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Acordo garante atendimento médico e índios deixam sede da Funasa no Pará
01/02/2007
Autor: Monique Maia
Fonte: Agência Brasil
Brasília - Um grupo de 50 índios Tembé desocupou hoje (1º) a sede da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em Belém, onde protestava desde segunda-feira contra a falta de atendimento médico na região do Alto Rio Guamá (PA).
Médicos e dentistas pararam de trabalhar porque ficaram sete meses sem receber salário, de acordo com o líder indígena Clemente Tembé. "Toda a comunidade foi atingida, principalmente as gestantes e as pessoas que tomavam remédio controlado".
A Funasa se comprometeu a pagar o que deve, no valor de R$ 134 mil. Em nota, a Procuradoria da República no Pará, que intermediou o acordo, informou que o dinheiro será depositado na conta da Associação Indígena Tembé.
O coordenador regional da Funasa, Florivaldo Martins, explicou que a contratação dos profissionais era feita inicialmente pelo município de Ourém. Mas por conta de um pedido da comunidade indígena local, passou a ser feita por Capitão Poço. Segundo ele, foi durante a transferência que ocorreu o problema.
"As portarias para inclusão de município só são assinadas duas vezes no ano, geralmente em fevereiro e junho. Foi nessa data [em junho] que não incluíram a prefeitura de Capitão Poço", disse o coordenador.
A Prefeitura de Capitão Poço agora está incluída no sistema de pagamento do Ministério da Saúde, para um repasse mensal de R$ 33 mil. Segundo a Procuradoria, o Ministério estuda um reajuste para R$ 73 mil, para permitir a contratação de mais profissionais.
Médicos e dentistas pararam de trabalhar porque ficaram sete meses sem receber salário, de acordo com o líder indígena Clemente Tembé. "Toda a comunidade foi atingida, principalmente as gestantes e as pessoas que tomavam remédio controlado".
A Funasa se comprometeu a pagar o que deve, no valor de R$ 134 mil. Em nota, a Procuradoria da República no Pará, que intermediou o acordo, informou que o dinheiro será depositado na conta da Associação Indígena Tembé.
O coordenador regional da Funasa, Florivaldo Martins, explicou que a contratação dos profissionais era feita inicialmente pelo município de Ourém. Mas por conta de um pedido da comunidade indígena local, passou a ser feita por Capitão Poço. Segundo ele, foi durante a transferência que ocorreu o problema.
"As portarias para inclusão de município só são assinadas duas vezes no ano, geralmente em fevereiro e junho. Foi nessa data [em junho] que não incluíram a prefeitura de Capitão Poço", disse o coordenador.
A Prefeitura de Capitão Poço agora está incluída no sistema de pagamento do Ministério da Saúde, para um repasse mensal de R$ 33 mil. Segundo a Procuradoria, o Ministério estuda um reajuste para R$ 73 mil, para permitir a contratação de mais profissionais.
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