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Segurança que matou índio em MS está sumido
26/12/2005
Fonte: FSP, Brasil, p. A7
Segurança que matou índio em MS está sumido
Há riscos de novo confronto entre indígenas guaranis-caiuás e seguranças de fazendeiros no município de Antônio João (MS), região de fronteira com o Paraguai. No sábado à tarde, o índio Dorvalino Rocha, 39, foi assassinado com um tiro no peito por um segurança, que está foragido.
O sertanista da Funai (Fundação Nacional do Índio) Odenir Pinto Oliveira disse que um segurança desceu de um Fiat branco, e atirou em Dorvalino, que estava na porteira da fazenda Fronteira, do lado de fora.
No dia 15 passado, a PF retirou cerca de 700 índios, incluindo Dorvalino, de três fazendas vizinhas, uma delas a Morro Alto, atendendo a decisão do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Nelson Jobim. A área de 9.300 hectares disputada com os fazendeiros foi homologada como terra indígena em março pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas a decisão judicial mantém os guaranis-caiuás fora das terras.
Ontem de madrugada, segundo o delegado, houve disparos com armas de fogo contra a sede da fazenda Morro Alto. Ele suspeita dos indígenas. "Os índios não têm armas", diz o assessor da Funai.
Segundo ele, haverá uma manifestação pacífica hoje na estrada. O delegado disse, porém, temer que os índios matem algum fazendeiro. O dono da Morro Alto afirma ter sido ameaçado de morte há semana.
FSP, 26/12/2005, Brasil, p. A7
Há riscos de novo confronto entre indígenas guaranis-caiuás e seguranças de fazendeiros no município de Antônio João (MS), região de fronteira com o Paraguai. No sábado à tarde, o índio Dorvalino Rocha, 39, foi assassinado com um tiro no peito por um segurança, que está foragido.
O sertanista da Funai (Fundação Nacional do Índio) Odenir Pinto Oliveira disse que um segurança desceu de um Fiat branco, e atirou em Dorvalino, que estava na porteira da fazenda Fronteira, do lado de fora.
No dia 15 passado, a PF retirou cerca de 700 índios, incluindo Dorvalino, de três fazendas vizinhas, uma delas a Morro Alto, atendendo a decisão do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Nelson Jobim. A área de 9.300 hectares disputada com os fazendeiros foi homologada como terra indígena em março pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas a decisão judicial mantém os guaranis-caiuás fora das terras.
Ontem de madrugada, segundo o delegado, houve disparos com armas de fogo contra a sede da fazenda Morro Alto. Ele suspeita dos indígenas. "Os índios não têm armas", diz o assessor da Funai.
Segundo ele, haverá uma manifestação pacífica hoje na estrada. O delegado disse, porém, temer que os índios matem algum fazendeiro. O dono da Morro Alto afirma ter sido ameaçado de morte há semana.
FSP, 26/12/2005, Brasil, p. A7
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