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Desnutrição grave aumenta 80% nas aldeias
13/02/2007
Fonte: Douradosagora
A desnutrição volta a assombrar as aldeias de Dourados. Depois da suspensão da distribuição das cestas, em dezembro e janeiro, casos graves voltam a ocorrer e com mortes. Até agora foram duas, só em 2007. De acordo com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), os casos de desnutrição grave na Reserva Indígena de Dourados cresceram 80% em janeiro deste ano numa comparação com o mês de dezembro de 2006.
Em dezembro 15 crianças de zero a cinco anos apresentavam quadros de desnutrição severa na Reserva. Em janeiro a quantidade subiu para 27.
Em 2006 houve apenas uma morte de criança indígena por desnutrição. A situação mais crítica foi no ano de 2004, quando foram registrados 21 óbitos.
O primeiro caso do ano de morte foi na última semana de janeiro. Um bebê de nove meses morreu de septicemia, uma espécie de infecção generalizada, que no caso dele teria sido causada por desnutrição. O segundo caso ocorreu no final de semana. Nandinho Sanches Fernandes, de dois anos, permaneceu 10 dias internado num hospital da cidade e não resistiu.
De acordo com O PROGRESSO, a Funasa já acompanhava o caso. Em outubro do ano passado, a situação da criança era de desnutrição moderada. Nandinho pesava 8,2 quilos. Três quilos a menos que o mínimo para a idade. Em novembro ele apresentou uma nova redução. A partir daí, entrou na chamada desnutrição grave, com acompanhamento diário dos agentes da Funasa. No dia 31 de janeiro passou a ter diarréia e foi internado.
Funai diz que ajuda na distribuição das cestas
O Núcleo de Apoio de Dourados da Fundação Nacional do Índio (Funai) enviou ontem um fax à redação do O PROGRESSO e do Douradoaagora, afirmando cumprir o acordo estabelecido na reunião do dia 11 de agosto do ano passado. O encontro envolveu além da Funai, a Funasa e o Comitê Gestor/MDS. Na nota, a Fundação informa que "ficou estabelecido que a Funasa seria responsável pela distribuição das cestas básicas, no entanto a Funai seria responsável pelo fornecimento das embalagens das cestas a partir de janeiro do corrente ano, bem como estaria disponibilizando um veículo para auxiliar na distribuição da forma mais rápida possível", descreve o documento assinado por Eliezer Cardoso Louzado Cruz, responsável pelo Núcleo de Apoio de Dourados.
Ainda na nota enviada, a Funai argumenta que em cumprimento ao acordo estabelecido vem disponibilizando um veículo para a distribuição das cestas e que a última requisição de combustível foi liberada no dia nove deste mês. Desde esta data também está oferecendo as embalagens para a confecção das cestas de alimentos. Para a entrega das cestas das aldeias de Passo Piraju e Gheraroka, a Funai colocou um funcionário para auxiliar no trabalho ao longo do mês de fevereiro. No final da nota, a Fundação alegou que a atividade de distribuição de cestas de alimentos é de atribuição da Funasa e que o órgão entra como parceiro, seguindo o acordo do ano passado.
Em dezembro 15 crianças de zero a cinco anos apresentavam quadros de desnutrição severa na Reserva. Em janeiro a quantidade subiu para 27.
Em 2006 houve apenas uma morte de criança indígena por desnutrição. A situação mais crítica foi no ano de 2004, quando foram registrados 21 óbitos.
O primeiro caso do ano de morte foi na última semana de janeiro. Um bebê de nove meses morreu de septicemia, uma espécie de infecção generalizada, que no caso dele teria sido causada por desnutrição. O segundo caso ocorreu no final de semana. Nandinho Sanches Fernandes, de dois anos, permaneceu 10 dias internado num hospital da cidade e não resistiu.
De acordo com O PROGRESSO, a Funasa já acompanhava o caso. Em outubro do ano passado, a situação da criança era de desnutrição moderada. Nandinho pesava 8,2 quilos. Três quilos a menos que o mínimo para a idade. Em novembro ele apresentou uma nova redução. A partir daí, entrou na chamada desnutrição grave, com acompanhamento diário dos agentes da Funasa. No dia 31 de janeiro passou a ter diarréia e foi internado.
Funai diz que ajuda na distribuição das cestas
O Núcleo de Apoio de Dourados da Fundação Nacional do Índio (Funai) enviou ontem um fax à redação do O PROGRESSO e do Douradoaagora, afirmando cumprir o acordo estabelecido na reunião do dia 11 de agosto do ano passado. O encontro envolveu além da Funai, a Funasa e o Comitê Gestor/MDS. Na nota, a Fundação informa que "ficou estabelecido que a Funasa seria responsável pela distribuição das cestas básicas, no entanto a Funai seria responsável pelo fornecimento das embalagens das cestas a partir de janeiro do corrente ano, bem como estaria disponibilizando um veículo para auxiliar na distribuição da forma mais rápida possível", descreve o documento assinado por Eliezer Cardoso Louzado Cruz, responsável pelo Núcleo de Apoio de Dourados.
Ainda na nota enviada, a Funai argumenta que em cumprimento ao acordo estabelecido vem disponibilizando um veículo para a distribuição das cestas e que a última requisição de combustível foi liberada no dia nove deste mês. Desde esta data também está oferecendo as embalagens para a confecção das cestas de alimentos. Para a entrega das cestas das aldeias de Passo Piraju e Gheraroka, a Funai colocou um funcionário para auxiliar no trabalho ao longo do mês de fevereiro. No final da nota, a Fundação alegou que a atividade de distribuição de cestas de alimentos é de atribuição da Funasa e que o órgão entra como parceiro, seguindo o acordo do ano passado.
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