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PF quer enquadrar Quartiero por crime ambiental para retirá-lo da reserva
01/04/2008
Fonte: Folha de Boa Vista
O jornal O Globo publicou em sua edição de hoje que a prisão de Quartiero antecipou o início da operação Upatakon 3, prevista para começar dia 10 de abril.
A ação para retirada dos não índios da reserva estava programada há cerca de três anos, desde que o presidente Lula assinou o decreto que homologou a demarcação da terra indígena, em abril de 2005. Desde a semana passada, dezenas de agentes federais foram para Boa Vista e fizeram incursões na reserva, para analisar a área e preparar a ação.
Quartiero é o grande alvo. Para retirá-lo da terra, os coordenadores da operação decidiram que vão enquadrá-lo por crime ambiental. Ele seria acusado de nas suas fazendas, desmatar terra ilegalmente, desviar curso de rio e destruir mata ciliar.
"Será mais fácil pegá-lo por crime ambiental do que por invasão de terra indígena, que pode ser contestado na Justiça", disse ontem um integrantes do grupo que coordena a operação e prefere não ser identificado.
A Operação Upatakon deverá contar com um contingente de 250 agentes da Polícia Federal e cerca de cem policiais da Força Nacional de Segurança. Desta vez, a PF não pediu o apoio do Exército. Ano passado, estava prevista uma operação semelhante.
Os militares foram chamados a participar, mas se recusaram, por defenderem a presença dos rizicultores naquela região de fronteira. O documento com detalhes da operação enviado pela PF ao Ministério da Defesa vazou e foi entregue a parlamentares de Roraima contrários à demarcação.
A ação para retirada dos não índios da reserva estava programada há cerca de três anos, desde que o presidente Lula assinou o decreto que homologou a demarcação da terra indígena, em abril de 2005. Desde a semana passada, dezenas de agentes federais foram para Boa Vista e fizeram incursões na reserva, para analisar a área e preparar a ação.
Quartiero é o grande alvo. Para retirá-lo da terra, os coordenadores da operação decidiram que vão enquadrá-lo por crime ambiental. Ele seria acusado de nas suas fazendas, desmatar terra ilegalmente, desviar curso de rio e destruir mata ciliar.
"Será mais fácil pegá-lo por crime ambiental do que por invasão de terra indígena, que pode ser contestado na Justiça", disse ontem um integrantes do grupo que coordena a operação e prefere não ser identificado.
A Operação Upatakon deverá contar com um contingente de 250 agentes da Polícia Federal e cerca de cem policiais da Força Nacional de Segurança. Desta vez, a PF não pediu o apoio do Exército. Ano passado, estava prevista uma operação semelhante.
Os militares foram chamados a participar, mas se recusaram, por defenderem a presença dos rizicultores naquela região de fronteira. O documento com detalhes da operação enviado pela PF ao Ministério da Defesa vazou e foi entregue a parlamentares de Roraima contrários à demarcação.
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