De Pueblos Indígenas en Brasil
Noticias
Índios escolhem local para construir casas em Maracaju
28/06/2007
Autor: Helio de Freitas
Fonte: Campo Grande News
As 180 famílias indígenas que na terça-feira tomaram posse, por decisão da Justiça Federal, de uma área de 500 hectares no município de Maracaju, estão escolhendo onde vão construir suas casas. São pelo menos 400 pessoas que tomaram posse da área, localizada a 20 km do centro de Maracaju, após 11 anos de espera.
As terras foram demarcadas pelo Ministério da Justiça em 1996. Em janeiro deste ano, juiz federal João Carlos Cabrelon de Oliveira deu sentença em favor dos guaranis-caiuás e concedeu prazo de 120 dias para a desocupação da área. O prazo venceu em maio, mas as terras continuaram sendo ocupadas pelos fazendeiros Sebastião Marcondes, Juracy Corrêa Marcondes e João José Jallad e pelo município de Maracaju. O índio Mauri da Silva disse ontem que as famílias têm liberdade para escolher o local onde vão se instalar.
Mauri da Silva afirmou que as lavouras de milho e aveia e os campos experimentais mantidos na área pela Fundação MS, assim como as casas e barracões construídos na área, agora pertencem aos índios. O índio afirmou que as famílias vão decidir se as lavouras serão mantidas e depois colhidas por eles, ou se serão destruídas.
O advogado dos fazendeiros e procurador do município de Maracaju, Adersino Valensoela Gomes, disse que vai entrar com pedido de agravo regimental, pedindo que seus clientes continuem sob posse da área enquanto o recurso de apelação não for julgado pelo TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região.
Ele explicou que duas perícias solicitadas pela Justiça Federal apontaram que as terras nunca foram de "origem e propriedade indígena". Entretanto, afirma que os laudos foram anulados e levado em conta apenas o levantamento antropológico, que apontou resultado positivo aos índios.
As terras foram demarcadas pelo Ministério da Justiça em 1996. Em janeiro deste ano, juiz federal João Carlos Cabrelon de Oliveira deu sentença em favor dos guaranis-caiuás e concedeu prazo de 120 dias para a desocupação da área. O prazo venceu em maio, mas as terras continuaram sendo ocupadas pelos fazendeiros Sebastião Marcondes, Juracy Corrêa Marcondes e João José Jallad e pelo município de Maracaju. O índio Mauri da Silva disse ontem que as famílias têm liberdade para escolher o local onde vão se instalar.
Mauri da Silva afirmou que as lavouras de milho e aveia e os campos experimentais mantidos na área pela Fundação MS, assim como as casas e barracões construídos na área, agora pertencem aos índios. O índio afirmou que as famílias vão decidir se as lavouras serão mantidas e depois colhidas por eles, ou se serão destruídas.
O advogado dos fazendeiros e procurador do município de Maracaju, Adersino Valensoela Gomes, disse que vai entrar com pedido de agravo regimental, pedindo que seus clientes continuem sob posse da área enquanto o recurso de apelação não for julgado pelo TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região.
Ele explicou que duas perícias solicitadas pela Justiça Federal apontaram que as terras nunca foram de "origem e propriedade indígena". Entretanto, afirma que os laudos foram anulados e levado em conta apenas o levantamento antropológico, que apontou resultado positivo aos índios.
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.