De Pueblos Indígenas en Brasil
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Fazendeiros protestam e fecham estrada em MS
08/02/2004
Fonte: OESP, Nacional, p.A10
Fazendeiros protestam e fecham estrada em MS
Ato contra invasão de fazendas por índios foi acompanhado por cerca de 300 policiais
JOÃO NAVES DE OLIVEIRA. Especial para o Estado
CAMPO GRANDE --- Mais de 5 mil fazendeiros interromperam, ontem pela manhã, a rodovia que liga Iguatemi a Japorã, no extremo-sul de Mato Grosso do Sul. O ato fez parte de um protesto contra a invasão de 14 fazendas pelos índios, neste ano, na região. A manifestação foi acompanhada por cerca de 300 policiais civis, militares e federais, além de membros do Ministério Público Federal e da Justiça Federal.
As áreas invadidas somam 7,8 mil hectares, que foram tituladas pelo governo Getúlio Vargas aos fazendeiros, que atualmente estão sendo obrigados a entregar os imóveis para os índios. As invasões, ocorridas desde o dia 22 de janeiro deste ano, marcaram vários conflitos entre índios e fazendeiros de Iguatemi e Japorã, na divisa com o Paraguai.
Na passeata de ontem, não houve conflito por conta da forte presença da polícia, e poucos índios foram vistos nas proximidades. Fazendeiros discursaram, gritaram palavras de ordem e disseram estar inconformados com a perda de suas fazendas.
Os 7,8 mil hectares serão integrados à Aldeia Porto Lindo, em Iguatemi. Até o fim do mês, estará pronto o laudo antropológico, que prova serem as terras dos índios guaranis-kaiowás. Os fazendeiros já estão conformados em entregar os imóveis para os índios. No entanto, não querem receber indenização apenas pela terra bruta, mas também pelas benfeitorias.
Segundo o presidente da Federação da Agricultura de Mato Grosso do Sul, Leôncio Brito, já existe documentação suficiente, entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reivindicando o pagamento das benfeitorias, em caso de desapropriação de áreas indígenas. Leôncio disse que o protesto não terminou e a luta em defesa do bem-estar no campo continua. Segundo ele, os fazendeiros estão sendo duramente sacrificados pelos índios e sem-terra:
"Estamos perdendo, muito rápido, a paz no campo."
OESP, 08/02/2004, p.A10.
Ato contra invasão de fazendas por índios foi acompanhado por cerca de 300 policiais
JOÃO NAVES DE OLIVEIRA. Especial para o Estado
CAMPO GRANDE --- Mais de 5 mil fazendeiros interromperam, ontem pela manhã, a rodovia que liga Iguatemi a Japorã, no extremo-sul de Mato Grosso do Sul. O ato fez parte de um protesto contra a invasão de 14 fazendas pelos índios, neste ano, na região. A manifestação foi acompanhada por cerca de 300 policiais civis, militares e federais, além de membros do Ministério Público Federal e da Justiça Federal.
As áreas invadidas somam 7,8 mil hectares, que foram tituladas pelo governo Getúlio Vargas aos fazendeiros, que atualmente estão sendo obrigados a entregar os imóveis para os índios. As invasões, ocorridas desde o dia 22 de janeiro deste ano, marcaram vários conflitos entre índios e fazendeiros de Iguatemi e Japorã, na divisa com o Paraguai.
Na passeata de ontem, não houve conflito por conta da forte presença da polícia, e poucos índios foram vistos nas proximidades. Fazendeiros discursaram, gritaram palavras de ordem e disseram estar inconformados com a perda de suas fazendas.
Os 7,8 mil hectares serão integrados à Aldeia Porto Lindo, em Iguatemi. Até o fim do mês, estará pronto o laudo antropológico, que prova serem as terras dos índios guaranis-kaiowás. Os fazendeiros já estão conformados em entregar os imóveis para os índios. No entanto, não querem receber indenização apenas pela terra bruta, mas também pelas benfeitorias.
Segundo o presidente da Federação da Agricultura de Mato Grosso do Sul, Leôncio Brito, já existe documentação suficiente, entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reivindicando o pagamento das benfeitorias, em caso de desapropriação de áreas indígenas. Leôncio disse que o protesto não terminou e a luta em defesa do bem-estar no campo continua. Segundo ele, os fazendeiros estão sendo duramente sacrificados pelos índios e sem-terra:
"Estamos perdendo, muito rápido, a paz no campo."
OESP, 08/02/2004, p.A10.
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