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Dois índios truká assassinados em Pernambuco
02/07/2005
Fonte: CB, Brasil, p.12
Dois índios truká assassinados em Pernambuco
Dois índios - pai e filho - morreram em confronto com policiais militares à paisana, nas terras da aldeia Truká, localizada na Ilha de Assunção, no município de Cabrobó, no sertão de Pernambuco, a 531 quilômetros de Recife. Um outro índio ficou gravemente ferido e está internado no hospital de Petrolina, 720 quilômetros da capital pernambucana. Adenilson dos Santos, de 38 anos, e seu filho, Jorge dos Santos, de 17, foram mortos durante uma festa na aldeia.
Um tenente da PM, também ferido, está fora de perigo, num hospital de Arcoverde. Algumas horas antes do confronto, o ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, havia visitado a aldeia para assinatura de convênio para a construção de 140 casas para a comunidade indígena.
De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Militar de Pernambuco, uma equipe da inteligência da corporação, à paisana, foi à Ilha de Assunção, em busca de Adenílson, que tinha mandado de prisão expedido pela justiça por tráfico de drogas, formação de quadrilha, homicídio e assalto a banco.
Um dos policiais foi reconhecido pelos índios e houve a troca de tiros. Adenílson e o filho Jorge Adriano morreram e Marcos José dos Santos está hospitalizado. O tenente Hans Williams foi atingido com um tiro na perna e outro de raspão na cabeça. A assessoria de comunicação da Polícia Militar informou que a guarnição fardada que dava suporte à equipe da inteligência não pôde evitar o conflito e atuou no atendimento aos feridos. O clima na aldeia é de tensão.
Em nota divulgada ontem à tarde, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) cobrou uma investigação minuciosa do confronto.
"O assassinato dos indígenas precisa ser apurado e seus autores responsabilizados criminalmente", diz a nota. Segundo o Cimi, os corpos dos índios mortos, apesar de terem sido levados a um hospital em Petrolina, não foram submetidos à autópsia. "É uma situação prática irregular, que pode comprometer o esclarecimento dos fatos", conclui.
CB, 02/07/2005, Brasil, p. 12
Dois índios - pai e filho - morreram em confronto com policiais militares à paisana, nas terras da aldeia Truká, localizada na Ilha de Assunção, no município de Cabrobó, no sertão de Pernambuco, a 531 quilômetros de Recife. Um outro índio ficou gravemente ferido e está internado no hospital de Petrolina, 720 quilômetros da capital pernambucana. Adenilson dos Santos, de 38 anos, e seu filho, Jorge dos Santos, de 17, foram mortos durante uma festa na aldeia.
Um tenente da PM, também ferido, está fora de perigo, num hospital de Arcoverde. Algumas horas antes do confronto, o ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, havia visitado a aldeia para assinatura de convênio para a construção de 140 casas para a comunidade indígena.
De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Militar de Pernambuco, uma equipe da inteligência da corporação, à paisana, foi à Ilha de Assunção, em busca de Adenílson, que tinha mandado de prisão expedido pela justiça por tráfico de drogas, formação de quadrilha, homicídio e assalto a banco.
Um dos policiais foi reconhecido pelos índios e houve a troca de tiros. Adenílson e o filho Jorge Adriano morreram e Marcos José dos Santos está hospitalizado. O tenente Hans Williams foi atingido com um tiro na perna e outro de raspão na cabeça. A assessoria de comunicação da Polícia Militar informou que a guarnição fardada que dava suporte à equipe da inteligência não pôde evitar o conflito e atuou no atendimento aos feridos. O clima na aldeia é de tensão.
Em nota divulgada ontem à tarde, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) cobrou uma investigação minuciosa do confronto.
"O assassinato dos indígenas precisa ser apurado e seus autores responsabilizados criminalmente", diz a nota. Segundo o Cimi, os corpos dos índios mortos, apesar de terem sido levados a um hospital em Petrolina, não foram submetidos à autópsia. "É uma situação prática irregular, que pode comprometer o esclarecimento dos fatos", conclui.
CB, 02/07/2005, Brasil, p. 12
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