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Dicionário atende comunidade indígena
06/08/2002
Fonte: Correio do Estado-Campo Grande-MS
A pequena comunidade de índios guatós em Mato Grosso do Sul vai ser a primeira a ter o seu idioma traduzido para a língua portuguesa. A Secretaria Estadual de Educação lança no dia 21 de agosto, no Centro Cultural José Octávio Guizzo, em Campo Grande, o primeiro dicionário em língua indígena editado no Estado, o Pequeno Dicionário da Língua Guató, com 31 páginas.
Os guatós, conhecidos como os índios canoeiros do Pantanal, não passam de 150 pessoas isoladas numa ilha no município de Corumbá. Os anciões da aldeia ajudaram a elaborar o dicionário, que depois foi corrigido pelos profissionais da SED. O grupo de estudo demorou quase um ano para concluir o projeto.
De acordo com a superintendente de Políticas de Educação, Bartolina Ramalho Catanante, serão impressos 300 exemplares, sendo que, destes, 200 vão ficar com a comunidade e os outros 100 serão distribuídos entre bibliotecas e estudiosos sobre a história indígena.
Essa etnia foi escolhida porque, além de ser pequena e um dia ter sido considerada extinta, a nova geração está perdendo o conhecimento do idioma nativo. Com o dicionário pretende-se incluir o idioma na educação formal. O projeto de criação do dicionário foi conseguido através de parceria com o Ministério da Educação. Os 300 exemplares custaram R$ 3 mil.
A superintendente salienta que o próximo objetivo é criar um CD com a pronúncia das palavras contidas no dicionário. Ela lembra que outras etnias também necessitam de um projeto semelhante, porém não há data para início de novas produções. O que deve acontecer em breve é a reedição do livro que conta a história do povo guarani no Estado.
Além do Pequeno Dicionário da Língua Guató, a SED também lança no dia 21 de agosto o livro "educação escolar indígena em Mato Grosso do Sul", de autoria do historiador Paulo Cabral. Esta produção mostra a situação atual da educação em cada aldeia de Mato Grosso do Sul. (JR)
Os guatós, conhecidos como os índios canoeiros do Pantanal, não passam de 150 pessoas isoladas numa ilha no município de Corumbá. Os anciões da aldeia ajudaram a elaborar o dicionário, que depois foi corrigido pelos profissionais da SED. O grupo de estudo demorou quase um ano para concluir o projeto.
De acordo com a superintendente de Políticas de Educação, Bartolina Ramalho Catanante, serão impressos 300 exemplares, sendo que, destes, 200 vão ficar com a comunidade e os outros 100 serão distribuídos entre bibliotecas e estudiosos sobre a história indígena.
Essa etnia foi escolhida porque, além de ser pequena e um dia ter sido considerada extinta, a nova geração está perdendo o conhecimento do idioma nativo. Com o dicionário pretende-se incluir o idioma na educação formal. O projeto de criação do dicionário foi conseguido através de parceria com o Ministério da Educação. Os 300 exemplares custaram R$ 3 mil.
A superintendente salienta que o próximo objetivo é criar um CD com a pronúncia das palavras contidas no dicionário. Ela lembra que outras etnias também necessitam de um projeto semelhante, porém não há data para início de novas produções. O que deve acontecer em breve é a reedição do livro que conta a história do povo guarani no Estado.
Além do Pequeno Dicionário da Língua Guató, a SED também lança no dia 21 de agosto o livro "educação escolar indígena em Mato Grosso do Sul", de autoria do historiador Paulo Cabral. Esta produção mostra a situação atual da educação em cada aldeia de Mato Grosso do Sul. (JR)
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