De Pueblos Indígenas en Brasil
Noticias
Índios prejudicam aulas
17/05/2002
Autor: MARIELISE FERREIRA
Fonte: Zero Hora-Porto Alegre-RS
Caingangues invadiram terrenos da Igreja e de escola
A invasão de terrenos da mitra diocesana e de uma escola por um grupo de índios na localidade de Imaculada Conceição, em Faxinalzinho, no Alto Uruguai, prejudicou as aulas.
Os caingangues reivindicam a demarcação de 16 mil hectares como reserva indígena. A mitra e a prefeitura ingressaram com uma ação de reintegração de posse na Justiça Federal de Passo Fundo.
Cerca de 60 caingangues montaram barracas à beira de uma estrada vicinal, há dois meses. Na semana passada invadiram o salão comunitário e passaram a construir cabanas nos terrenos próximos à Escola Estadual Votouro. O índio Dorvalino Fortes disse que os seus avós moraram no local e, por isso, a área lhes pertence.
A população da localidade está revoltada. Uma sala de aula foi improvisada sobre um mezanino dentro do salão comunitário. Móveis e objetos pessoais ocupam o espaço que era destinado ao lazer da comunidade nos finais de semana. Até as missas na capela foram suspensas porque a população se sente insegura. Os pais, que se reuniram ontem na frente da escola, decidiram não enviar mais as crianças até que haja uma definição sobre o caso.
- Eles bebem e brigam com faca, é uma intranqüilidade - conta o morador Ademar Saúgo.
O prefeito Ivori Sartori (PTB), que pede com a mitra a reintegração de posse da área, diz que o problema precisa ser resolvido para que a população possa voltar à vida normal.
CONTRAPONTO
O que diz Neri Ribeiro, administrador da Funai em Passo Fundo:
"Não há documento que comprove que o local foi uma área indígena e não há processo de demarcação encaminhado pela Funai. O que está havendo é uma disputa política entre o grupo liderado pelo índio Dorvalino Fortes e os atuais líderes da Reserva de Votouro. O grupo de Fortes foi transferido para outra reserva e, quando tentou retornar, não foi aceito. Por isso, acampou em Faxinalzinho e passou a reivindicar a área. A Funai se manifestou na ação de reintegração, pedindo uma audiência na Justiça para que os índios sejam convencidos a deixar o local pacificamente."
A invasão de terrenos da mitra diocesana e de uma escola por um grupo de índios na localidade de Imaculada Conceição, em Faxinalzinho, no Alto Uruguai, prejudicou as aulas.
Os caingangues reivindicam a demarcação de 16 mil hectares como reserva indígena. A mitra e a prefeitura ingressaram com uma ação de reintegração de posse na Justiça Federal de Passo Fundo.
Cerca de 60 caingangues montaram barracas à beira de uma estrada vicinal, há dois meses. Na semana passada invadiram o salão comunitário e passaram a construir cabanas nos terrenos próximos à Escola Estadual Votouro. O índio Dorvalino Fortes disse que os seus avós moraram no local e, por isso, a área lhes pertence.
A população da localidade está revoltada. Uma sala de aula foi improvisada sobre um mezanino dentro do salão comunitário. Móveis e objetos pessoais ocupam o espaço que era destinado ao lazer da comunidade nos finais de semana. Até as missas na capela foram suspensas porque a população se sente insegura. Os pais, que se reuniram ontem na frente da escola, decidiram não enviar mais as crianças até que haja uma definição sobre o caso.
- Eles bebem e brigam com faca, é uma intranqüilidade - conta o morador Ademar Saúgo.
O prefeito Ivori Sartori (PTB), que pede com a mitra a reintegração de posse da área, diz que o problema precisa ser resolvido para que a população possa voltar à vida normal.
CONTRAPONTO
O que diz Neri Ribeiro, administrador da Funai em Passo Fundo:
"Não há documento que comprove que o local foi uma área indígena e não há processo de demarcação encaminhado pela Funai. O que está havendo é uma disputa política entre o grupo liderado pelo índio Dorvalino Fortes e os atuais líderes da Reserva de Votouro. O grupo de Fortes foi transferido para outra reserva e, quando tentou retornar, não foi aceito. Por isso, acampou em Faxinalzinho e passou a reivindicar a área. A Funai se manifestou na ação de reintegração, pedindo uma audiência na Justiça para que os índios sejam convencidos a deixar o local pacificamente."
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