De Pueblos Indígenas en Brasil
Noticias
Suspeita de incêndio criminoso
27/06/2002
Autor: DARCI DEBONA
Fonte: Diário Catarinense-Florianópolis-SC
Dois imóveis em área reivindicada por índios Kaingang pegam fogo durante a madrugada
Dois incêndios em menos de duas horas, na madrugada de ontem, em Sede Trentin, interior de Chapecó, deixaram tenso o clima numa área reivindicada por índios Kaingang, da terra indígena de Toldo Chimbangue.
O primeiro incêndio ocorreu às 3h num depósito na propriedade de Vitório Pecini. Dentro do local havia equipamentos e lonas de aviário. A mulher de Vitório, Miraci Pecini, disse que tão logo notaram o incêndio ouviram um tiro. Ela não viu ninguém, mas ressaltou que houve a represália de indígenas que teriam ameaçado seu marido. O caso foi registrado na polícia.
O outro incêndio ocorreu às 5h, numa casa de madeira, de propriedade de Revelino Perin. O pai de Revelino, Arlindo Perin, que mora a 30 metros da casa incendiada, disse que o local estava abandonado havia sete anos. Perin afirmou que quando acordou com o barulho o fogo tinha se alastrado. Ele disse que não tem suspeita.
Os bombeiros fizeram um levantamento para identificar a causa do fogo e o prejuízo. Segundo o cabo Edenilson Maciel, o fogo não começou de forma natural, pois não havia energia elétrica nos dois locais, nem gás e moradores. Ele acredita que foi provocado, provavelmente, com uso de gasolina ou álcool.
O cacique de Toldo Chimbangue, Idalino Fernandes, disse que se surpreendeu com os incêndios. Ele afirmou que os índios estão brigando na Justiça para conseguir dobrar a área de 970 hectares, mas que não iriam destruir uma coisa que pode ser deles. O cacique alertou que não vai aceitar tentativas de jogar a culpa no povo indígena. Ele considerou estranhos os incêndios e não descartou "sacanagem" de uns agricultores contra outros. Idalino Fernandes espera que a situação seja esclarecida para evitar que ocorra um conflito mais sério.
Dois incêndios em menos de duas horas, na madrugada de ontem, em Sede Trentin, interior de Chapecó, deixaram tenso o clima numa área reivindicada por índios Kaingang, da terra indígena de Toldo Chimbangue.
O primeiro incêndio ocorreu às 3h num depósito na propriedade de Vitório Pecini. Dentro do local havia equipamentos e lonas de aviário. A mulher de Vitório, Miraci Pecini, disse que tão logo notaram o incêndio ouviram um tiro. Ela não viu ninguém, mas ressaltou que houve a represália de indígenas que teriam ameaçado seu marido. O caso foi registrado na polícia.
O outro incêndio ocorreu às 5h, numa casa de madeira, de propriedade de Revelino Perin. O pai de Revelino, Arlindo Perin, que mora a 30 metros da casa incendiada, disse que o local estava abandonado havia sete anos. Perin afirmou que quando acordou com o barulho o fogo tinha se alastrado. Ele disse que não tem suspeita.
Os bombeiros fizeram um levantamento para identificar a causa do fogo e o prejuízo. Segundo o cabo Edenilson Maciel, o fogo não começou de forma natural, pois não havia energia elétrica nos dois locais, nem gás e moradores. Ele acredita que foi provocado, provavelmente, com uso de gasolina ou álcool.
O cacique de Toldo Chimbangue, Idalino Fernandes, disse que se surpreendeu com os incêndios. Ele afirmou que os índios estão brigando na Justiça para conseguir dobrar a área de 970 hectares, mas que não iriam destruir uma coisa que pode ser deles. O cacique alertou que não vai aceitar tentativas de jogar a culpa no povo indígena. Ele considerou estranhos os incêndios e não descartou "sacanagem" de uns agricultores contra outros. Idalino Fernandes espera que a situação seja esclarecida para evitar que ocorra um conflito mais sério.
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