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Na COP30, Príncipe William discursa pelo protagonismo indígena na mitigação das mudanças climáticas
09/11/2025
Autor: Lia dos Santos
Fonte: COIAB - https://coiab.org.br
Durante seu discurso na Cúpula dos Líderes da 30ª Conferência das Partes (COP30), após o encontro com líderes indígenas, o Príncipe William reconheceu e ecoou o discurso que há tempos os povos da floresta fazem, de que não há futuro possível sem a participação dos povos originários nas mesas de decisões sobre as metas climáticas e sem a garantia dos direitos territoriais.
A fala, realizada diante de líderes globais, lembra a todos o papel essencial desempenhado por nossas comunidades como guardiões de ecossistemas em todo o mundo, cujo modo de vida, cultivada ao longo de milênios, demonstra a possibilidade de coexistir em harmonia com a natureza. Mas queremos ir além de uma citação, precisamos ocupar estes espaços e ter a certeza de que nossas demandas assim como propostas serão consideradas em acordos sobre o clima e biodiversidade.
Por isso, a Coiab, junto aos povos indígenas de todo o Brasil e da Bacia Amazônica, chega à COP30 levando consigo prioridades definidas e elencadas na NDC (Contribuição Nacionalmente Determinada) Indígena, documento elaborado para ser entregue aos representantes dos países participantes do evento global. Na declaração assinada por 28 organizações indígenas da Bacia Amazônica e de todos os Biomas do Brasil constam as contribuições das populações originárias para a mitigação das mudanças climáticas; políticas baseadas nos saberes ancestrais e modos de vida dos povos, que ao longo dos anos tem sido responsável pelo equilíbrio do planeta e será fundamental no desenvolvimento de um novo caminho climático.
Os pontos principais e determinantes que serão discutidos são:
Reconhecimento e proteção de todos os territórios indígenas, em especial dos territórios com a presença dos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato (PIIRC), como política e ação climática
Financiamento direto e autonomia financeira
Representação e participação efetiva
Proteção dos defensores e das defensoras indígenas
Inclusão de sistemas de conhecimento Indígena
Zonas livres de exploração em territórios indígenas
Em cada um destes tópicos enfatizamos as soluções efetivas de enfrentamento à crise climática que as populações tradicionais carregam, meios que impactam positivamente e ainda garantem a floresta de pé, a Amazônia viva e o mundo estável.
Existe uma coalizão mundial dos povos para esta ser a maior participação indígena na história das COPs, este movimento não é meramente cenográfico, nossas incidências neste evento têm como finalidade garantir a preservação no presente e a vida no futuro.
Reforçou o príncipe William aos líderes presentes na COP30 "Vamos construir um futuro em que os povos indígenas e as comunidades locais são reconhecidas como líderes climáticos globais, onde seus direitos são protegidos, suas vozes ouvidas e seus conhecimentos reconhecidos como vitais para a saúde do nosso planeta".
https://coiab.org.br/na-cop30-principe-william-discursa-pelo-protagonismo-indigena-na-mitigacao-das-mudancas-climaticas/
A fala, realizada diante de líderes globais, lembra a todos o papel essencial desempenhado por nossas comunidades como guardiões de ecossistemas em todo o mundo, cujo modo de vida, cultivada ao longo de milênios, demonstra a possibilidade de coexistir em harmonia com a natureza. Mas queremos ir além de uma citação, precisamos ocupar estes espaços e ter a certeza de que nossas demandas assim como propostas serão consideradas em acordos sobre o clima e biodiversidade.
Por isso, a Coiab, junto aos povos indígenas de todo o Brasil e da Bacia Amazônica, chega à COP30 levando consigo prioridades definidas e elencadas na NDC (Contribuição Nacionalmente Determinada) Indígena, documento elaborado para ser entregue aos representantes dos países participantes do evento global. Na declaração assinada por 28 organizações indígenas da Bacia Amazônica e de todos os Biomas do Brasil constam as contribuições das populações originárias para a mitigação das mudanças climáticas; políticas baseadas nos saberes ancestrais e modos de vida dos povos, que ao longo dos anos tem sido responsável pelo equilíbrio do planeta e será fundamental no desenvolvimento de um novo caminho climático.
Os pontos principais e determinantes que serão discutidos são:
Reconhecimento e proteção de todos os territórios indígenas, em especial dos territórios com a presença dos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato (PIIRC), como política e ação climática
Financiamento direto e autonomia financeira
Representação e participação efetiva
Proteção dos defensores e das defensoras indígenas
Inclusão de sistemas de conhecimento Indígena
Zonas livres de exploração em territórios indígenas
Em cada um destes tópicos enfatizamos as soluções efetivas de enfrentamento à crise climática que as populações tradicionais carregam, meios que impactam positivamente e ainda garantem a floresta de pé, a Amazônia viva e o mundo estável.
Existe uma coalizão mundial dos povos para esta ser a maior participação indígena na história das COPs, este movimento não é meramente cenográfico, nossas incidências neste evento têm como finalidade garantir a preservação no presente e a vida no futuro.
Reforçou o príncipe William aos líderes presentes na COP30 "Vamos construir um futuro em que os povos indígenas e as comunidades locais são reconhecidas como líderes climáticos globais, onde seus direitos são protegidos, suas vozes ouvidas e seus conhecimentos reconhecidos como vitais para a saúde do nosso planeta".
https://coiab.org.br/na-cop30-principe-william-discursa-pelo-protagonismo-indigena-na-mitigacao-das-mudancas-climaticas/
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