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'O Brasil pode usufruir do olhar indígena para a construção da sua própria identidade', afirma Daniel Munduruku

06/10/2025

Autor: Eduardo Sá

Fonte: Brasil de Fato - https://www.brasildefato.com.br/



'O Brasil pode usufruir do olhar indígena para a construção da sua própria identidade', afirma Daniel Munduruku
Indicado para o maior prêmio da literatura infanto-juvenil, escritor vê o Brasil com um adolescente em crise

Um dos maiores expoentes da literatura indígena nacional nos últimos anos, Daniel Munduruku tem 65 livros publicados e diversas premiações. Com uma obra voltada principalmente para jovens e crianças, Daniel foi indicado para o ALMA 2025, a maior premiação mundial de literatura infanto-juvenil. Nascido em Belém, no Pará, o escritor é também professor e vereador pelo PDT na cidade de Lorena, no interior de São Paulo. Graduado em Filosofia, História e Psicologia, com mestrado em Antropologia Social e doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (USP), e pós-doutorado em Linguística pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Daniel Munduruku acabou de ser eleito o primeiro indígena a ocupar uma cadeira na Academia Paulista de Letras (APL).

Militante da cultura indígena, Daniel Munduruku já esteve em vários países da Europa participando de conferências e ministrando oficinas. Em 2023, ampliou sua horizonte artístico ao interpretar o Pajé Jurecê na novela "Terra e Paixão", da Rede Globo. Dentre as suas obras para os adultos está "O caráter educativo do movimento indígena brasileiro (1970-1990)", que mostra didaticamente à sociedade como se desenvolveu historicamente o movimento indígena no país.

Na entrevista, realizada no dia 13 de agosto, pouco antes de participar de um clube de leitura no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio De Janeiro (CCBB-RJ), Munduruku fala sobre a importância da ascensão dos indígenas no universo literário e das artes como um todo. Destaca a crescente participação no meio institucional e na política partidária. Analisa também as possíveis contribuições indígenas para a construção do nosso país que, segundo ele, ainda é um "adolescente em crise de identidade". O Ministério dos Povos Indígenas, tecnologias, ancestralidade e outros temas também são abordados na conversa.

Brasil de Fato - Qual a importância do clube de leitura no CCBB-RJ pautando a questão indígena?

Daniel Munduruku - É fundamental para continuar alimentando nas pessoas o gosto pela leitura que, apesar de ser muito evitada nos últimos tempos, continua sendo um instrumento importante de formação de consciência cidadã e participativa. A leitura é transformadora e a literatura é, entre as linguagens da arte, a mais imponente, não porque os letrados são maiores que os outros, mas no sentido de que é mais duradoura que outras formas de linguagem. É importante na formação de consciências críticas, então esse clube oferece às pessoas entrarem nesse universo mágico da literatura e irem além da nossa bolha para ampliarmos o algoritmo.

Qual a sua percepção sobre a ascensão da literatura indígena, levando em conta seus prêmios, o Ailton Krenak na ABL e tantos outros escritores (as).

A literatura indígena está numa boa ascensão, sobretudo nos últimos cinco anos. Apesar da pandemia e de um governo muito negacionista para a literatura, tivemos também alguns avanços por conta da própria pandemia e dos parentes indígenas mais isolados que refletiram bem alguns temas que a literatura permite debater. Surgiu uma série de publicações mostrando não apenas a inventividade da temática indígena, mas também uma criatividade muito grande, o domínio do instrumental da escrita de uma maneira muito feliz. Dá a impressão que a literatura indígena passa a ser quase que uma escola literária, que pode se auto afirmar cada vez mais como um modelo e forma de construção.

Tivemos vários capítulos na história da literatura nacional, como o romantismo, parnasianismo, modernismo, etc. Dá para rotular esse gênero neste contexto?

Não sei se é o caso de rotular, mas certamente podemos perceber o aumento da produção. A confiança, inclusive, de um mercado editorial nos livros escritos por indígenas. Isso também faz com que ganhe uma dimensão de economia, e a sociedade ocidental precisa disso até para poder acreditar no produto. Então, acho que a gente está escrevendo coisas interessantes, criativas, inventivas e conseguindo fazer com que o mercado consuma essa produção. E isso é bom para os dois lados, do meu ponto de vista.

Você já ganhou o Jabuti e foi indicado ao ALMA, maior prêmio internacional de literatura infantil e juvenil. Queria que você falasse um pouco sobre essa sua escolha em dialogar com o público mais jovem.

