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Sem cestas, índios continuam morrendo de fome nas aldeias
11/09/2007
Autor: Colaboradora Valéria Araújo
Fonte: Dourados Agora.com
A falta de alimentos ainda é um problema que assola as aldeias indígenas do Estado. A desnutrição e doenças causadas pela fome são conseqüências da comida que não chega até o índio. Em Juti, a coordenadora da Assembléia Grande que compõe sete aldeias na região, Valdelice Verão, denuncia que pelo menos oito crianças já morreram vítimas da fome apenas neste ano naquela cidade. O último caso registrado foi na última quarta-feira, com a morte de um recém-nascido.
As 76 famílias da aldeia Taquara, segundo a coordenadora, não recebem as cestas há três meses. Sem alimentação as crianças ainda no ventre das mães sofrem as conseqüências da fome, já que as grávidas são vítimas dos abortos involuntários.
Segundo ela, os atrasos começaram depois de que a responsabilidade da entrega das cestas foi atribuída a Funasa. Os indígenas procuraram ajuda dos organismos responsáveis, mas sem sucesso, conforme a coordenadora.
Verão disse que também já acionou o Ministério Público de Dourados e Brasília, "mas a resolução do problema ainda perece distante da comunidade", afirma. A indígena esteve na manhã desta terça-feira em Dourados apelando para que pelo menos 20 cestas sejam entregues na comunidade para amenizar o problema até a chegada dos alimentos. Conforme ela, as famílias pretendem juntar as cestas supostamente arrecadadas e realizar um sopão na aldeia. "Assim o pouco que conseguirmos pode alimentar os indígenas por alguns dias. A situação é precária", disse.
Valdelice afirma que a distribuição das cestas estava prevista para o último dia 5, depois para o dia 10 e agora dia 15. "As famílias não podem esperar mais, não dá para agüentar ver as nossas crianças adoecendo por falta de comida", afirma emocionada.
A coordenadora acompanhada do vereador Elias Ishy (PT), esteve na Funai, Funasa e Ministério Público na manhã desta terça-feira para cobrar providências. O parlamentar disse que pretende acompanhar de perto todas as ações que envolvem as aldeias indígenas de Dourados e região. "Na medida do que for possível dentro da minha competência, estarei cobrando uma solução do poder público.
As nossas aldeias estão em situação de calamidade e precisam ser medidas urgentes, unindo forças e impedindo abusos podemos reverter este quadro. Não podemos mais aceitar que crianças, idosos, jovens e adultos continuem morrendo por falta de comida", disse.
As 76 famílias da aldeia Taquara, segundo a coordenadora, não recebem as cestas há três meses. Sem alimentação as crianças ainda no ventre das mães sofrem as conseqüências da fome, já que as grávidas são vítimas dos abortos involuntários.
Segundo ela, os atrasos começaram depois de que a responsabilidade da entrega das cestas foi atribuída a Funasa. Os indígenas procuraram ajuda dos organismos responsáveis, mas sem sucesso, conforme a coordenadora.
Verão disse que também já acionou o Ministério Público de Dourados e Brasília, "mas a resolução do problema ainda perece distante da comunidade", afirma. A indígena esteve na manhã desta terça-feira em Dourados apelando para que pelo menos 20 cestas sejam entregues na comunidade para amenizar o problema até a chegada dos alimentos. Conforme ela, as famílias pretendem juntar as cestas supostamente arrecadadas e realizar um sopão na aldeia. "Assim o pouco que conseguirmos pode alimentar os indígenas por alguns dias. A situação é precária", disse.
Valdelice afirma que a distribuição das cestas estava prevista para o último dia 5, depois para o dia 10 e agora dia 15. "As famílias não podem esperar mais, não dá para agüentar ver as nossas crianças adoecendo por falta de comida", afirma emocionada.
A coordenadora acompanhada do vereador Elias Ishy (PT), esteve na Funai, Funasa e Ministério Público na manhã desta terça-feira para cobrar providências. O parlamentar disse que pretende acompanhar de perto todas as ações que envolvem as aldeias indígenas de Dourados e região. "Na medida do que for possível dentro da minha competência, estarei cobrando uma solução do poder público.
As nossas aldeias estão em situação de calamidade e precisam ser medidas urgentes, unindo forças e impedindo abusos podemos reverter este quadro. Não podemos mais aceitar que crianças, idosos, jovens e adultos continuem morrendo por falta de comida", disse.
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