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Estado tem 88% menos queimadas neste ano, mas alerta segue para outubro
29/09/2025
Fonte: Campo Grande News - https://www.campograndenews.com.br/
Clima: MS registra queda histórica de 88% nas queimadas em 2025
Em 9 meses, foram 1.410 focos de calor contra quase 12 mil no mesmo período de 2024; Prevfogo teme estiagem
Mato Grosso do Sul atravessa um cenário atípico, com o número de incêndios florestais bem abaixo da média dos últimos anos. De janeiro até agora, foram registrados 1.410 focos de calor, redução de 88% em relação ao mesmo período de 2024, quando o Estado somou 11.990 ocorrências. O dado também é menor que o de 2023, com 1.709 focos.
Mato Grosso do Sul registra redução significativa de 88% nos focos de queimadas em 2025, com 1.410 ocorrências, em comparação aos 11.990 casos do ano anterior. No Pantanal, a queda foi ainda mais expressiva, atingindo 96% de redução em relação a 2024.Apesar dos números positivos, atribuídos às chuvas e ao reforço na fiscalização, autoridades mantêm alerta para os próximos meses. O coordenador do PrevFogo, Márcio Yule, destaca que outubro pode ser crítico, especialmente devido à previsão de estiagem e ondas de calor.
Apesar da trégua, o coordenador do Prevfogo (Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais), Márcio Yule, alerta que a temporada crítica ainda pode estar por vir, já que 2025 apresenta características semelhantes às de 2023. "Outubro, novembro e dezembro costumam ser os meses mais preocupantes. Em 2023, por exemplo, 62% dos focos de calor ocorreram só em novembro", lembrou.
Até o momento, 2025 tem se mostrado o melhor ano desde 2019. No Pantanal de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a queda foi ainda mais expressiva: 355 focos neste ano contra 11.543 em 2024, redução de 96%. Em 2023, no mesmo bioma, foram 764 registros no período.
Chuvas e fiscalização - Segundo Yule, as chuvas em junho, agosto e setembro, somadas ao reforço da fiscalização, ajudam a explicar os números positivos. O Ibama notificou 700 fazendas pantaneiras para adoção de medidas preventivas e o Ministério Público Estadual também emitiu recomendações.
Mesmo assim, a estrutura de combate está em alerta. "Temos 185 brigadistas contratados e um acampamento montado em Corumbá desde julho para receber reforços de outros estados, se necessário", disse.
O Prevfogo conta com oito brigadas em Mato Grosso do Sul, sendo uma com 45 pessoas em Corumbá, além de seis brigadas indígenas: quatro terenas, duas kadiwéus e uma guató. Há ainda a cooperação com o Corpo de Bombeiros, brigadas do SOS Pantanal e do Instituto do Homem Pantaneiro.
Historicamente, Mato Grosso do Sul ocupa entre as 10ª e 12ª posições no ranking nacional de focos de calor. Em 2025, aparece em 14o lugar, atrás de estados como Paraná e Rio Grande do Sul.
Clima ainda preocupa - Apesar da queda nas queimadas, a previsão climática preocupa. O próximo mês deve registrar estiagem e ondas de calor. "Ainda temos um trimestre quente pela frente e precisamos estar atentos", reforçou Yule.
Ano recorde - Em 2024, as queimadas começaram em junho, que se tornou o pior da história em número de focos de calor. Naquele mês, o Ibama registrou 2.737 ocorrências, o maior patamar desde o início do monitoramento, em 1998.
Desde então, nenhum mês de junho chegou perto desse número. Em 2020, considerado o pior ano de incêndios, foram 508 focos no mesmo mês, o segundo pior da série histórica. A média de junho é de 379 registros.
https://www.campograndenews.com.br/meio-ambiente/estado-tem-88-menos-queimadas-neste-ano-mas-alerta-segue-para-outubro
Em 9 meses, foram 1.410 focos de calor contra quase 12 mil no mesmo período de 2024; Prevfogo teme estiagem
Mato Grosso do Sul atravessa um cenário atípico, com o número de incêndios florestais bem abaixo da média dos últimos anos. De janeiro até agora, foram registrados 1.410 focos de calor, redução de 88% em relação ao mesmo período de 2024, quando o Estado somou 11.990 ocorrências. O dado também é menor que o de 2023, com 1.709 focos.
Mato Grosso do Sul registra redução significativa de 88% nos focos de queimadas em 2025, com 1.410 ocorrências, em comparação aos 11.990 casos do ano anterior. No Pantanal, a queda foi ainda mais expressiva, atingindo 96% de redução em relação a 2024.Apesar dos números positivos, atribuídos às chuvas e ao reforço na fiscalização, autoridades mantêm alerta para os próximos meses. O coordenador do PrevFogo, Márcio Yule, destaca que outubro pode ser crítico, especialmente devido à previsão de estiagem e ondas de calor.
Apesar da trégua, o coordenador do Prevfogo (Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais), Márcio Yule, alerta que a temporada crítica ainda pode estar por vir, já que 2025 apresenta características semelhantes às de 2023. "Outubro, novembro e dezembro costumam ser os meses mais preocupantes. Em 2023, por exemplo, 62% dos focos de calor ocorreram só em novembro", lembrou.
Até o momento, 2025 tem se mostrado o melhor ano desde 2019. No Pantanal de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a queda foi ainda mais expressiva: 355 focos neste ano contra 11.543 em 2024, redução de 96%. Em 2023, no mesmo bioma, foram 764 registros no período.
Chuvas e fiscalização - Segundo Yule, as chuvas em junho, agosto e setembro, somadas ao reforço da fiscalização, ajudam a explicar os números positivos. O Ibama notificou 700 fazendas pantaneiras para adoção de medidas preventivas e o Ministério Público Estadual também emitiu recomendações.
Mesmo assim, a estrutura de combate está em alerta. "Temos 185 brigadistas contratados e um acampamento montado em Corumbá desde julho para receber reforços de outros estados, se necessário", disse.
O Prevfogo conta com oito brigadas em Mato Grosso do Sul, sendo uma com 45 pessoas em Corumbá, além de seis brigadas indígenas: quatro terenas, duas kadiwéus e uma guató. Há ainda a cooperação com o Corpo de Bombeiros, brigadas do SOS Pantanal e do Instituto do Homem Pantaneiro.
Historicamente, Mato Grosso do Sul ocupa entre as 10ª e 12ª posições no ranking nacional de focos de calor. Em 2025, aparece em 14o lugar, atrás de estados como Paraná e Rio Grande do Sul.
Clima ainda preocupa - Apesar da queda nas queimadas, a previsão climática preocupa. O próximo mês deve registrar estiagem e ondas de calor. "Ainda temos um trimestre quente pela frente e precisamos estar atentos", reforçou Yule.
Ano recorde - Em 2024, as queimadas começaram em junho, que se tornou o pior da história em número de focos de calor. Naquele mês, o Ibama registrou 2.737 ocorrências, o maior patamar desde o início do monitoramento, em 1998.
Desde então, nenhum mês de junho chegou perto desse número. Em 2020, considerado o pior ano de incêndios, foram 508 focos no mesmo mês, o segundo pior da série histórica. A média de junho é de 379 registros.
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