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Índios do AM apelam ao Governo Federal por posse de terras
20/08/2007
Fonte: A Crítica
Indígenas da comunidade Beija-Flor, em Rio Preto da Eva (a 88 quilômetros de Manaus), reuniram-se no sábado (18) com representantes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para debater sobre a posse de terras no município. Eles pretendem encaminhar um documento ao Governo Federal, reclamando o direito a um terreno de 42 hectares, que pertenceu ao americano Richard Melnik. Atualmente, indígenas de nove etnias moram no local. Entretanto, as terras ainda estão sob litígio, numa disputa envolvendo os próprios indígenas da comunidade e o casal Antônio Geraldo e Glória Alves, que possui a escritura do terreno. De acordo com o tuxaua geral da comunidade, Fausto Andrade, o pedido é de que as autoridades possam resolver o quanto antes o problema das terras. Segundo ele, os indígenas possuem o direito da área, pois o terreno é de herança de um americano.
A comunidade Beija-Flor fica a aproximadamente cinco quilômetros do centro de Rio Preto da Eva e foi criada em 1991 pelo empresário norte-americano Richard Melnick. A intenção dele era concentrar indígenas na área para a produção de artesanato, mas o projeto "desandou" após a morte de Melnick, em 2000. "Quando ele veio a falecer, ficamos na área por herança. Porém outras pessoas quiseram se apropriar do local", explicou.
Fausto refere-se ao procurador de Richard, Antônio Andrade, que conseguiu o direito das terras após enganar o americano vendendo-as à própria mulher. "Glória Alves pagou R$ 2 mil pelas terras, tudo registrado em cartório", disse. Na época, em 1997, o americano Richard entrou na Justiça tentando impedir a venda das terras, porém não conseguiu.
Frustração
A presença somente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na reunião frustrou as pretensões das lideranças indígenas. A intenção do grupo era de discutir com diversos órgãos a situação das terras que estão em disputa judicial. "A prefeitura de Rio Preto da Eva era o principal órgão com quem queríamos conversar, haja vista eles terem dado ao casal o direito de loteamento do terreno", disse o tuxaua . Não compareceram à reunião representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai), Cordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) e Ministério Público Federal (MPF).
A comunidade Beija-Flor fica a aproximadamente cinco quilômetros do centro de Rio Preto da Eva e foi criada em 1991 pelo empresário norte-americano Richard Melnick. A intenção dele era concentrar indígenas na área para a produção de artesanato, mas o projeto "desandou" após a morte de Melnick, em 2000. "Quando ele veio a falecer, ficamos na área por herança. Porém outras pessoas quiseram se apropriar do local", explicou.
Fausto refere-se ao procurador de Richard, Antônio Andrade, que conseguiu o direito das terras após enganar o americano vendendo-as à própria mulher. "Glória Alves pagou R$ 2 mil pelas terras, tudo registrado em cartório", disse. Na época, em 1997, o americano Richard entrou na Justiça tentando impedir a venda das terras, porém não conseguiu.
Frustração
A presença somente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na reunião frustrou as pretensões das lideranças indígenas. A intenção do grupo era de discutir com diversos órgãos a situação das terras que estão em disputa judicial. "A prefeitura de Rio Preto da Eva era o principal órgão com quem queríamos conversar, haja vista eles terem dado ao casal o direito de loteamento do terreno", disse o tuxaua . Não compareceram à reunião representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai), Cordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) e Ministério Público Federal (MPF).
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