De Pueblos Indígenas en Brasil
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Índios invadem sede da Aracruz no ES
07/10/2005
Fonte: O Globo, O País, p. 11
Índios invadem sede da Aracruz no ES
Carlos Orletti
Numa ação inédita, cerca de 200 índios invadiram ontem o pátio e a sede administrativa da Aracruz Celulose, no norte do Espírito Santo, criando um clima de tensão no local. Os indígenas, entre eles muitas mulheres e crianças, arrombaram os portões do pátio e ocuparam ante-salas e corredores dos escritórios. Os índios, das aldeias tupiniquins e guaranis, pedem que seja assegurada a posse de uma área de 11 mil hectares da Aracruz, invadida recentemente por eles.
Em Brasília, depois de uma reunião ontem à tarde, a Funai decidiu enviar hoje à Aracruz o presidente do órgão, Mércio Pereira Gomes, para negociar com os indígenas.
O gerente de relações com a comunidade da empresa, Jessé Marques, disse que a Aracruz está assustada com a atitude dos índios.
- Ficamos perplexos com a agressividade dos índios. É preciso entender que não é aqui que eles vão resolver esse problema. Se eles ou a Aracruz têm direito a essas terras, só a Justiça vai decidir - afirmou o gerente.
Segundo a Aracruz, são sete mil hectares que estão sob ocupação dos índios, num total de duas mil pessoas. Segundo a empresa, as terras foram compradas na década de 70, mas os índios apresentaram certidões da Funai alegando que a área lhes pertencia.
-- A questão está na Justiça. Se a decisão for em favor dos índios, a empresa vai cumprir sem problemas. Mas não podemos admitir este tipo de atitude agressiva. Não é essa a relação que temos com essa comunidade, que no geral é ordeira - afirmou Jessé.
Ontem à noite os manifestantes permaneciam na fábrica. Eles prometiam desocupar as instalações somente hoje, depois da chegada do presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes.
O Globo, 07/10/2005, O País, p. 11
Carlos Orletti
Numa ação inédita, cerca de 200 índios invadiram ontem o pátio e a sede administrativa da Aracruz Celulose, no norte do Espírito Santo, criando um clima de tensão no local. Os indígenas, entre eles muitas mulheres e crianças, arrombaram os portões do pátio e ocuparam ante-salas e corredores dos escritórios. Os índios, das aldeias tupiniquins e guaranis, pedem que seja assegurada a posse de uma área de 11 mil hectares da Aracruz, invadida recentemente por eles.
Em Brasília, depois de uma reunião ontem à tarde, a Funai decidiu enviar hoje à Aracruz o presidente do órgão, Mércio Pereira Gomes, para negociar com os indígenas.
O gerente de relações com a comunidade da empresa, Jessé Marques, disse que a Aracruz está assustada com a atitude dos índios.
- Ficamos perplexos com a agressividade dos índios. É preciso entender que não é aqui que eles vão resolver esse problema. Se eles ou a Aracruz têm direito a essas terras, só a Justiça vai decidir - afirmou o gerente.
Segundo a Aracruz, são sete mil hectares que estão sob ocupação dos índios, num total de duas mil pessoas. Segundo a empresa, as terras foram compradas na década de 70, mas os índios apresentaram certidões da Funai alegando que a área lhes pertencia.
-- A questão está na Justiça. Se a decisão for em favor dos índios, a empresa vai cumprir sem problemas. Mas não podemos admitir este tipo de atitude agressiva. Não é essa a relação que temos com essa comunidade, que no geral é ordeira - afirmou Jessé.
Ontem à noite os manifestantes permaneciam na fábrica. Eles prometiam desocupar as instalações somente hoje, depois da chegada do presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes.
O Globo, 07/10/2005, O País, p. 11
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