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Agosto Lilás: Tribunal do Amazonas promove roda de conversa com indígenas venezuelanas
14/08/2025
Fonte: CNJ - https://www.cnj.jus.br/
Agosto Lilás: Tribunal do Amazonas promove roda de conversa com indígenas venezuelanas
Como parte das ações da campanha Agosto Lilás - mês dedicado à conscientização e ao enfrentamento à violência contra a mulher -, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), por meio da Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid/TJAM), realizou, na quarta-feira (13/8), uma roda de conversa voltada para mulheres indígenas venezuelanas acolhidas no Serviço de Acolhimento Provisório (Sapvi), localizado no bairro Tarumã-Açu, em Manaus (AM).
A atividade foi organizada em parceria com a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e executada pela equipe do 2.o Juizado Especializado de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da capital, integrando também a programação da Operação Shamar 2025 - ação nacional do Ministério da Segurança Pública, realizada em parceria com governos estaduais e demais instituições, atuando nos eixos "prisões e medidas protetivas", "atendimento às vítimas", "campanhas educativas" e "operações integradas".
A atividade educativa e de orientação com as mulheres indígenas venezuelanas foi conduzida pela assistente social Cyntia Ribeiro, do 2.o Juizado Maria da Penha da Comarca de Manaus, que orientou as participantes sobre os diferentes tipos de violência de gênero, os direitos previstos na Lei Maria da Penha e os canais de denúncia disponíveis.
Além de repassar informações essenciais, a atividade buscou criar um espaço de escuta e acolhimento, permitindo que as mulheres compartilhassem experiências e dúvidas. De acordo com Cyntia Ribeiro, entre as questões levantadas pelas participantes estava a preocupação sobre a situação jurídica dos filhos nascidos ou trazidos ao Brasil, devido à condição de cidadania estrangeira.
Segundo relatos de cuidadoras e monitoras do abrigo, a realidade dessas mulheres ainda é marcada por forte influência de uma cultura patriarcal, na qual o homem é visto como provedor e líder da família, enquanto as mulheres assumem as funções de cuidado com a casa e os filhos. "Essa estrutura social, presente nas comunidades de origem, reflete-se também na vivência em território brasileiro, tornando ainda mais relevante a abordagem de temas como igualdade de gênero e direitos das mulheres", destacou Cyntia.
No TJAM, a programação do Agosto Lilás começou já no dia 1.o, quando a fachada do edifício-sede do Judiciário amazonense, no Aleixo, foi iluminado com a cor da campanha. Palestras, distribuição de material informativo em locais públicos, rodas de conversa, reuniões de acolhimento com partes requeridas em processos que tramitam nos Juizados Maria da Penha, exposições temáticas, entre outras ações também marcam o mês voltado ao combate à violência de gênero.
https://www.cnj.jus.br/agosto-lilas-tribunal-do-amazonas-promove-roda-de-conversa-com-indigenas-venezuelanas/
Como parte das ações da campanha Agosto Lilás - mês dedicado à conscientização e ao enfrentamento à violência contra a mulher -, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), por meio da Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid/TJAM), realizou, na quarta-feira (13/8), uma roda de conversa voltada para mulheres indígenas venezuelanas acolhidas no Serviço de Acolhimento Provisório (Sapvi), localizado no bairro Tarumã-Açu, em Manaus (AM).
A atividade foi organizada em parceria com a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e executada pela equipe do 2.o Juizado Especializado de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da capital, integrando também a programação da Operação Shamar 2025 - ação nacional do Ministério da Segurança Pública, realizada em parceria com governos estaduais e demais instituições, atuando nos eixos "prisões e medidas protetivas", "atendimento às vítimas", "campanhas educativas" e "operações integradas".
A atividade educativa e de orientação com as mulheres indígenas venezuelanas foi conduzida pela assistente social Cyntia Ribeiro, do 2.o Juizado Maria da Penha da Comarca de Manaus, que orientou as participantes sobre os diferentes tipos de violência de gênero, os direitos previstos na Lei Maria da Penha e os canais de denúncia disponíveis.
Além de repassar informações essenciais, a atividade buscou criar um espaço de escuta e acolhimento, permitindo que as mulheres compartilhassem experiências e dúvidas. De acordo com Cyntia Ribeiro, entre as questões levantadas pelas participantes estava a preocupação sobre a situação jurídica dos filhos nascidos ou trazidos ao Brasil, devido à condição de cidadania estrangeira.
Segundo relatos de cuidadoras e monitoras do abrigo, a realidade dessas mulheres ainda é marcada por forte influência de uma cultura patriarcal, na qual o homem é visto como provedor e líder da família, enquanto as mulheres assumem as funções de cuidado com a casa e os filhos. "Essa estrutura social, presente nas comunidades de origem, reflete-se também na vivência em território brasileiro, tornando ainda mais relevante a abordagem de temas como igualdade de gênero e direitos das mulheres", destacou Cyntia.
No TJAM, a programação do Agosto Lilás começou já no dia 1.o, quando a fachada do edifício-sede do Judiciário amazonense, no Aleixo, foi iluminado com a cor da campanha. Palestras, distribuição de material informativo em locais públicos, rodas de conversa, reuniões de acolhimento com partes requeridas em processos que tramitam nos Juizados Maria da Penha, exposições temáticas, entre outras ações também marcam o mês voltado ao combate à violência de gênero.
https://www.cnj.jus.br/agosto-lilas-tribunal-do-amazonas-promove-roda-de-conversa-com-indigenas-venezuelanas/
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