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Mario Juruna, primeiro deputado-índio, poderá ganhar aposentadoria
24/10/2001
Fonte: Midianews-Cuiabá-MT
O xavante Mário Juruna, primeiro deputado-índio do Brasil, poderá passar a receber pensão especial do Governo Federal. A proposta foi apresentada hoje pelo senador Carlos Bezerra (PMDB-MT). Segundo Bezerra, Juruna vive hoje em situação de dificuldade, com graves problemas de saúde "e carência total de recursos para a sua subsistência e de sua família.
Hoje Juruna vive em Brasília, na cidade satélite do Guará II, preso a uma cadeira de rodas. Pela proposta, o valor da pensão requerida é o mesmo concedido aos sertanistas Cláudio e Orlando Villas Boas.
Juruna viveu na selva, sem contato com a civilização, até os 17 anos de idade, tornando-se cacique da aldeia Namunjurá, na Reserva de São Marcos, no município de Barra do Garças. O indígena ganhou notoriedade na década de 70, ao aparecer em Brasília pedindo roupas, cobertores e sapatos para sua comunidade.
Em 1980, na condição de delegado dos índios brasileiros, presidiu o IV Tribunal Bertrand Russel, realizado em Roterdam, na Holanda. Na eleição de 1982 tornou-se deputado federal pelo PDT do Rio de Janeiro. Sempre de posse de um gravador K-7, se notabilizou pelo questionamento à corrupção e às práticas políticas que considerava desvirtuadas. Acusava a Funai por estar distanciada da realidade indígena.
Na legislatura 1983/87, o deputado Juruna presidiu a Comissão do Índio. Conseguiu aprovar um projeto modificando a composição da diretoria da Funai, o que garantiu a formação de um conselho diretor para fiscalizar a atuação da entidade nas áreas indígenas.
Não se reelegendo em 1986, deixou a Câmara no ano seguinte e passou a prestar serviços ao Projeto Rondon. Nas funções públicas ocupadas, Juruna não conseguiu tempo de serviço mínimo para fazer jus a aposentadoria, ainda que proporcional.
Hoje Juruna vive em Brasília, na cidade satélite do Guará II, preso a uma cadeira de rodas. Pela proposta, o valor da pensão requerida é o mesmo concedido aos sertanistas Cláudio e Orlando Villas Boas.
Juruna viveu na selva, sem contato com a civilização, até os 17 anos de idade, tornando-se cacique da aldeia Namunjurá, na Reserva de São Marcos, no município de Barra do Garças. O indígena ganhou notoriedade na década de 70, ao aparecer em Brasília pedindo roupas, cobertores e sapatos para sua comunidade.
Em 1980, na condição de delegado dos índios brasileiros, presidiu o IV Tribunal Bertrand Russel, realizado em Roterdam, na Holanda. Na eleição de 1982 tornou-se deputado federal pelo PDT do Rio de Janeiro. Sempre de posse de um gravador K-7, se notabilizou pelo questionamento à corrupção e às práticas políticas que considerava desvirtuadas. Acusava a Funai por estar distanciada da realidade indígena.
Na legislatura 1983/87, o deputado Juruna presidiu a Comissão do Índio. Conseguiu aprovar um projeto modificando a composição da diretoria da Funai, o que garantiu a formação de um conselho diretor para fiscalizar a atuação da entidade nas áreas indígenas.
Não se reelegendo em 1986, deixou a Câmara no ano seguinte e passou a prestar serviços ao Projeto Rondon. Nas funções públicas ocupadas, Juruna não conseguiu tempo de serviço mínimo para fazer jus a aposentadoria, ainda que proporcional.
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