De Pueblos Indígenas en Brasil
Noticias
Cruz Vermelha Internacional viaja ao Mato Grosso do Sul
20/01/2006
Fonte: Centro de Trabalho Indigenista
Cruz Vermelha Internacional viaja ao Mato Grosso do Sul
Representantes do Comitê Internacional da Cruz Vermelha estiveram, no período de 24 a 27/01, nos municípios de Antônio João, Bela Vista e Dourados no estado do Mato Grosso do Sul para verificar a situação de Direitos Humanos das comunidades indígenas na região.
Alertadas por levantamento realizado pelo Centro de Trabalho Indigenista CTI em 2004/5, o representante para o Cone Sul Michel Minnig e a coordenadora no Brasil Silvia Backes comprovaram a depreciação da qualidade de vida a que se encontram submetidas as comunidades indígenas visitadas. O relatório do CTI chama a atenção para a existência de problemas nos processos judiciais e a situação de descaso em relação aos direitos dos presos indígenas no estado.
Acompanhados pelo Centro de Trabalho Indigenista, visitaram várias comunidades, entre elas a Terra Indígena Nhanderu Marangatu e os Kaiowá desalojados em cumprimento da decisão do STF que cancelou a homologação da referida Terra Indígena. A população de 350 pessoas encontra-se precariamente instalada às margens da rodovia MS 384, que liga Antônio João a Bela Vista, onde está submetida a variados riscos. Juntamente com as lideranças locais visitaram a área de 26 ha a eles destinada e comprovaram sua impropriedade. Os Kaiowá aguardam o resultado do julgamento dos recursos interpostos pelo Ministério Publico e Funai ao STF, que deve ocorrer em fevereiro próximo.
Em visita à Reserva Indígena de Dourados testemunharam, novamente, o descaso para com os indígenas, numa localidade onde a alta densidade populacional associada à proximidade com o centro urbano e à ausência do Estado na plena garantia de seus direitos vem provocando a descaracterizarão da maneira tradicional de viver, resultando em problemas como desnutrição, alcoolismo, uso de drogas e violências.
Em reunião com o Ministério Público Federal em Dourados discutiu-se sobre a questão indígena na região, a criminalidade, os processos jurídicos, as prisões de indígenas e a urgência em conhecer melhor o problema para combatê-lo.
Os representantes da Cruz Vermelha, manifestaram sua preocupação quanto ao quadro presenciado e prometeram empenho na ajuda humanitária aos Kaiowá de Marangatu e, principalmente, na continuidade no acompanhamento da situação das populações indígenas na região.
Brasília, 20/01/2006, 12:34h.
Publicado em www.trabalhoindigenista.org.br
Edvard Dias Magalhães Assessor de Comunicação Centro de Trabalho Indigenista - CTI www.trabalhoindigenista.org.br Tel/fax: (61) 3349-7769 SCLN 210 Bl. C Sala 217/218 70862-530 Brasília - DF Brasil
Centro de Trabalho Indigenista, 20/01/2006
Representantes do Comitê Internacional da Cruz Vermelha estiveram, no período de 24 a 27/01, nos municípios de Antônio João, Bela Vista e Dourados no estado do Mato Grosso do Sul para verificar a situação de Direitos Humanos das comunidades indígenas na região.
Alertadas por levantamento realizado pelo Centro de Trabalho Indigenista CTI em 2004/5, o representante para o Cone Sul Michel Minnig e a coordenadora no Brasil Silvia Backes comprovaram a depreciação da qualidade de vida a que se encontram submetidas as comunidades indígenas visitadas. O relatório do CTI chama a atenção para a existência de problemas nos processos judiciais e a situação de descaso em relação aos direitos dos presos indígenas no estado.
Acompanhados pelo Centro de Trabalho Indigenista, visitaram várias comunidades, entre elas a Terra Indígena Nhanderu Marangatu e os Kaiowá desalojados em cumprimento da decisão do STF que cancelou a homologação da referida Terra Indígena. A população de 350 pessoas encontra-se precariamente instalada às margens da rodovia MS 384, que liga Antônio João a Bela Vista, onde está submetida a variados riscos. Juntamente com as lideranças locais visitaram a área de 26 ha a eles destinada e comprovaram sua impropriedade. Os Kaiowá aguardam o resultado do julgamento dos recursos interpostos pelo Ministério Publico e Funai ao STF, que deve ocorrer em fevereiro próximo.
Em visita à Reserva Indígena de Dourados testemunharam, novamente, o descaso para com os indígenas, numa localidade onde a alta densidade populacional associada à proximidade com o centro urbano e à ausência do Estado na plena garantia de seus direitos vem provocando a descaracterizarão da maneira tradicional de viver, resultando em problemas como desnutrição, alcoolismo, uso de drogas e violências.
Em reunião com o Ministério Público Federal em Dourados discutiu-se sobre a questão indígena na região, a criminalidade, os processos jurídicos, as prisões de indígenas e a urgência em conhecer melhor o problema para combatê-lo.
Os representantes da Cruz Vermelha, manifestaram sua preocupação quanto ao quadro presenciado e prometeram empenho na ajuda humanitária aos Kaiowá de Marangatu e, principalmente, na continuidade no acompanhamento da situação das populações indígenas na região.
Brasília, 20/01/2006, 12:34h.
Publicado em www.trabalhoindigenista.org.br
Edvard Dias Magalhães Assessor de Comunicação Centro de Trabalho Indigenista - CTI www.trabalhoindigenista.org.br Tel/fax: (61) 3349-7769 SCLN 210 Bl. C Sala 217/218 70862-530 Brasília - DF Brasil
Centro de Trabalho Indigenista, 20/01/2006
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.