De Pueblos Indígenas en Brasil
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Índios mantêm controle de barragem
05/04/2002
Autor: SALVADOR GOMES
Fonte: Diário Catarinense-Folrianópolis-SC
Xokleng só deixam área em José Boiteux quando Estado garantir início da construção das casas
Lideranças Xokleng não entregaram a chave do centro de controle da Barragem Norte, em José Boiteux, por falta de quem negociasse uma proposta de acordo.
Em reunião ontem com o procurador-geral da República, João Marques Brandão Neto, em Blumenau, os índios reivindicaram o comparecimento de representantes do governo do Estado, que sequer foram comunicados do encontro.
Os Xokleng pretendiam entregar o controle da barragem se o Estado garantisse o início da construção das casas na reserva, no prazo de 90 dias. A União liberou R$ 1,5 milhão, através do Ministério da Integração Nacional. Entretanto, o Estado exige a desocupação da barragem para começar a erguer as moradias.
A reunião foi registrada em ata pelo procurador-geral, que garantiu que o Estado será informado da proposta de desocupação parcial dos xokleng. "A comunidade não vai sair da barragem, pois não tem lugar para morar'', afirmou Brasílio Priprá, 43 anos, líder Xokleng. "Vamos continuar instalados no canteiro de obras."
Os indígenas avisam que se não houver acordo o patrimônio da barragem está ameaçado. "A situação está irritando os índios. O Estado não cumpre seus acordos nem o governo federal'', afirmou Priprá. Na ata, o procurador-geral registrou que qualquer dano ao patrimônio será motivo de ação contra os responsáveis.
O documento elaborado pelos Xokleng é destinado ao governador Esperidião Amin (PPB). Os índios prometem a entrega do centro de controle da barragem em troca do início das obras em 90 dias, além de auxílio às famílias que continuarão instaladas no local. "As lideranças estão dispostas a negociar, mas o Estado não quer se responsabilizar'', disse Priprá.
Lideranças Xokleng não entregaram a chave do centro de controle da Barragem Norte, em José Boiteux, por falta de quem negociasse uma proposta de acordo.
Em reunião ontem com o procurador-geral da República, João Marques Brandão Neto, em Blumenau, os índios reivindicaram o comparecimento de representantes do governo do Estado, que sequer foram comunicados do encontro.
Os Xokleng pretendiam entregar o controle da barragem se o Estado garantisse o início da construção das casas na reserva, no prazo de 90 dias. A União liberou R$ 1,5 milhão, através do Ministério da Integração Nacional. Entretanto, o Estado exige a desocupação da barragem para começar a erguer as moradias.
A reunião foi registrada em ata pelo procurador-geral, que garantiu que o Estado será informado da proposta de desocupação parcial dos xokleng. "A comunidade não vai sair da barragem, pois não tem lugar para morar'', afirmou Brasílio Priprá, 43 anos, líder Xokleng. "Vamos continuar instalados no canteiro de obras."
Os indígenas avisam que se não houver acordo o patrimônio da barragem está ameaçado. "A situação está irritando os índios. O Estado não cumpre seus acordos nem o governo federal'', afirmou Priprá. Na ata, o procurador-geral registrou que qualquer dano ao patrimônio será motivo de ação contra os responsáveis.
O documento elaborado pelos Xokleng é destinado ao governador Esperidião Amin (PPB). Os índios prometem a entrega do centro de controle da barragem em troca do início das obras em 90 dias, além de auxílio às famílias que continuarão instaladas no local. "As lideranças estão dispostas a negociar, mas o Estado não quer se responsabilizar'', disse Priprá.
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