De Pueblos Indígenas en Brasil
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Mineiro é preso em garimpo clandestino de diamantes
31/03/2008
Fonte: Uai - Estado de Minas
Operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) para apreensão de diamantes extraídos ilicitamente da Reserva Roosevelt, dos índios cintas-largas, em Rondônia, prende mais um suspeito em Minas. Em cumprimento a mandado da Justiça Federal daquele estado, agentes da Coordenadoria de Operações Especiais de Fronteira acabaram com o comércio clandestino de Giovane Campos Rêgo, de 32 anos. O mineiro de Patos de Minas, detido com 30 pedras em
estado bruto e sem documentação, é sobrinho de Gilmar e Geraldo Campos, conhecidos na cidade como
os reis do diamante.
Segundo o delegado Rodrigo Carvalho, que fez o flagrante, Giovane mora em Pimenta Bueno (RO) há mais de seis meses. Ele é uma espécie de intermediário no tráfico das pedras. "Esses recolhedores mantêm contato com os garimpeiros e as compram muito barato. Quando conseguem um lote significativo, negociam com estrangeiros", afirma. O acusado responde por crime de receptação qualificada, porque adquiriu diamantes de pessoas que não têm autorização do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) para extraí-los, muito menos em área da União, no caso a reserva indígena.
O policial disse que, em seu depoimento, Giovane procurou ao máximo se desvincular de Geraldo e Gilmar, para protegê-los ou a si próprio. "Mas não descartamos a hipótese de ele vender para os parentes", afirmou. Ele acrescenta que o advogado do acusado já está providenciando habeas corpus e não há como a PF requerer sua prisão preventiva. "Da última vez, o juiz fixou a fiança em R$ 70 mil e o receptador responde pelo crime em liberdade", lembra.
No cenário do comércio ilegal de diamantes em Rondônia, Giovane é classificado pelo delegado como "peixe pequeno". "Há muito mais gente, muito estrangeiro e muita falcatrua nesse universo de irregularidades", reforça. A maior dificuldade da PF para coibir a saída das pedras é o tamanho da reserva - maior que Sergipe, com mais de 300 quilômetros de fronteira - e o número reduzido de agentes.
estado bruto e sem documentação, é sobrinho de Gilmar e Geraldo Campos, conhecidos na cidade como
os reis do diamante.
Segundo o delegado Rodrigo Carvalho, que fez o flagrante, Giovane mora em Pimenta Bueno (RO) há mais de seis meses. Ele é uma espécie de intermediário no tráfico das pedras. "Esses recolhedores mantêm contato com os garimpeiros e as compram muito barato. Quando conseguem um lote significativo, negociam com estrangeiros", afirma. O acusado responde por crime de receptação qualificada, porque adquiriu diamantes de pessoas que não têm autorização do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) para extraí-los, muito menos em área da União, no caso a reserva indígena.
O policial disse que, em seu depoimento, Giovane procurou ao máximo se desvincular de Geraldo e Gilmar, para protegê-los ou a si próprio. "Mas não descartamos a hipótese de ele vender para os parentes", afirmou. Ele acrescenta que o advogado do acusado já está providenciando habeas corpus e não há como a PF requerer sua prisão preventiva. "Da última vez, o juiz fixou a fiança em R$ 70 mil e o receptador responde pelo crime em liberdade", lembra.
No cenário do comércio ilegal de diamantes em Rondônia, Giovane é classificado pelo delegado como "peixe pequeno". "Há muito mais gente, muito estrangeiro e muita falcatrua nesse universo de irregularidades", reforça. A maior dificuldade da PF para coibir a saída das pedras é o tamanho da reserva - maior que Sergipe, com mais de 300 quilômetros de fronteira - e o número reduzido de agentes.
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