tradicionais; e criar protocolos de atendimentos emergenciais.
Já na terça-feira (22) o diálogo ocorreu em participação da 1ª Conferência Nacional de Mulheres Indígenas - Etapa Samaúma, em Rio Branco. A Funai defendeu o protagonismo feminino na construção de políticas públicas específicas para promover o acesso a direitos e combater a violência e a invisibilidade estatística. Além disso, reforçou que o Estado brasileiro possui uma dívida histórica com as mulheres indígenas que são as principais vítimas da colonização europeia no Brasil e continuam sendo afetadas por decisões que atingem seus territórios, culturas e modos de vida.
Assessoria de Comunicação/Funai
https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2025/funai-ouve-demandas-de-povos-indigenas-do-acre-e-apresenta-acoes-realizadas-no-estado
Entre outras medidas adotadas pela Funai para a regularização dos territórios, a presidenta Joenia Wapichana destacou que estão em curso cinco procedimentos de identificação e delimitação das terras indígenas Estirão, dos povos Kulina e Jaminawa; Jaminawa do Rio Caeté, do povo Jaminawa; Kaxinawá Seringal Curralinho, do povo Kaxinawá; Manchineri do Seringal Guanabara e Jaminawa do Guajará, dos povos Manchineri e Jaminawa; e Nawa, do povo Nawa.
As TIs Chandless, dos povos Sharanawa e Yaminawa, e Kuntanawa do Alto Juruá, do povo Kuntanawa, devem ter seus procedimentos iniciados assim que possível em atendimento a decisões judiciais. A Funai atua ainda na proteção dos povos indígenas isolados da região, onde se destaca o estabelecimento de Área em Restrição de Uso da Bacia do Rio Chandless.
Ações institucionais
Por meio de suas unidades regionais, a autarquia também realiza ações de proteção territorial, como a capacitação em vigilância indígena, Manejo Integrado do Fogo e fiscalização. Incentiva a gestão ambiental e o etnodesenvolvimento nos territórios indígenas com apoio aos agentes agroflorestais indígenas e na elaboração de Planos de Gestão Territorial e Ambiental em Terras Indígenas (PGTAs) - instrumento que visa à valorização do patrimônio material e imaterial indígena, à recuperação, à conservação e ao uso sustentável dos recursos naturais.
A atuação da Funai para a promoção e proteção dos povos indígenas do Acre inclui ainda atividades de fortalecimento cultural e ações de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. A autarquia também incentiva a educação comunitária tradicional e promove, apoia e executa mutirões voltados à promoção da cidadania por meio do acesso à documentação civil.
Além da Funai e diversas lideranças indígenas, participaram da reunião representantes da Casa Civil; do Ministério Público Federal (MPF); da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); do Distrito Sanitário Especial Indígena do Alto Rio Purus (Dsei-ARP); do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC); e das secretarias de Estado de Planejamento e Extraordinária dos Povos Indígenas do Acre.
Pela Funai, estiveram presentes, além da presidenta, a diretora de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável, Lucia Alberta; a diretora de Administração e Gestão, Mislene Metchacuna; o procurador-chefe da Procuradoria Federal Especializada junto à Funai (PFE/Funai), Matheus Antunes; o coordenador regional da Funai Alto Purus, Élcio Junior Manchineri; a coordenadora regional da Funai Vale do Juruá, Edna Yawanawa; o coordenador da Frente de Proteção Etnoambiental Envira (CFPE-EVA), Vagner Gallo; e equipe técnica da autarquia.
Política de diálogo
A reunião com instituições públicas e organizações indígenas faz parte da política de diálogo adotada pela atual gestão da Funai para o aprimoramento da política indigenista. Nesse sentido, também na quarta-feira, pela manhã, a direção da Funai se reuniu com servidores da autarquia no Acre. O objetivo foi entender os principais desafios para fortalecer a atuação da Funai e, como consequência, as ações voltadas à proteção e promoção dos direitos territoriais, sociais, linguísticos e culturais dos povos indígenas.
Na segunda-feira (21), a Funai participou da elaboração do Plano Decenal do estado do Acre de Combate à Violência contra a Mulher (2025-2035). A proposta identifica múltiplos desafios à proteção das mulheres indígenas e prevê ações para o enfrentamento à violência. Entre elas formar policiais para atendimento especializado a mulheres indígenas e ribeirinhas; realizar consultas anuais a lideranças indígenas nos territórios; promover ações educativas sobre direitos e combate à violência; realizar estudos etnográficos sobre violência de gênero em territórios indígenas e tradicionais; e criar protocolos de atendimentos emergenciais.
Já na terça-feira (22) o diálogo ocorreu em participação da 1ª Conferência Nacional de Mulheres Indígenas - Etapa Samaúma, em Rio Branco. A Funai defendeu o protagonismo feminino na construção de políticas públicas específicas para promover o acesso a direitos e combater a violência e a invisibilidade estatística. Além disso, reforçou que o Estado brasileiro possui uma dívida histórica com as mulheres indígenas que são as principais vítimas da colonização europeia no Brasil e continuam sendo afetadas por decisões que atingem seus territórios, culturas e modos de vida.
Assessoria de Comunicação/Funai
https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2025/funai-ouve-demandas-de-povos-indigenas-do-acre-e-apresenta-acoes-realizadas-no-estado
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