Costumo dizer que escrevo a literatura não exatamente para a criança, mas para a infância. O ser criança é um período da vida, mas a infância é uma continuidade, está dentro da gente para sempre. A literatura que faço, denominada infantil, é como um cavalo de troia, que eu solto para as crianças e elas acabam passando aos pais e mudam um pouco a mentalidade deles. Eles acabam sendo, por bem ou por mal, influenciados por essa literatura. Até para questionar e fazer com que as escolas revejam as suas escolhas, mas servem também como um instrumento de conscientização. Na literatura para criança mexemos muito com o lúdico e isso acaba ajudando a convencer os pais de mergulhar um pouco nas culturas indígenas. E isso os torna se não coniventes, pelo menos parceiros do que escrevemos. A literatura indígena tem recebido também uma atenção muito especial das escolas, dos livros didáticos, mostrando presença na formação das novas gerações.

O branco ocidental associa os indígenas à contribuição na questão ambiental, mas pouco se fala sobre os valores embutidos na educação. Em termos pedagógicos, o que poderia ser melhorado no modelo de ensino que temos padronizado?

O ocidente inventou uma pedagogia linear, de olhar para o tempo com passado, presente e futuro. E tem valorizado muito mais o futuro, de modo que as crianças são educadas para serem do futuro o tempo inteiro. O que você vai ser quando crescer é a pergunta mais repetida, e nela está sintetizado todo o sistema pedagógico ocidental. Ao perguntar, estamos dizendo que ela não é nada: é um projeto, processo, investimento, aposta. Tiramos ela de viver o seu momento criança e fazemos com que se perceba como alguém do futuro. A educação vende essa ideia, porque é o que a sociedade industrializada, tecnológica, quer: mão de obra para sociedade do futuro. Educamos nossas crianças para serem adultas, ainda que elas estejam no corpo de criança, e a cabeça delas está sempre num futuro que nem sabem se vão viver.

Organizamos a sociedade a partir da individualidade, educamos nossas crianças para serem egoístas, a concorrer umas com as outras. Vamos dizer que as pessoas vencem, conquistam o sucesso por mérito próprio, aí entra a ideia da meritocracia e de que todo mundo é patrão de si mesmo. Nisso vem a autoajuda financeira, religiosa e educativa, e tudo vai alimentando o egoísmo e o individualismo. De modo que, potencialmente, as nossas crianças crescem inimigas umas das outras, porque precisam vencer e ser alguém na vida. Mas na corrida só existe pódio para uma pessoa, então todos os outros são perdedores. Se olhar na perspectiva dos povos indígenas, isso não acontece. Não perguntamos para as crianças o que elas vão ser quando crescer.

Vivemos uma crise civilizatória em relação à saúde mental, com dados alarmantes sobre ansiedade, depressão, etc, que estão associados a essa relação com o tempo, a expectativa do por vir, perspectivas, etc...

Exatamente. Inclusive essa ideia do tempo é do dinheiro, não pode perder tempo. Tudo está em torno da produção, da riqueza, do acúmulo. Você só é alguém se for rico. Se for pobre, um lascado, não é ninguém. E as pessoas fazem questão de dizer isso umas às outras o tempo inteiro. Na sociedade indígena isso não acontece, somos educados a partir de uma pedagogia do pertencimento, de um tomando conta do outro de forma interdependente, como a própria natureza. De modo que uma árvore nunca está sozinha, depende de todos os outros elementos que lhes dão condições para viver e ela os oferece para que os outros vivam. Então, a lógica do indígena não é uma pedagogia que anda para frente, mas para trás. Não no sentido de voltar ao passado, mas de não perder a perspectiva do passado, porque é ele que nos impulsiona para frente.

Tem sido muito falado por conta do Krenak, que o futuro é ancestral. Você falou de tecnologia, e em geral o branco não reconhece as tecnologias indígenas que fizeram ele se ambientar aqui na colonização, no entanto há um preconceito enorme quando o indígena se apropria das tecnologias modernas do branco. Há alguma preocupação com a memória e identidade indígena com essa questão da tecnologia?

Uma das características da cultura é a constante atualização. A cultura não está presa ao passado, como se não pudesse estar permanentemente mudando, se transformando. A natureza está o tempo inteiro se transformando para continuar vivendo, e a cultura também faz esse movimento. Ela se atualiza para continuar forte e resistindo efetivamente. Então quando as pessoas dizem o índio, a palavra está muito ligada a essa ideia do passado, a uma prisão a qual os povos originários estivessem condenados a viver eternamente. Tem a ver com estereótipo, porque o indígena não é um ser do passado nem do futuro: é do presente, do hoje, do agora. Quando ele vive o agora se compromete muito mais na manutenção da própria sociedade. Somos contemporâneos desse tempo, estamos usando todas as tecnologias não para deixar de ser quem somos, mas para reafirmar o que somos.

