De Pueblos Indígenas en Brasil
Noticias
Governo investiga denúncia de venda de DNA de índios
02/10/2004
Fonte: O Globo, O País, p. 17
Governo investiga denúncia de venda de DNA de índios
Empresa americana estaria comercializando amostras pela Internet
O governo decidiu investigar uma denúncia de que a empresa americana de biotecnologia Coriel Cell estaria comercializando amostras de DNA de índios brasileiros das tribos karitiana e suruí, de Rondônia, na sua página na internet. Cada amostra é vendida a US$85 (R$261). O presidente da Funai, Mércio Pereira, pediu ajuda da Polícia Federal e do Gabinete de Segurança Institucional na investigação do caso.
O administrador regional da Funai em Rondônia, Rômulo Siqueira Sá, afirmou ontem que os índios karitiana confirmaram que, há alguns anos, pesquisadores brasileiros e estrangeiros estiveram na aldeia e colheram sangue dos indígenas. Os índios relataram a Rômulo Siqueira que teriam sido colhidas amostras de mais da metade dos 350 karitianas que vivem na aldeia, a 80 quilômetros de Porto Velho.
- O caso é grave. Quase inacreditável. Vamos checar toda essa história - disse Mércio Pereira.
O mesmo site oferece ainda amostras de sangue de índios do Equador. Essa não é a primeira vez que a Coriel Cell é acusada de comercializar amostras de sangue de índio brasileiro na internet. Em 1996, a empresa havia feito o mesmo anúncio, envolvendo DNA também dos índios karitiana e suruí.
O fato já se repetiu com os ianomâmi, que vivem na fronteira entre Brasil e Venezuela. Há quatro anos, pesquisadores estiveram na reserva, retiraram sangue desses índios e alegaram que iriam estudá-lo.
No caso de Rondônia, o Ministério Público estadual anunciou que irá abrir inquérito civil público para apurar a denúncia. O Ministério das Relações Exteriores informou que irá pedir à embaixada brasileira em Washington que acione a Coriel Cell e a obrigue a retirar o anúncio da sua página na internet.
O Globo, 02/10/2004, O País, p. 17
Empresa americana estaria comercializando amostras pela Internet
O governo decidiu investigar uma denúncia de que a empresa americana de biotecnologia Coriel Cell estaria comercializando amostras de DNA de índios brasileiros das tribos karitiana e suruí, de Rondônia, na sua página na internet. Cada amostra é vendida a US$85 (R$261). O presidente da Funai, Mércio Pereira, pediu ajuda da Polícia Federal e do Gabinete de Segurança Institucional na investigação do caso.
O administrador regional da Funai em Rondônia, Rômulo Siqueira Sá, afirmou ontem que os índios karitiana confirmaram que, há alguns anos, pesquisadores brasileiros e estrangeiros estiveram na aldeia e colheram sangue dos indígenas. Os índios relataram a Rômulo Siqueira que teriam sido colhidas amostras de mais da metade dos 350 karitianas que vivem na aldeia, a 80 quilômetros de Porto Velho.
- O caso é grave. Quase inacreditável. Vamos checar toda essa história - disse Mércio Pereira.
O mesmo site oferece ainda amostras de sangue de índios do Equador. Essa não é a primeira vez que a Coriel Cell é acusada de comercializar amostras de sangue de índio brasileiro na internet. Em 1996, a empresa havia feito o mesmo anúncio, envolvendo DNA também dos índios karitiana e suruí.
O fato já se repetiu com os ianomâmi, que vivem na fronteira entre Brasil e Venezuela. Há quatro anos, pesquisadores estiveram na reserva, retiraram sangue desses índios e alegaram que iriam estudá-lo.
No caso de Rondônia, o Ministério Público estadual anunciou que irá abrir inquérito civil público para apurar a denúncia. O Ministério das Relações Exteriores informou que irá pedir à embaixada brasileira em Washington que acione a Coriel Cell e a obrigue a retirar o anúncio da sua página na internet.
O Globo, 02/10/2004, O País, p. 17
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.