De Pueblos Indígenas en Brasil
Notícias
Índios não aceitam deixar fazendas no MS
10/01/2004
Fonte: O Globo, O País, p. 8
Índios não aceitam deixar fazendas no MS
Os índios guarani-caiovás, que em dezembro iniciaram uma série de invasões a fazendas e sítios no Sul de Mato Grosso do Sul, não aceitaram ontem a proposta feita pelo juiz federal Odilon de Oliveira e mantiveram as ocupações das propriedades. Os índios fizeram ameaças e deram prazo de 24 horas para o proprietário da Fazenda São Jorge retirar as 1.600 cabeças de gado e os implementos agrícolas.
Os índios também querem 15% da safra da Fazenda Paloma, invadida no fim de dezembro pelos guarani-caiovás. Eles ameaçaram impedir a colheita dos 400 hectares de soja caso o dono das terras não ceda.
- Se ele não aceitar, não vai poder cuidar da lavoura - ameaçou Gumercindo Fernandes, líder indígena.
A reunião do juiz Oliveira com os índios durou cerca de quatro horas. Ele propôs aos índios que acampassem numa parte de uma das propriedades invadidas. Como não houve entendimento, o magistrado pediu dez dias para decidir sobre a situação.
A Funai e o Movimento dos Produtores informam que há de 12 a 14 fazendas e sítios ocupados pelos índios. No fim de semana deve chegar ao estado o indigenista Cláudio Romero, da Funai de Brasília para tentar resolver o conflito. A presença dele foi solicitada pelos próprios invasores.
O Globo, 10/01/2004, O País, p.8
Os índios guarani-caiovás, que em dezembro iniciaram uma série de invasões a fazendas e sítios no Sul de Mato Grosso do Sul, não aceitaram ontem a proposta feita pelo juiz federal Odilon de Oliveira e mantiveram as ocupações das propriedades. Os índios fizeram ameaças e deram prazo de 24 horas para o proprietário da Fazenda São Jorge retirar as 1.600 cabeças de gado e os implementos agrícolas.
Os índios também querem 15% da safra da Fazenda Paloma, invadida no fim de dezembro pelos guarani-caiovás. Eles ameaçaram impedir a colheita dos 400 hectares de soja caso o dono das terras não ceda.
- Se ele não aceitar, não vai poder cuidar da lavoura - ameaçou Gumercindo Fernandes, líder indígena.
A reunião do juiz Oliveira com os índios durou cerca de quatro horas. Ele propôs aos índios que acampassem numa parte de uma das propriedades invadidas. Como não houve entendimento, o magistrado pediu dez dias para decidir sobre a situação.
A Funai e o Movimento dos Produtores informam que há de 12 a 14 fazendas e sítios ocupados pelos índios. No fim de semana deve chegar ao estado o indigenista Cláudio Romero, da Funai de Brasília para tentar resolver o conflito. A presença dele foi solicitada pelos próprios invasores.
O Globo, 10/01/2004, O País, p.8
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