De Pueblos Indígenas en Brasil
Noticias
Indígenas denunciam venda de sangue em Rondônia
22/06/2007
Fonte: Diário do Amazonas
PORTO VELHO - Índios caritianas, de Rondônia, denunciam o comércio de sangue coletado na aldeia por pesquisadores estrangeiros. O primeiro contato dos pesquisadores americanos com os índios caritianas em Rondônia foi entre 1986 e 1987. Depois de um pouco de convívio, enganaram os índios para coletar os sangues deles.
"Eles eram doutores, médicos que entendiam de remédio. Disseram que as crianças estavam muito doentes e para ver isso eles precisavam tirar o sangue dos caritianas, dos indígenas que se encontravam no lugar. E tiraram dizendo que, em troca, trariam remédios para os índios", conta o líder indígena Antenor Caritiana.
Eles nunca viram os remédios. Há mais de cinco anos os índios descobriram através da imprensa que o DNA da tribo estava sendo vendido num site americano.
Na época foram acionados o Ministério Público Federal e a Polícia Federal, que abriu um inquérito para apurar o caso, mas o assunto ficou esquecido. Agora uma nova publicação no The New York Times revelou que o DNA dos índios caritianas continua sendo comercializado pela internet.
Um grupo de índios foi até a Funai, em Porto Velho, em busca de apoio. "A gente precisa hoje pressionar. Tem lei para isso, tem justiça, e a gente vai recorrer nesse momento", comenta o presidente da associação caritiana, Renato Caritiana.
"Eles eram doutores, médicos que entendiam de remédio. Disseram que as crianças estavam muito doentes e para ver isso eles precisavam tirar o sangue dos caritianas, dos indígenas que se encontravam no lugar. E tiraram dizendo que, em troca, trariam remédios para os índios", conta o líder indígena Antenor Caritiana.
Eles nunca viram os remédios. Há mais de cinco anos os índios descobriram através da imprensa que o DNA da tribo estava sendo vendido num site americano.
Na época foram acionados o Ministério Público Federal e a Polícia Federal, que abriu um inquérito para apurar o caso, mas o assunto ficou esquecido. Agora uma nova publicação no The New York Times revelou que o DNA dos índios caritianas continua sendo comercializado pela internet.
Um grupo de índios foi até a Funai, em Porto Velho, em busca de apoio. "A gente precisa hoje pressionar. Tem lei para isso, tem justiça, e a gente vai recorrer nesse momento", comenta o presidente da associação caritiana, Renato Caritiana.
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.