De Pueblos Indígenas en Brasil
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Garimpeiros são presos atuando em área indígena de RO
22/11/2001
Fonte: Gazeta de Cuiabá-MT
A Polícia Federal prendeu ontem 29 pessoas envolvidas na extração ilegal de diamantes da reserva Roosevelt, dos índios cintas-largas, em Rondônia. Os policiais também apreenderam 144 pedras do mineral, que serão avaliadas pelo Instituto Nacional de Criminalística (INC), em Brasília. Mais cerca de 50 pessoas estão sendo investigadas, entre elas funcionários federais, políticos e empresários da região.
Os presos, segundo fontes da PF, estavam dentro da reserva indígena, localizada em Espigão D"Oeste, no centro de Rondônia, onde foi descoberto no ano passado um dos maiores garimpos de diamante do país.
Há três meses a PF havia retirado pelo menos duas mil pessoas que estavam garimpando ilegalmente na área, mas a conivência de índios e funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) teria permitido a entrada de um novo grupo de garimpeiros.
A situação estava sob controle até o mês passado, quando a PF descobriu que garimpeiros eram financiados por empresários e políticos locais para retornarem à reserva indígena. A partir daí foi organizada a Operação Resgate, que contou com a participação da Coordenação de Inteligência da PF e identificou também o envolvimento de servidores do próprio governo federal na atividade clandestina.
A Funai abriu uma sindicância e confirmou que pelo menos cinco funcionários estão envolvidos com o garimpo ilegal. Dois servidores do Ibama já foram afastados de suas funções e há a suspeita de que também haja participação de policiais no caso.
Os presos, segundo fontes da PF, estavam dentro da reserva indígena, localizada em Espigão D"Oeste, no centro de Rondônia, onde foi descoberto no ano passado um dos maiores garimpos de diamante do país.
Há três meses a PF havia retirado pelo menos duas mil pessoas que estavam garimpando ilegalmente na área, mas a conivência de índios e funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) teria permitido a entrada de um novo grupo de garimpeiros.
A situação estava sob controle até o mês passado, quando a PF descobriu que garimpeiros eram financiados por empresários e políticos locais para retornarem à reserva indígena. A partir daí foi organizada a Operação Resgate, que contou com a participação da Coordenação de Inteligência da PF e identificou também o envolvimento de servidores do próprio governo federal na atividade clandestina.
A Funai abriu uma sindicância e confirmou que pelo menos cinco funcionários estão envolvidos com o garimpo ilegal. Dois servidores do Ibama já foram afastados de suas funções e há a suspeita de que também haja participação de policiais no caso.
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