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Indígenas pressionam governo por retirada completa de garimpeiros da terra Munduruku
19/09/2025
Fonte: CPT - https://cptnacional.org.br/
Indígenas pressionam governo por retirada completa de garimpeiros da terra Munduruku
Mais de 300 indígenas Munduruku do Alto Tapajós, no Pará, incluindo caciques, lideranças, pajés e crianças, entregaram nesta quarta-feira uma carta a representantes do governo Lula cobrando a manutenção das operações de retirada de invasores em seu território.
Entre os presentes no encontro, estiveram secretários, diretores e coordenadores de três ministérios (Povos Indígenas, Meio Ambiente e Direitos Humanos) e da Funai.
O documento foi apresentado durante a V Assembleia do Movimento Munduruku Ipereğ Ayu, realizada na aldeia Caroçal Cururu, entre os dias 15 e 18 de setembro. A carta denuncia que, mesmo após a desintrusão feita em 2024, garimpeiros nunca saíram por completo e outros já retornaram, estimulados pela alta do ouro.
Segundo o texto, a equipe responsável pela desintrusão foi retirada do local sob alegação de que concluiu a primeira fase. Mas os indígenas denunciam que garimpeiros voltaram à região e afirmam que a Funai está sucateada. Eles cobram estrutura, formação técnica e apoio às suas organizações.
Os Munduruku relatam ainda o agravamento de insegurança alimentar, falta de assistência médica, desnutrição infantil e casos de contaminação por mercúrio. Segundo eles, as comunicações oficiais do governo sobre a desintrusão "não refletem a realidade em terra".
O grupo pleiteia um cronograma de retomada das ações, presença permanente de fiscalização e proteção das lideranças ameaçadas. Também pedem planos de vida que ofereçam alternativas ao garimpo ilegal e garantam segurança alimentar, hídrica e cultural às comunidades.
A Terra Indígena Munduruku abrange 2,4 milhões de hectares, onde vivem mais de 9,2 mil indígenas. A situação atual evidencia a necessidade urgente de ações efetivas para proteger os direitos e a integridade do povo Munduruku diante da invasão de seu território.
Segue a Nota completa:
https://cptnacional.org.br/2025/09/19/carta-munduruku-garimpeiros/
Mais de 300 indígenas Munduruku do Alto Tapajós, no Pará, incluindo caciques, lideranças, pajés e crianças, entregaram nesta quarta-feira uma carta a representantes do governo Lula cobrando a manutenção das operações de retirada de invasores em seu território.
Entre os presentes no encontro, estiveram secretários, diretores e coordenadores de três ministérios (Povos Indígenas, Meio Ambiente e Direitos Humanos) e da Funai.
O documento foi apresentado durante a V Assembleia do Movimento Munduruku Ipereğ Ayu, realizada na aldeia Caroçal Cururu, entre os dias 15 e 18 de setembro. A carta denuncia que, mesmo após a desintrusão feita em 2024, garimpeiros nunca saíram por completo e outros já retornaram, estimulados pela alta do ouro.
Segundo o texto, a equipe responsável pela desintrusão foi retirada do local sob alegação de que concluiu a primeira fase. Mas os indígenas denunciam que garimpeiros voltaram à região e afirmam que a Funai está sucateada. Eles cobram estrutura, formação técnica e apoio às suas organizações.
Os Munduruku relatam ainda o agravamento de insegurança alimentar, falta de assistência médica, desnutrição infantil e casos de contaminação por mercúrio. Segundo eles, as comunicações oficiais do governo sobre a desintrusão "não refletem a realidade em terra".
O grupo pleiteia um cronograma de retomada das ações, presença permanente de fiscalização e proteção das lideranças ameaçadas. Também pedem planos de vida que ofereçam alternativas ao garimpo ilegal e garantam segurança alimentar, hídrica e cultural às comunidades.
A Terra Indígena Munduruku abrange 2,4 milhões de hectares, onde vivem mais de 9,2 mil indígenas. A situação atual evidencia a necessidade urgente de ações efetivas para proteger os direitos e a integridade do povo Munduruku diante da invasão de seu território.
Segue a Nota completa:
https://cptnacional.org.br/2025/09/19/carta-munduruku-garimpeiros/
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