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Zeca do PT e Funai não chegam a solução para desocupar terras
17/01/2004
Fonte: O Globo, O País, p.10
Zeca do PT e Funai não chegam a solução para desocupar terras
Prazo dado por juiz para que índios deixem fazendas acaba segunda
Depois de duas horas de reunião, o presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Mércio Pereira Gomes, e o governador de Mato Grosso do Sul, Zeca do PT, não apresentaram qualquer proposta concreta para a saída pacífica dos quase três mil índios guarani-caiová que ocupam 14 fazendas na região de Iguatemi e Japorã, no extremo Sul do Estado. Por determinação do juiz federal Odilon de Oliveira, os índios têm até segunda-feira para deixar as áreas invadidas, mas eles já disseram que vão resistir a uma possível ação da polícia.
Ficou para o antropólogo e indigenista da Funai de Brasília Cláudio Romero a missão de convencer os índios a deixarem as áreas invadidas. No mesmo momento em que o presidente da Funai e o governador discutiam a formação de um conselho para intermediar os conflitos, Romero participava de uma reunião difícil numa das fazendas tomadas pelos índios.
- Foi uma reunião muito tensa. Os índios estão agressivos e bravos e disseram que vão honrar com sangue a luta pela terra. Não vão aceitar o despejo - disse Romero.
No encontro do governador com o presidente da Funai houve muito constrangimento. Zeca havia dito, anteontem, que funcionários da Funai estariam levando índios de Mato Grosso e do Paraguai para reforçar o movimento dos guarani-caiová. Mércio disse que não recebeu qualquer denúncia sobre o assunto. Ontem, o governador voltou atrás e disse que quem fizera a denúncia fora o prefeito de Dois Irmãos do Buriti, Osvane Ramos, onde estão localizadas aldeias dos índios terena, que também estão em disputa por terras.
Zeca também negou que tenha pedido a troca do administrador da Funai em Campo Grande, Márcio Justino.
- Só reclamei que a Funai daqui é omissa - disse.
O Globo, 17/01/2004, O País, p.10
Prazo dado por juiz para que índios deixem fazendas acaba segunda
Depois de duas horas de reunião, o presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Mércio Pereira Gomes, e o governador de Mato Grosso do Sul, Zeca do PT, não apresentaram qualquer proposta concreta para a saída pacífica dos quase três mil índios guarani-caiová que ocupam 14 fazendas na região de Iguatemi e Japorã, no extremo Sul do Estado. Por determinação do juiz federal Odilon de Oliveira, os índios têm até segunda-feira para deixar as áreas invadidas, mas eles já disseram que vão resistir a uma possível ação da polícia.
Ficou para o antropólogo e indigenista da Funai de Brasília Cláudio Romero a missão de convencer os índios a deixarem as áreas invadidas. No mesmo momento em que o presidente da Funai e o governador discutiam a formação de um conselho para intermediar os conflitos, Romero participava de uma reunião difícil numa das fazendas tomadas pelos índios.
- Foi uma reunião muito tensa. Os índios estão agressivos e bravos e disseram que vão honrar com sangue a luta pela terra. Não vão aceitar o despejo - disse Romero.
No encontro do governador com o presidente da Funai houve muito constrangimento. Zeca havia dito, anteontem, que funcionários da Funai estariam levando índios de Mato Grosso e do Paraguai para reforçar o movimento dos guarani-caiová. Mércio disse que não recebeu qualquer denúncia sobre o assunto. Ontem, o governador voltou atrás e disse que quem fizera a denúncia fora o prefeito de Dois Irmãos do Buriti, Osvane Ramos, onde estão localizadas aldeias dos índios terena, que também estão em disputa por terras.
Zeca também negou que tenha pedido a troca do administrador da Funai em Campo Grande, Márcio Justino.
- Só reclamei que a Funai daqui é omissa - disse.
O Globo, 17/01/2004, O País, p.10
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