De Pueblos Indígenas en Brasil
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Massacre dos Ticunas
07/06/2001
Autor: Wilsa Freire
Fonte: A Critica-Manaus-AM
Madeireiros condenados
Treze anos depois do massacre da Boca do Capacete, como ficou conhecido o ataque contra os índios ticunas, em 1988, por madeireiros, a juíza da 1ª Vara Federal, Jaiza Maria Fraxe, condenou 13 dos 14 acusados a cumprir penas que variam de 15 a 25 anos de prisão. Trata-se da primeira sentença atingindo acusados de praticar violência contra os povos indígenas no Amazonas. Os acusados ainda podem recorrer da sentença.
O massacre da Boca do Capacete teria sido ordenado pelo madeireiro Oscar Castelo Branco, que desde 99 encontra-se preso em regime domiciliar. O ataque aconteceu durante uma reunião entre os índios ticuna das comunidades de Bom Pastor, São Leopoldo, Porto Espiritual e Novo Porto Lima, na localidade conhecida como Boca do Capacete, em Benjamin Constant. Foram assassinados quatro índios, 19 sofreram lesões corporais e nove desapareceram.
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) divulgou nota comentando a sentença da juíza Jaiza Maria Fraxe, que condenou os acusados pelo crime de genocídio. A condenação dos envolvidos no massacre aos índios ticuna, ocorrido em 28 de março de 1988, apesar dos 13 longos anos de espera para que fosse feito Justiça, é bastante alvissareira e nos restitui a esperança de que, pouco a pouco, vamos pondo fim à impunidade até então presente de forma escandalosa em todos os setores da sociedade brasileira, diz a nota.
Para o Cimi, as comunidades Ticuna do Município de Benjamin Constant viveram sob tensão e pressão por parte de pessoas ligadas aos acusados. Os representantes do Cimi lembram que outros conflitos também aconteceram com violência em maior ou menor grau, em grande parte relacionados às manifestações dos ticunas, exigindo a punição dos envolvidos.
A nota do Cimi também ressalta a mobilização das comunidades indígenas, com suas lideranças e organizações, para que os acusados fossem condenados à prisão. Lamentavelmente, há outros processos em curso necessitando maior empenho para não ficar emperrados ou no esquecimento, favorecendo os criminosos, como o assassinato do índio Madija Miho, o massacre aos Korubo acontecido em setembro de 1989, as inúmeras agressões cometidas contra os indígenas do Alto Rio Negro, entre outros, destaca o Cimi.
Treze anos depois do massacre da Boca do Capacete, como ficou conhecido o ataque contra os índios ticunas, em 1988, por madeireiros, a juíza da 1ª Vara Federal, Jaiza Maria Fraxe, condenou 13 dos 14 acusados a cumprir penas que variam de 15 a 25 anos de prisão. Trata-se da primeira sentença atingindo acusados de praticar violência contra os povos indígenas no Amazonas. Os acusados ainda podem recorrer da sentença.
O massacre da Boca do Capacete teria sido ordenado pelo madeireiro Oscar Castelo Branco, que desde 99 encontra-se preso em regime domiciliar. O ataque aconteceu durante uma reunião entre os índios ticuna das comunidades de Bom Pastor, São Leopoldo, Porto Espiritual e Novo Porto Lima, na localidade conhecida como Boca do Capacete, em Benjamin Constant. Foram assassinados quatro índios, 19 sofreram lesões corporais e nove desapareceram.
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) divulgou nota comentando a sentença da juíza Jaiza Maria Fraxe, que condenou os acusados pelo crime de genocídio. A condenação dos envolvidos no massacre aos índios ticuna, ocorrido em 28 de março de 1988, apesar dos 13 longos anos de espera para que fosse feito Justiça, é bastante alvissareira e nos restitui a esperança de que, pouco a pouco, vamos pondo fim à impunidade até então presente de forma escandalosa em todos os setores da sociedade brasileira, diz a nota.
Para o Cimi, as comunidades Ticuna do Município de Benjamin Constant viveram sob tensão e pressão por parte de pessoas ligadas aos acusados. Os representantes do Cimi lembram que outros conflitos também aconteceram com violência em maior ou menor grau, em grande parte relacionados às manifestações dos ticunas, exigindo a punição dos envolvidos.
A nota do Cimi também ressalta a mobilização das comunidades indígenas, com suas lideranças e organizações, para que os acusados fossem condenados à prisão. Lamentavelmente, há outros processos em curso necessitando maior empenho para não ficar emperrados ou no esquecimento, favorecendo os criminosos, como o assassinato do índio Madija Miho, o massacre aos Korubo acontecido em setembro de 1989, as inúmeras agressões cometidas contra os indígenas do Alto Rio Negro, entre outros, destaca o Cimi.
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