De Pueblos Indígenas en Brasil
Noticias
Índios bloqueiam três usinas hidrelétricas em Mato Grosso
11/12/2007
Fonte: FSP, Brasil, p. A9
Índios bloqueiam três usinas hidrelétricas em Mato Grosso
Rodrigo Vargas
Da agência Folha, em Cuiabá
Índios da etnia Enawanê-Nawê bloqueiam há cinco dias a estrada de acesso às obras de três pequenas centrais hidrelétricas em construção no rio Juruena, em Sapezal (480 km de Cuiabá). Cerca de 350 funcionários estão impedidos de sair.
Representantes da Funai, do Ministério Público Federal e da Sema (Secretaria Estadual de Meio Ambiente) devem chegar hoje ao local para negociar a liberação dos funcionários.
Os índios querem a realização de mais estudos de impacto ambiental e defendem nova proposta de compensação às cinco etnias que serão atingidas com as obras. Elas integram um complexo de dez usinas que serão erguidas em seqüência nos próximos anos.
Cinco delas, incluindo as três que são alvo do protesto, pertencem à Juruena Participações S.A. -que reúne a Linear Participação e Incorporações e MCA Energia e Barragens. As outras estão em fase de licenciamento ambiental e serão construídas pela Maggi Energia, do governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR).
Segundo o superintendente de Infra-Estrutura da Sema, Salatiel Araújo, todo o processo vem seguindo a legislação ambiental. "Os estudos atestam que o impacto será muito pequeno, para o ambiente e para os índios."
Os enawenê-nawês se alimentam exclusivamente de peixes da bacia do rio Juruena. Eles temem que as obras afetem os cardumes.
A Folha falou com a Juruena Participações, que apenas forneceu o telefone de Rômulo Vandoni, assessor para assuntos indígenas do governo Maggi. "Acho que a situação será resolvida amanhã [hoje]", disse ele.
FSP, 11/12/2007, Brasil, p. A9
Rodrigo Vargas
Da agência Folha, em Cuiabá
Índios da etnia Enawanê-Nawê bloqueiam há cinco dias a estrada de acesso às obras de três pequenas centrais hidrelétricas em construção no rio Juruena, em Sapezal (480 km de Cuiabá). Cerca de 350 funcionários estão impedidos de sair.
Representantes da Funai, do Ministério Público Federal e da Sema (Secretaria Estadual de Meio Ambiente) devem chegar hoje ao local para negociar a liberação dos funcionários.
Os índios querem a realização de mais estudos de impacto ambiental e defendem nova proposta de compensação às cinco etnias que serão atingidas com as obras. Elas integram um complexo de dez usinas que serão erguidas em seqüência nos próximos anos.
Cinco delas, incluindo as três que são alvo do protesto, pertencem à Juruena Participações S.A. -que reúne a Linear Participação e Incorporações e MCA Energia e Barragens. As outras estão em fase de licenciamento ambiental e serão construídas pela Maggi Energia, do governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR).
Segundo o superintendente de Infra-Estrutura da Sema, Salatiel Araújo, todo o processo vem seguindo a legislação ambiental. "Os estudos atestam que o impacto será muito pequeno, para o ambiente e para os índios."
Os enawenê-nawês se alimentam exclusivamente de peixes da bacia do rio Juruena. Eles temem que as obras afetem os cardumes.
A Folha falou com a Juruena Participações, que apenas forneceu o telefone de Rômulo Vandoni, assessor para assuntos indígenas do governo Maggi. "Acho que a situação será resolvida amanhã [hoje]", disse ele.
FSP, 11/12/2007, Brasil, p. A9
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.