De Pueblos Indígenas en Brasil
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Confronto entre índios e posseiros deixa três mortos
27/11/2001
Autor: Maurício Simionato
Fonte: A Crítica-Manaus-AM
A Fundação Nacional do Índio (Funai) confirmou ontem a morte de três posseiros em um confronto com os índios paracanãs no último fim-de-semana na reserva indígena Apyterewa, em São Félix do Xingu, no sul do Pará.
Segundo a Funai, os posseiros foram mortos a tiros de espingarda pelos índios. Um sobrevôo na área revelou que os corpos estão numa clareira a oito quilômetros da aldeia, guardados pelos índios. Eles devem ser resgatados entre hoje e amanhã.
"Os índios estavam caçando e se depararam com os posseiros que estavam armando acampamento a dois quilômetros da aldeia'', disse o técnico indigenista da Funai, em Altamira, Nerci Caetano Ventua.
Desde maio deste ano, pelo menos 1,5 mil posseiros invadiram a reserva de 980 mil hectares, onde vivem 270 índios, com o objetivo de extrair mogno da selva.
"Os paracanãs são baixos, mas bastante corajosos e guerreiros. Eles já tiveram atritos com outras tribos e são muito agressivos com invasores'', disse Ventua.
"A situação está muito tensa na reserva e mais mortes podem acontecer, caso os posseiros continuem na área'', disse o administrador regional da Funai em Altamira, Benigno Pessoa Marques.
Em julho, a Justiça Federal, julgando uma liminar de reintegração de posse, determinou que os posseiros deixassem a reserva indígena, mas eles ignoraram a decisão. A Funai de Brasília vai pedir a intervenção policial para efetuar a reintegração de posse da área.
Segundo a Funai, os posseiros foram mortos a tiros de espingarda pelos índios. Um sobrevôo na área revelou que os corpos estão numa clareira a oito quilômetros da aldeia, guardados pelos índios. Eles devem ser resgatados entre hoje e amanhã.
"Os índios estavam caçando e se depararam com os posseiros que estavam armando acampamento a dois quilômetros da aldeia'', disse o técnico indigenista da Funai, em Altamira, Nerci Caetano Ventua.
Desde maio deste ano, pelo menos 1,5 mil posseiros invadiram a reserva de 980 mil hectares, onde vivem 270 índios, com o objetivo de extrair mogno da selva.
"Os paracanãs são baixos, mas bastante corajosos e guerreiros. Eles já tiveram atritos com outras tribos e são muito agressivos com invasores'', disse Ventua.
"A situação está muito tensa na reserva e mais mortes podem acontecer, caso os posseiros continuem na área'', disse o administrador regional da Funai em Altamira, Benigno Pessoa Marques.
Em julho, a Justiça Federal, julgando uma liminar de reintegração de posse, determinou que os posseiros deixassem a reserva indígena, mas eles ignoraram a decisão. A Funai de Brasília vai pedir a intervenção policial para efetuar a reintegração de posse da área.
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