De Pueblos Indígenas en Brasil
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Índios guaranis se transformam em competentes fazendeiros no Paraná
13/01/2002
Autor: DENISE PARO
Fonte: Gazeta do Povo-Curitiba-PR
Aldeia indígena é exemplo no Oeste
As 30 famílias que vivem no local plantam, criam animais e cultivam mel
As cenas bucólicas de índios correndo pela mata com arco e flecha em busca da caça fazem parte do passado. No presente, alguns deles perambulam pelas ruas das cidades pedindo esmolas, enquanto outros sobrevivem de cestas básicas por falta de alternativas de trabalho. Mas, em algumas aldeias, a evolução dos costumes vem dando certo, como é o caso da Tekoa Nhãntete, no município de Diamante D'Oeste, a 120 quilômetros de Foz do Iguaçu.
Na reserva indígena de 1.747 hectares, cortada por dois rios e marcada pela presença de morros, cachoeira e floresta, vivem 30 famílias de índios avá-guaranis, que aos poucos estão conseguindo se auto-sustentar. Neste lugar, os índios transformaram-se em exímios fazendeiros: plantam, criam animais para abate, cultivam mel e ordenham vacas. Ainda sobra tempo para estudar o português, aprimorar o guarani e manter os tradicionais ritos religiosos.
O trabalho na tribo é resultado de um projeto de parceria que vem sendo executado há dois anos pela Itaipu Binacional e a prefeitura de Diamante D' Oeste. A filosofia é simples. Os próprios índios ditam as regras. Eles discutem entre si e apresentam as necessidades.
Com este propósito, a aldeia de Diamante D' Oeste está transformando-se em modelo para as demais do Brasil. Cada família tem uma área particular de até dois hectares, além de participação em plantios comunitários, totalmente baseados na agricultura orgânica. Os índios cultivam milho, mandioca, amendoim, abóbora, feijão, arroz e frutíferas, como melancia e laranja. Há também espaço para criação de animais silvestres.
Com o resultado, conseguem se alimentar sem precisar de ajuda do governo e ter um pequeno lucro com a produção, suficiente para comprar roupas e alimentos básicos em supermercados.
"Se não fosse o plantio não tínhamos como sobreviver. A gente anda pedindo ajuda para o governo, mas ele não tem como ajudar", diz o cacique da aldeia, João Juete Miri Alves, 36 anos.
O cacique conta que ele e a tribo estão felizes com a vida. Antes de aprender e se dedicar as tarefas pouco comuns aos guaranis, como criar porcos, galinhas, patos e lidar com abelhas, boa parte da tribo mendigava em Diamante D' Oeste ou freqüentava o lixão em busca de comida.
As 30 famílias que vivem no local plantam, criam animais e cultivam mel
As cenas bucólicas de índios correndo pela mata com arco e flecha em busca da caça fazem parte do passado. No presente, alguns deles perambulam pelas ruas das cidades pedindo esmolas, enquanto outros sobrevivem de cestas básicas por falta de alternativas de trabalho. Mas, em algumas aldeias, a evolução dos costumes vem dando certo, como é o caso da Tekoa Nhãntete, no município de Diamante D'Oeste, a 120 quilômetros de Foz do Iguaçu.
Na reserva indígena de 1.747 hectares, cortada por dois rios e marcada pela presença de morros, cachoeira e floresta, vivem 30 famílias de índios avá-guaranis, que aos poucos estão conseguindo se auto-sustentar. Neste lugar, os índios transformaram-se em exímios fazendeiros: plantam, criam animais para abate, cultivam mel e ordenham vacas. Ainda sobra tempo para estudar o português, aprimorar o guarani e manter os tradicionais ritos religiosos.
O trabalho na tribo é resultado de um projeto de parceria que vem sendo executado há dois anos pela Itaipu Binacional e a prefeitura de Diamante D' Oeste. A filosofia é simples. Os próprios índios ditam as regras. Eles discutem entre si e apresentam as necessidades.
Com este propósito, a aldeia de Diamante D' Oeste está transformando-se em modelo para as demais do Brasil. Cada família tem uma área particular de até dois hectares, além de participação em plantios comunitários, totalmente baseados na agricultura orgânica. Os índios cultivam milho, mandioca, amendoim, abóbora, feijão, arroz e frutíferas, como melancia e laranja. Há também espaço para criação de animais silvestres.
Com o resultado, conseguem se alimentar sem precisar de ajuda do governo e ter um pequeno lucro com a produção, suficiente para comprar roupas e alimentos básicos em supermercados.
"Se não fosse o plantio não tínhamos como sobreviver. A gente anda pedindo ajuda para o governo, mas ele não tem como ajudar", diz o cacique da aldeia, João Juete Miri Alves, 36 anos.
O cacique conta que ele e a tribo estão felizes com a vida. Antes de aprender e se dedicar as tarefas pouco comuns aos guaranis, como criar porcos, galinhas, patos e lidar com abelhas, boa parte da tribo mendigava em Diamante D' Oeste ou freqüentava o lixão em busca de comida.
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