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Índios e agricultores disputam reserva em clima de "guerra"
21/05/2007
Autor: Carlos Mendes
Fonte: Agência Estado
Homologada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em abril passado, a reserva indígena Apyterewa, em São Félix do Xingu, no sul do Pará, é foco de um conflito entre os índios parakanã e duas mil famílias que se recusam a sair do local. A Polícia Federal identificou homens armados, ameaças mútuas de morte, grilagem de terra e derrubada da floresta.
Os agricultores acusam o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de criar um assentamento e atraí-los para a reserva, mas o órgão se defende dizendo que antes da demarcação a área onde vivem as famílias estaria fora da terra indígena. O prefeito do município, Denimar Rodrigues, também entra na briga e dispara contra a Fundação Nacional do Índio (Funai), afirmando que os índios andam agitados e violentos, destruindo roças e queimando casas dos colonos, porque estariam sendo "incitados" pelo administrador do órgão em Altamira, Benigno Marques.
Ele reconhece que a área desperta a cobiça de empresas madeireiras e de grileiros envolvidos com a especulação imobiliária, mas diz que esse é um problema do governo federal. Cruz esteve em Brasília para denunciar o "clima de guerra" na reserva e pedir ajuda.
O presidente da Subcomissão de Terras da Amazônia da Câmara dos Deputados, Asdrúbal Bentes (PMDB-PA), informou que a Funai não cumpriu um acordo que previa que a reserva não seria homologada enquanto não fosse feito um completo levantamento fundiário do local.
O presidente da Funai, o paraense Márcio Meira, durante reunião com políticos do Estado, líderes dos índios e dos agricultores, garantiu que o governo não pretende expulsar as famílias.
Os agricultores acusam o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de criar um assentamento e atraí-los para a reserva, mas o órgão se defende dizendo que antes da demarcação a área onde vivem as famílias estaria fora da terra indígena. O prefeito do município, Denimar Rodrigues, também entra na briga e dispara contra a Fundação Nacional do Índio (Funai), afirmando que os índios andam agitados e violentos, destruindo roças e queimando casas dos colonos, porque estariam sendo "incitados" pelo administrador do órgão em Altamira, Benigno Marques.
Ele reconhece que a área desperta a cobiça de empresas madeireiras e de grileiros envolvidos com a especulação imobiliária, mas diz que esse é um problema do governo federal. Cruz esteve em Brasília para denunciar o "clima de guerra" na reserva e pedir ajuda.
O presidente da Subcomissão de Terras da Amazônia da Câmara dos Deputados, Asdrúbal Bentes (PMDB-PA), informou que a Funai não cumpriu um acordo que previa que a reserva não seria homologada enquanto não fosse feito um completo levantamento fundiário do local.
O presidente da Funai, o paraense Márcio Meira, durante reunião com políticos do Estado, líderes dos índios e dos agricultores, garantiu que o governo não pretende expulsar as famílias.
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