De Pueblos Indígenas en Brasil
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'Bom senso nada, os índios são diferentes'
27/02/2005
Fonte: OESP, Nacional, p.A11
'Bom senso nada, os índios são diferentes'
Dourados - A cultura indígena vem se mostrando um importante obstáculo às ações do governo em Dourados (MS). Aversão a tratamento médico, relacionamento familiar diferente da cultura branca e menor resistência ao álcool são algumas das dificuldades enfrentadas pelos agentes de saúde que atuam na região. "Cada um que entra em área indígena acha que vai resolver a questão usando o bom senso. Bom senso nada, os índios são diferentes", diz o presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Mércio Pereira Gomes.
Na etnia guarani - de onde surgiram os caiovás e os nhandevas - é comum que os pais se alimentem antes dos filhos, deixando para as crianças o que restou da comida. Como geralmente são muitos filhos por casal, o alimento costuma não ser suficiente para todos. A quantidade de crianças na Aldeia Bororó impressiona, em função da impossibilidade de implantação de programas de controle de natalidade.
Além disso, os índios acreditam que as doenças representam maldições e preferem resolver o problema com reza, dizem agentes de saúde. Essa tradição faz com que muitas crianças só sejam levadas ao hospital já em estado grave.
Esse cenário levou a Fundação Nacional de Saúde a rever o modo de agir na área. Na quarta-feira, o presidente da Funasa, Valdi Camarcio Bezerra, disse que seus técnicos estão trabalhando para encontrar novas estratégias de atuação que levem em consideração as diferenças culturais.
OESP, 27/02/2005, p.A11
Dourados - A cultura indígena vem se mostrando um importante obstáculo às ações do governo em Dourados (MS). Aversão a tratamento médico, relacionamento familiar diferente da cultura branca e menor resistência ao álcool são algumas das dificuldades enfrentadas pelos agentes de saúde que atuam na região. "Cada um que entra em área indígena acha que vai resolver a questão usando o bom senso. Bom senso nada, os índios são diferentes", diz o presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Mércio Pereira Gomes.
Na etnia guarani - de onde surgiram os caiovás e os nhandevas - é comum que os pais se alimentem antes dos filhos, deixando para as crianças o que restou da comida. Como geralmente são muitos filhos por casal, o alimento costuma não ser suficiente para todos. A quantidade de crianças na Aldeia Bororó impressiona, em função da impossibilidade de implantação de programas de controle de natalidade.
Além disso, os índios acreditam que as doenças representam maldições e preferem resolver o problema com reza, dizem agentes de saúde. Essa tradição faz com que muitas crianças só sejam levadas ao hospital já em estado grave.
Esse cenário levou a Fundação Nacional de Saúde a rever o modo de agir na área. Na quarta-feira, o presidente da Funasa, Valdi Camarcio Bezerra, disse que seus técnicos estão trabalhando para encontrar novas estratégias de atuação que levem em consideração as diferenças culturais.
OESP, 27/02/2005, p.A11
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