O meu domínio da escrita não tem nada a ver com o meu povo munduruku que, como todos os povos indígenas, são da oralidade. Ao usar a escrita estou dominando uma tecnologia que não é nossa, mas ao invés dela forçar-me a deixar de ser quem sou, na verdade está reafirmando o que sou por causa do meu pertencimento a uma cultura ancestral. Isso vale para a internet, para as telecomunicações em geral, o teatro, o cinema, todos os instrumentos que a tecnologia inventou e vai inventar. Se a gente abrir mão do tempo que vivemos, não estaremos honrando a luta dos nossos antepassados e ancestrais.

Mas há alguma preocupação dessa padronização da sociedade, em alguma medida, influir na diversidade cultural, étnica, linguística, etc? Há uma preocupação, por conta da questão da oralidade, na transição geracional?

Sempre há uma preocupação, mas não é isso que tira o nosso sono. Há uma preocupação com a perda da oralidade e muitas línguas desaparecendo por falta de políticas públicas, inclusive pela questão literária. O livro não pode ser bilíngue ou voltado para um povo específico? Ou termos publicações clássicas da literatura nacional ou universal em línguas indígenas, que é uma reivindicação antiga? Seria importante o Ministério da Cultura e da Educação criarem uma linha de produção de livros traduzidos em algumas línguas originais mais faladas. Isso não é uma proposta comercial, é na verdade a manutenção da própria memória ancestral e garantia de que o indígena vai querer continuar a ser alfabetizado na sua própria língua por ter material para ler. Vai reforçar a identidade dele e jogar sobre ele a responsabilidade de continuar produzindo e escrevendo e falando coisas na própria língua.

Falamos sobre o [Mário] Juruna [primeiro deputado indígena, pelo PDT-RJ] e o seu livro, que faz um retrospecto do movimento indígena. Hoje tem um Ministério dos Povos Indígenas e uma indígena na presidência da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), que são bandeiras históricas. Qual a sua leitura da atual conjuntura, levando em conta esse contexto?

Quando o ministério foi criado e foram colocadas essas pessoas lá, acho que elas esqueceram a luta e a construção do movimento ao longo do tempo. Não é um desabafo nem uma busca de holofote, mas nunca fui chamado para falar de literatura, por exemplo. E a literatura pode ser um importante instrumento na conscientização, porque nós precisamos conscientizar a sociedade brasileira da presença indígena. Isso não se faz através apenas de políticas públicas, se faz por meio de educação, de formação. E quem domina essa informação de uma maneira mais permanente é a própria literatura, que vem sendo produzida há 30 anos no Brasil. O Ministério não foi capaz de olhar esse caminho já feito e transformá-lo numa política que permita educar a sociedade brasileira.

Claro que o Ministério serve para os próprios povos indígenas, mas precisa também pensar para fora. A sociedade brasileira tem que ser nossa aliada e, portanto, precisamos combater essa visão estereotipada e equivocada que vem sendo reproduzida pelo agronegócio desde sempre e mantida por várias instituições. O Brasil pode usufruir do olhar indígena para a construção da sua própria identidade, porque, do meu ponto de vista, ainda é um adolescente perdido, sem identidade ou num processo de construí-la. Afinal de contas, a gente só tem 500 anos. E qual é a principal característica do adolescente? Crise de identidade. Se a gente não oferecer elementos para esse adolescente ter referência no passado, na memória, ele não vai para frente. Porque, historicamente, sempre nos ensinaram a não gostar do nosso passado. Aprendemos a não gostar de negros e indígenas, continuamos batendo continência para a bandeira do colonizador. Estamos num processo de formação de identidade, e se a sociedade brasileira não virar nossa parceira, vamos ter feito um furo na água.

Embora o governo Bolsonaro tenha sido o pior dos últimos tempos para os indígenas, assim como o crescimento da bancada ruralista e a direita como um todo no Congresso, foi nesse período que a bancada do cocar aumentou, e teve a eleição de prefeitos, vereadores e deputados indígenas. Como se explica essa contradição?

É importante destacar que, na política partidária e institucional, quem tem ganhado muito espaço são as mulheres. Não temos um deputado federal, mas temos quatro mulheres, se pensar na Sílvia Waiãpi, que foi cassada. Isso mostra uma mudança sociológica de como as mulheres estão se organizando e garantindo que a opinião pública seja muito mais favorável a elas na hora de votar. Talvez cresça ainda mais nas próximas eleições a presença feminina, importante que assim o seja, mas quanto mais deputados melhor, pois dá um lastro maior de atuação para que o conjunto das sociedades indígenas se sinta mais representado. É preciso fazer todo um convencimento da sociedade brasileira para a bancada do cocar ter um lastro maior de atuação e influência no parlamento. Debater cotas parlamentares também é importante, em muitos lugares do mundo já existem. Do jeito que é mantido o nosso sistema eleitoral, nunca um indígena será eleito senador, por exemplo. Com a cota, ao menos um indígena poderia ser uma espécie de porta-voz dos anseios dos nossos povos no Senado. Está crescendo, tem muitos vereadores indígenas no Brasil, algumas prefeituras, deputadas (os) estaduais e federais, mas não temos senadores ainda.

