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Índios da reserva de Ligeiro, no RS, terão consulta para decidir se realizam eleições
19/05/2006
Autor: Juarez Tosi
Fonte: Procuradoria da República do Rio Grande do Sul-Porto Alegre-RS
A Administração Executiva Regional da Fundação Nacional do Índio
(Funai) em Passo Fundo (RS) terá um mês para organizar uma consulta com
os 1,5 mil índios da reserva de Ligeiro, em Charrua, a fim de definir
sobre a possibilidade de eleições na área. A reivindicação foi feita pelo
grupo de aproximadamente cem índios (30 famílias) que rebelou-se contra o
atual cacique Valdecir da Silva e estavam
ocupando a sede da Funai. Participaram da reunião o procurador da
República em Erechim Mário Sérgio Ghannagé Barbosa, o administrador
regional da Funai Neri Ribeiro e representantes dos índios rebelados.
Mesmo contrário à proposta de realização de novas eleições, o
procurador da República Mário Sérgio Ghannagé Barbosa acabou
aceitando a decisão sobre a realização da consulta. "Entendo que
esse tipo de ação não faz parte dos costumes indígenas. Eles
próprios devem decidir seu futuro. No entanto, como os índios
dissidentes alegam que 80% quer nova eleição, vamos ouvi-los". O
procurador, no entanto, colocou três condições para que a consulta
ocorra: a desocupação imediata do prédio da Funai (o que já
ocorreu), que os índios dissidentes fossem para outra reserva e que não
venham a ocupar mais nenhum centro urbano.
O impasse entre os dois grupos indígenas ocorre há mais de um ano. Em
julho do ano passado, o grupo dissidente retirou-se da aldeia
indígena, depois de haver retornado ao local. Antes disso haviam
ficado 15 dias acampados em Passo Fundo. Na ocasião, alegaram que estavam
sendo ameaçados pela liderança indígena até com armas de
fogo. O cacique Valdecir da Silva nega que tenha feito algum tipo de
ameaça. Os dois grupos indígenas já se enfrentaram mais de uma vez.
(Funai) em Passo Fundo (RS) terá um mês para organizar uma consulta com
os 1,5 mil índios da reserva de Ligeiro, em Charrua, a fim de definir
sobre a possibilidade de eleições na área. A reivindicação foi feita pelo
grupo de aproximadamente cem índios (30 famílias) que rebelou-se contra o
atual cacique Valdecir da Silva e estavam
ocupando a sede da Funai. Participaram da reunião o procurador da
República em Erechim Mário Sérgio Ghannagé Barbosa, o administrador
regional da Funai Neri Ribeiro e representantes dos índios rebelados.
Mesmo contrário à proposta de realização de novas eleições, o
procurador da República Mário Sérgio Ghannagé Barbosa acabou
aceitando a decisão sobre a realização da consulta. "Entendo que
esse tipo de ação não faz parte dos costumes indígenas. Eles
próprios devem decidir seu futuro. No entanto, como os índios
dissidentes alegam que 80% quer nova eleição, vamos ouvi-los". O
procurador, no entanto, colocou três condições para que a consulta
ocorra: a desocupação imediata do prédio da Funai (o que já
ocorreu), que os índios dissidentes fossem para outra reserva e que não
venham a ocupar mais nenhum centro urbano.
O impasse entre os dois grupos indígenas ocorre há mais de um ano. Em
julho do ano passado, o grupo dissidente retirou-se da aldeia
indígena, depois de haver retornado ao local. Antes disso haviam
ficado 15 dias acampados em Passo Fundo. Na ocasião, alegaram que estavam
sendo ameaçados pela liderança indígena até com armas de
fogo. O cacique Valdecir da Silva nega que tenha feito algum tipo de
ameaça. Os dois grupos indígenas já se enfrentaram mais de uma vez.
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