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Bienal de São Paulo leva manifesto indígena a Belém, Rio e o Minhocão
01/09/2025
Fonte: FSP - https://www1.folha.uol.com.br/
Bienal de São Paulo leva manifesto indígena a Belém, Rio e o Minhocão
Artista Olu Oguibe estampa a sua mensagem no elevado do centro paulistano, ampliando a mostra além do Ibirapuera
01/09/2025
Silas Martí
Mesmo bem longe do parque Ibirapuera, onde fica o pavilhão da Bienal de São Paulo, a mensagem do artista Olu Oguibe vai poder ser vista, num projeto que amplia as fronteiras da maior mostra de arte do país. Conhecido por trabalhos de protesto, como o cartaz que pede a desmilitarização e a descolonização, ele agora faz uma pergunta. "Você precisa levar tudo o que pertence aos povos indígenas?"
O trabalho do americano vai estar no Minhocão, o elevado que corta o centro paulistano, a partir desta semana, quando começa a exposição. É o cartão de visitas de uma mostra que tem enorme presença de artistas de países africanos e do chamado sul global.
Em paralelo, Oguibe, que também já participou da Bienal de Veneza, na Itália, da Bienal de Havana e da Bienal de Busan, na Coreia do Sul, vai mostrar essa mesma mensagem, espécie de arte como outdoor, em Belém, durante a COP30, e no Rio de Janeiro, na fachada do Museu de Arte do Rio, na zona portuária da cidade.
ABRE-ALAS Do lado de dentro do pavilhão, a artista Ana Raylander Mártis dos Anjos ecoa parte desses desejos com uma instalação monumental em lugar de destaque. Suas estruturas de madeira enroladas em tecido atravessam o pavilhão do piso ao teto, replicando seu jogo geométrico em todos os andares do palácio modernista diante do vão central da construção, o ponto mais importante da mostra paulistana.
Ela faz companhia ali às obras da francesa Laure Prouvost, com uma instalação de véus que se movimentam por braços robóticos, e ao camaronês Tanka Fonta, que enrolou em tecidos o principal pilar da construção no parque.
EXPRESSO DO ORIENTE Também visível já do lado de fora desta Bienal de São Paulo, liderada pelo camaronês Bonaventure Soh Bejeng Ndikung, a instalação do chinês Song Dong, uma sala toda de espelhos iluminada por dezenas de lustres, marca a estreia de uma ponte entre São Paulo e Pequim. O elo é a curadora e colecionadora, além de fashionista irresistível, Sarina Tang. Ela acaba de financiar, por meio da organização Independent Curators International, a presença de pelo menos um artista chinês na Bienal de São Paulo pelos próximos seis anos.
Dong, nome que marca a estreia dessa parceria, é um conhecido dos paulistanos. Ele já fez uma grande instalação na antiga galeria Baró, na Barra Funda.
IMPERDÍVEIS Galerias mostram seus melhores artistas por causa da Bienal de São Paulo. Vale ver Ana Elisa Egreja, na Almeida & Dale, Antônio Henrique Amaral, na Casa Triângulo, Deyson Gilbert, na Martins&Montero, Gabriela Mureb, na Central, Ismael Nery, na Danielian, Leonor Antunes, na Luisa Strina, Renata Lucas, na Marli Matsumoto, e Wilma Martins, na Galatea.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/plastico/2025/09/bienal-de-sao-paulo-quer-desmilitarizar-descolonizar-e-descarbonizar-a-cultura.shtml
Artista Olu Oguibe estampa a sua mensagem no elevado do centro paulistano, ampliando a mostra além do Ibirapuera
01/09/2025
Silas Martí
Mesmo bem longe do parque Ibirapuera, onde fica o pavilhão da Bienal de São Paulo, a mensagem do artista Olu Oguibe vai poder ser vista, num projeto que amplia as fronteiras da maior mostra de arte do país. Conhecido por trabalhos de protesto, como o cartaz que pede a desmilitarização e a descolonização, ele agora faz uma pergunta. "Você precisa levar tudo o que pertence aos povos indígenas?"
O trabalho do americano vai estar no Minhocão, o elevado que corta o centro paulistano, a partir desta semana, quando começa a exposição. É o cartão de visitas de uma mostra que tem enorme presença de artistas de países africanos e do chamado sul global.
Em paralelo, Oguibe, que também já participou da Bienal de Veneza, na Itália, da Bienal de Havana e da Bienal de Busan, na Coreia do Sul, vai mostrar essa mesma mensagem, espécie de arte como outdoor, em Belém, durante a COP30, e no Rio de Janeiro, na fachada do Museu de Arte do Rio, na zona portuária da cidade.
ABRE-ALAS Do lado de dentro do pavilhão, a artista Ana Raylander Mártis dos Anjos ecoa parte desses desejos com uma instalação monumental em lugar de destaque. Suas estruturas de madeira enroladas em tecido atravessam o pavilhão do piso ao teto, replicando seu jogo geométrico em todos os andares do palácio modernista diante do vão central da construção, o ponto mais importante da mostra paulistana.
Ela faz companhia ali às obras da francesa Laure Prouvost, com uma instalação de véus que se movimentam por braços robóticos, e ao camaronês Tanka Fonta, que enrolou em tecidos o principal pilar da construção no parque.
EXPRESSO DO ORIENTE Também visível já do lado de fora desta Bienal de São Paulo, liderada pelo camaronês Bonaventure Soh Bejeng Ndikung, a instalação do chinês Song Dong, uma sala toda de espelhos iluminada por dezenas de lustres, marca a estreia de uma ponte entre São Paulo e Pequim. O elo é a curadora e colecionadora, além de fashionista irresistível, Sarina Tang. Ela acaba de financiar, por meio da organização Independent Curators International, a presença de pelo menos um artista chinês na Bienal de São Paulo pelos próximos seis anos.
Dong, nome que marca a estreia dessa parceria, é um conhecido dos paulistanos. Ele já fez uma grande instalação na antiga galeria Baró, na Barra Funda.
IMPERDÍVEIS Galerias mostram seus melhores artistas por causa da Bienal de São Paulo. Vale ver Ana Elisa Egreja, na Almeida & Dale, Antônio Henrique Amaral, na Casa Triângulo, Deyson Gilbert, na Martins&Montero, Gabriela Mureb, na Central, Ismael Nery, na Danielian, Leonor Antunes, na Luisa Strina, Renata Lucas, na Marli Matsumoto, e Wilma Martins, na Galatea.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/plastico/2025/09/bienal-de-sao-paulo-quer-desmilitarizar-descolonizar-e-descarbonizar-a-cultura.shtml
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