Tem uma frase sua: "alimentar o sistema econômico, que rejeitamos". Queria que você falasse um pouco sobre ela.

Porque no fundo sou um questionador do sistema hegemônico, capitalista e colonial, mas estou dentro dele, convivo com as suas mazelas. Reconheço que sem tal sistema e engrenagem, não conseguimos seguir adiante com as perspectivas originárias. Por outro lado, não podemos deixar de questioná-lo. Os povos indígenas têm um olhar, uma construção epistemológica, epistêmica, que leva muito ao questionamento desse próprio sistema. As nossas culturas dependem da natureza assim como o sistema, e nessa luta desigual os povos indígenas acabam sendo os vencidos porque não temos o poder econômico que a máquina tem. Por outro lado, temos a ancestralidade, da qual a gente se reveste para continuar dizendo que sem terras as nossas culturas não existem e o que estão fazendo com a natureza é um genocídio da ecologia. Isso vai impactar diretamente na nossa continuidade enquanto seres vivos, estamos destruindo o nosso lugar.

Quando você fala de colonialismo moderno, quais são as pautas mais urgentes hoje?

São as de sempre: mudam os interesses, mas os objetos são os mesmos. A terra continua sendo a pauta mais importante. A gente faz literatura, cinema, etc, mas o pano de fundo para a nossa sobrevivência é o território. E a terra vai o tempo inteiro se expandindo para diminuir o lugar dos indígenas, e nisso entram todas as questões, inclusive nesse debate com o Trump das terras raras, o petróleo na Amazônia, o mercúrio no garimpo que está acabando com uma geração com a contaminação dos peixes e das plantas, etc. Nessa luta quem leva a pior somos sempre nós, que não temos o capital econômico para combater essa maluquice, mas a gente queria o mínimo de respeito por nossa epistemologia, espiritualidade, etc, que estão ligadas à natureza. Mas o mundo ocidental não aguenta isso.

Teve Lula, Dilma, golpe, Temer, Bolsonaro e agora Lula de novo, qual a perspectiva do por vir na política nacional para os indígenas?

Quero crer que a bancada do cocar deve aumentar e se fortalecer, e não creio que o Ministério dos Povos Indígenas resista a uma reforma ministerial se assumir um governo de direita. Se for reeleição do governo Lula, que a gente deseja, não creio que tenha muita força para garantir maiores direitos aos povos indígenas. Ainda que tenhamos uma base parlamentar maior, não teria força suficiente para garantir, por exemplo, a não exploração do petróleo na Amazônia e toda a ideia de desenvolvimento que vem destruindo a natureza. Não tem muito como parar isso, só haveria solução com a mudança do sistema com uma revolução absoluta no modo de olhar da sociedade individualista. Como provavelmente isso não vai acontecer, creio que não haverá solução para o meio ambiente como um todo.

Muitos movimentos indígenas, como a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), têm se apropriado cada vez mais das ferramentas de comunicação. Como você vê o tratamento da mídia e a importância do protagonismo midiático?

Uma das vantagens e da própria característica da internet é justamente a oportunidade de cada um ter o seu canal, e isso faz com que as pessoas usem esses instrumentos para se posicionar diante da sociedade. Ao mesmo tempo, a internet acabou revelando uma imbecilidade muito grande nas pessoas, que acham que podem falar qualquer coisa porque no fundo tem gente para ouvir. Muitos indígenas, inclusive, consideram o que fazem extraordinário, quando na verdade só estão fazendo o trabalho do sistema aumentando estereótipos e fazendo com que as coisas não mudem.

Por outro lado, temos pessoas se empoderando desses instrumentos para fazer denúncias nas aldeias, como uma ferramenta de defesa e proteção às invasões de territórios. E também uma forma de comunicação importante para a educação da sociedade brasileira, temos muitos bons comunicadores indígenas que estão fazendo um trabalho bonito, como a Rádio Yandê que é um case de sucesso e está formando jovens. Há todo um movimento desde os anos 80, quando pensamos nos filmes indígenas, por exemplo, muitos premiados, e hoje temos vários bons produtores, cineastas, etc.

Isso é muito importante e fundamental, e dará uma nova perspectiva para a comunicação, mas acho que as faculdades e o jornalismo como um todo continuam muito presos aos manuais de redação dos grandes jornais. Infelizmente os novos jornalistas não conseguem sair dessa bolha, dessa comunicação cheia de equívoco, e muitas vezes não têm espaço e nas mídias alternativas não conseguem ter profissionais preparados com conteúdos sobre a questão indígena e ambiental em geral.

Editado por: Luís Indriunas

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