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Desnutrição: Funasa diz que família recebia três cestas
26/02/2007
Autor: Helio de Freitas, de Dourados
Fonte: Campo Grande News
O médico Zelik Trajber, que coordena as equipes da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) na reserva indígena de Dourados, informou na manhã desta segunda-feira que a família do bebê de dez meses, morto ontem por suspeita de desnutrição, recebe três cestas de alimentos por mês. Segundo ele, os pais da criança, Brasil Lopes e Salete Benitez, moram em uma casa onde vivem 14 pessoas, sendo necessária o repasse de maior quantidade de alimentos.
A informação do médico contraria declarações dadas pelos pais da criança de que há um mês não tinham alimentos e vinham se alimentando graças à ajuda de vizinhos. Eles também denunciaram falta de água no local. A criança teria começado a passar mal há cinco dias. No domingo, os pais a teriam levado ao posto de saúde da aldeia. Quando voltavam para casa, o bebê morreu. O casal ainda disse que morava na casa apenas com o bebê.
Trajber disse que não recebeu ainda o atestado de óbito do bebê, que morreu ontem na aldeia Bororó - a mais pobre da reserva de Dourados, que é formada ainda pela aldeia Jaguapiru. Ele informou que está providenciando um levantamento do prontuário médico da criança, para saber há quanto tempo o bebê apresentava problemas de saúde e se existe um histórico de quadro de desnutrição.
Essa é a terceira morte por suspeita de desnutrição ocorrida neste ano na reserva de Dourados. No dia 24 de janeiro, um garoto de nove meses morreu na aldeia Bororó e os pais disseram que a criança estava desnutrida. A Funasa contesta e afirma que o menino morreu em conseqüência de infecção generalizada em decorrência de gastrenterite. O médico Zelik Trajber disse que o bebê estava "próximo do peso normal" e apenas apresentava um quatro de risco nutricional.
No dia 10 deste mês, um garoto índio de dois anos da aldeia Jaguapiru morreu em conseqüência da desnutrição. O menino estava internado na UTI pediátrica do HU (Hospital Universitário) de Dourados. Trajber disse que até outubro do ano passado o garoto apresentava um quadro de desnutrição moderada, mas começou a perder peso e apresentar outras complicações em decorrência da desnutrição, como gastrenterite e insuficiência renal. No dia 31 de janeiro, com o quadro agravado, o garoto foi internado no HU, onde morreu dez dias depois. O médico confirmou que a desnutrição foi apontada no atestado de óbito como uma das causas da morte.
A informação do médico contraria declarações dadas pelos pais da criança de que há um mês não tinham alimentos e vinham se alimentando graças à ajuda de vizinhos. Eles também denunciaram falta de água no local. A criança teria começado a passar mal há cinco dias. No domingo, os pais a teriam levado ao posto de saúde da aldeia. Quando voltavam para casa, o bebê morreu. O casal ainda disse que morava na casa apenas com o bebê.
Trajber disse que não recebeu ainda o atestado de óbito do bebê, que morreu ontem na aldeia Bororó - a mais pobre da reserva de Dourados, que é formada ainda pela aldeia Jaguapiru. Ele informou que está providenciando um levantamento do prontuário médico da criança, para saber há quanto tempo o bebê apresentava problemas de saúde e se existe um histórico de quadro de desnutrição.
Essa é a terceira morte por suspeita de desnutrição ocorrida neste ano na reserva de Dourados. No dia 24 de janeiro, um garoto de nove meses morreu na aldeia Bororó e os pais disseram que a criança estava desnutrida. A Funasa contesta e afirma que o menino morreu em conseqüência de infecção generalizada em decorrência de gastrenterite. O médico Zelik Trajber disse que o bebê estava "próximo do peso normal" e apenas apresentava um quatro de risco nutricional.
No dia 10 deste mês, um garoto índio de dois anos da aldeia Jaguapiru morreu em conseqüência da desnutrição. O menino estava internado na UTI pediátrica do HU (Hospital Universitário) de Dourados. Trajber disse que até outubro do ano passado o garoto apresentava um quadro de desnutrição moderada, mas começou a perder peso e apresentar outras complicações em decorrência da desnutrição, como gastrenterite e insuficiência renal. No dia 31 de janeiro, com o quadro agravado, o garoto foi internado no HU, onde morreu dez dias depois. O médico confirmou que a desnutrição foi apontada no atestado de óbito como uma das causas da morte.
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