De Pueblos Indígenas en Brasil
Noticias
Funasa distribui comida a indios
05/03/2005
Fonte: JB, Pais, p.A5
Funasa distribui comida a índios
Em Dourados, crianças estão em risco
A Funasa, com apoio do Exército, começou ontem a distribuir cestas básicas do Ministério do Desenvolvimento Social para 136 crianças desnutridas ou com peso abaixo do normal em Dourados (218km de Campo Grande). Oito crianças estão em estado grave de desnutrição.
Técnicos da Funasa disseram ontem, na aldeia Jaguapiru, que a distribuição das cestas só para famílias com crianças desnutridas deve gerar descontentamento entre 11, mil índios que vivem na reserva indígena de Dourados. Os que ficaram de fora deverão reclamar.
Desde 11 de janeiro, sete crianças morreram em Dourados, seis de desnutrição. A mortalidade infantil nas aldeias chega a 64 por mil nascidos vivos, enquanto a média da população brasileira é de 24 por mil.
0 governo federal enviou a Dourados 1.300 cestas esta semana. Ontem, oito carros - do Ministério da Saúde e do Exército - entregaram a cada família com criança desnutrida 10kg de arroz, 5kg de feijão, 2kg de açúcar, 2kg de açúcar, 2kg de farinha de trigo, 1kg de leite em pó, duas latas de óleo e 1kg de macarrão.
As equipes da Funasa e da Prefeitura de Dourados, durante a entrega das cestas básicas, explicaram às famílias não-beneficiadas que os alimentos destinavam-se ao plano emergencial de combate à desnutrição.
0 governo estadual já distribui 1.782 cestas básicas por mês aos índios de Mato Grosso do Sul. São 32 kg de alimentos.
- Isso não dura nem uma semana - disse o índio caiuá Sibério Fernandes, 40 anos, que tem quatro netos menores de 5 anos, um desnutrido e beneficiado ontem com a cesta de emergência.
Segundo a Funasa, cerca de 500 famílias receberão cestas básicas em Dourados. Nas aldeias, 442 famílias estão sendo acompanhadas por médicos e nutricionistas. Além de Dourados, a desnutrição atinge 198 crianças na aldeia Porto Lindo em Japorã (464km de Campo Grande) e 331 nas áreas indígenas de Amambaí (393km de Campo Grande). A Funasa começou anteontem ação nesses locais.
Folhapress
JB, 05/03/2005, p. A5
Em Dourados, crianças estão em risco
A Funasa, com apoio do Exército, começou ontem a distribuir cestas básicas do Ministério do Desenvolvimento Social para 136 crianças desnutridas ou com peso abaixo do normal em Dourados (218km de Campo Grande). Oito crianças estão em estado grave de desnutrição.
Técnicos da Funasa disseram ontem, na aldeia Jaguapiru, que a distribuição das cestas só para famílias com crianças desnutridas deve gerar descontentamento entre 11, mil índios que vivem na reserva indígena de Dourados. Os que ficaram de fora deverão reclamar.
Desde 11 de janeiro, sete crianças morreram em Dourados, seis de desnutrição. A mortalidade infantil nas aldeias chega a 64 por mil nascidos vivos, enquanto a média da população brasileira é de 24 por mil.
0 governo federal enviou a Dourados 1.300 cestas esta semana. Ontem, oito carros - do Ministério da Saúde e do Exército - entregaram a cada família com criança desnutrida 10kg de arroz, 5kg de feijão, 2kg de açúcar, 2kg de açúcar, 2kg de farinha de trigo, 1kg de leite em pó, duas latas de óleo e 1kg de macarrão.
As equipes da Funasa e da Prefeitura de Dourados, durante a entrega das cestas básicas, explicaram às famílias não-beneficiadas que os alimentos destinavam-se ao plano emergencial de combate à desnutrição.
0 governo estadual já distribui 1.782 cestas básicas por mês aos índios de Mato Grosso do Sul. São 32 kg de alimentos.
- Isso não dura nem uma semana - disse o índio caiuá Sibério Fernandes, 40 anos, que tem quatro netos menores de 5 anos, um desnutrido e beneficiado ontem com a cesta de emergência.
Segundo a Funasa, cerca de 500 famílias receberão cestas básicas em Dourados. Nas aldeias, 442 famílias estão sendo acompanhadas por médicos e nutricionistas. Além de Dourados, a desnutrição atinge 198 crianças na aldeia Porto Lindo em Japorã (464km de Campo Grande) e 331 nas áreas indígenas de Amambaí (393km de Campo Grande). A Funasa começou anteontem ação nesses locais.
Folhapress
JB, 05/03/2005, p. A5
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